Atlético Paranaense 1 x 2 Fluminense – Arena da baixada,
Curitiba (PR)
Fred volta a decidir, marca nos acréscimos e comanda vitória
do Fluminense sobre o Atlético Paranaense na Arena da Baixada.
Empolgado pelo apoio da não menos empolgada torcida, o
Atlético Paranaense se aproveitou do excesso de chutões e de buracos tricolores
para dominar a primeira etapa em posse de bola, chances reais de gols e
controle do meio-campo. O franzino Marcos Guilherme e o nada franzino Walter
deram um baita trabalho a Diego Cavalieri. Foi somente após o intervalo que o
Fluminense esboçou uma tomada de iniciativa. E o resultado não tardou a
aparecer: aos 7, Fred encontrou o “em chamas” Gustavo Scarpa, que concluiu com
precisão para fazer um a zero.
Sem alternativas, o Furacão se lançou ao ataque, acuou o Fluminense
e chegou ao empate com Sidcley, aos 23, após cruzamento açucarado de Walter.
Walter saiu contundido logo depois, mas o ritmo paranaense não diminuiu e o gol
da virada parecia maduro por volta dos 30 minutos. Apenas parecia... De tanto
buscar a vitória, o Atlético se abriu mais do que poderia e deixou espaços para
uma rápida trama, já nos acréscimos, terminar com Fred, de peixinho, garantindo
o triunfo tricolor.
Há pouco mais de um ano a Seleção sofria sua mais vergonhosa
derrota. O pífio desempenho no dia dos sete gols germânicos e as decadentes
atuações em todo Mundial fizeram de Fred o jogador mais detonado pelo fracasso
canarinho. Naquele momento, seria desaconselhável apostar uma unha roída no seu
ressurgimento. Porém, se alguém aproveitou a chinelada alemã para crescer, este
alguém é o capitão tricolor. Desde então, neste último giro da Terra ao redor
do Sol, Fred se sagrou artilheiro do Brasileiro de 2014, do Carioca de 2015 e
tem jogado uma barbaridade neste primeiro terço de campeonato.
Comandante como jamais fora, afiado tecnicamente, seguro
fisicamente e inteligente taticamente, Fred é, hoje, o mais confiante e decisivo
centroavante brasileiro. Dunga, mais do que ninguém, sabe como é ser
crucificado após uma Copa do Mundo e como é possível dar a volta por cima. Fred
já faz por merecer a sua segunda chance.
Atlético Paranaense: Weverton; Eduardo, Vilches, Kadu e
Natanael; Otávio e Jádson; Marcos Guilherme (Edigar Junio) (Sidcley), Ytalo e
Nikão; Walter (Cléo). Técnico: Milton Mendes.
Fluminense: Diego Cavalieri; Wellington Silva (Renato), Gum,
Antônio Carlos e Giovanni; Edson, Rafinha (Marlon), Gerson (Lucas Gomes) e
Gustavo Scarpa; Marcos Junior e Fred. Técnico: Enderson Moreira.
O Sobrenatural de Almeida ajudou mais uma vez o Fluminense! O time tomou a pressão do Furacão e Fred mais uma vez decidiu.
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