Goiás 0 x 1 Flamengo – Serra Dourada, Goiás (GO)
Marcelo Cirino marca na única chance rubro-negra criada em
todo o jogo e Flamengo vence o Goiás no Serra Dourada.
O primeiro tempo do Flamengo foi horrendo, com um chutão para
frente seguido de outro. Nos 30 minutos iniciais, estas bicudas para onde o
nariz apontava serviram, pelo menos, para afastar o Goiás da meta rubro-negra.
Porém, nos últimos 15 minutos antes do intervalo, os goianos, muito mais
conscientes em campo, conseguiram impor um ritmo forte e começaram a criar
chances de gols em profusão. Bruno Henrique, Diogo, Felipe Menezes e Murilo,
nesta ordem, levaram muito perigo, e só não foram às redes pois o jovem goleiro
César estava em jornada esplêndida.
Dentre os tantos problemas rubro-negros na primeira etapa,
dois ficaram mais evidentes. O primeiro foi que o lateral-direito Ayrton estava
tão perdido na marcação que em diversos momentos sequer aparecia no
enquadramento televisivo diante de um ataque goiano. O segundo, e mais crítico,
foi que o setor meio-campo se mostrava incapaz de trocar um punhado de passes e
de proteger a tecnicamente pífia dupla de zaga. Diante de tal cenário, coube a
Cristóvão Borges mudar nomes e esquema em busca de uma melhora qualquer que fosse.
Pará substituiu, e bem, o Ayrton na lateral. Alan Patrick
entrou no lugar de Canteros e, mais adiantado, encorpou levemente o ataque.
Everton, antes aberto pela esquerda, recuou, enquanto Marcelo Cirino, antes
aberto pela direita, encostou no Guerrero para formar uma dupla. As alterações
foram suficientes para que o Flamengo, tirasse o Goiás de seu campo, diminuísse
o número de bolas rifadas e, aos 26, construísse sua única trama ofensiva: pela
meiúca, Alan Patrick encontrou Guerrero que, de forma suave, rolou para Cirino
sacudir o filó.
Com pouco mais de 20 minutos por jogar, o Flamengo não fez
mais do que tentar segurar a vitória com unhas, dentes e pontapés na redonda.
Diante desta postura rubro-negra acuada, o Goiás partiu para o abafa e chegou a
acertar a trave com Liniker, aos 44. Muitos vão dizer que o Goiás, pelo maior
número de oportunidades de gols, merecia a vitória. Porém, nunca é demais
lembrar, a justiça no futebol é a justiça dos gols.
Goiás: Renan; Gimenez, Fred, Felipe Macedo e Diogo; Rodrigo e
Patrick (Liniker); Bruno Henrique (Carlos Eduardo), Felipe Menezes e David;
Murilo (Lucas Coelho). Técnico: Julinho Camargo.
Flamengo: César; Ayrton (Pará), Marcelo, César Martins e
Jorge; Cáceres, Canteros (Alan Patrick) e Márcio Araújo; Marcelo Cirino
(Gabriel), Everton e Guerrero. Técnico: Cristóvão Borges.
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