Ceará 2 X 2 Botafogo
Atlético-MG 4 X 1 Flamengo
Santos 0 X 0 Grêmio
Corinthians 1 X 0 Cruzeiro
Fluminense 1 X 1 Goiás
Internacional 2 X 3 Avaí
Guarani 1 X 1 Vitória
Atlético-GO 3 X 0 Palmeiras
Vasco 1 X 1 São Paulo
Atlético-PR 2 X 1 Prudente
Fluminense 1 x 1 Goiás – Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)
Nem mesmo o excelente público de mais de 35 mil torcedores, fato raríssimo quando falamos de Engenhão, e as voltas de Fred e Deco foram capazes de recolocar o Fluminense na liderança do Brasileirão. Em uma jornada muito pouco inspirada, o máximo que o Flu conseguiu foi empatar com o esforçado e organizado, porém praticamente rebaixado, Goiás.
Decidido a escalar Fred e Deco desde o início da partida, Muricy Ramalho armou o Fluminense em um 4-4-2 quase clássico. Mariano, Leandro Euzébio, André Luís e Carlinhos formavam o quarteto defensivo que era protegido por Valencia e Fernando Bob, a dupla de volantes. Completando o setor de meio-campo, Conca e Deco eram os organizadores e responsáveis por municiar a dupla de ataque formada por Fred e Tartá. “Por que 4-4-2 quase clássico?” – o amigo deve estar matutando. Porque na verdade o Tartá foi muito mais um meia aberto pela esquerda do que um parceiro de ataque do Fred, o que descaracteriza o famoso 4-4-2 com dois volantes, dois meias e dois atacantes. Pelo lado do Goiás, o treinador Arthur Neto lançou a equipe em um 4-3-2-1, com a linha defensiva composta por Douglas, Ernando, Marcão e Wellington Saci sendo resguardada pelo tripé de volantes Amaral, Carlos Alberto e Valmir Lucas. Vale ressatar que enquanto Amaral e Carlos Alberto ficaram com a missão – duríssima! – de anular o Conca e o Deco, o outro volante, Valmir Lucas, constantemente realizou a função de um terceiro zagueiro. Ofensivamente o Esmeraldino se postou com Marcelo Costa como organizador, Jones Carioca aberto pela direta e Rafael Moura fazendo o papel de referência.
Com a bola rolando, a 1ª etapa foi completamente diferente do que o torcedor tricolor imaginava. Quando o Fluminense conseguiu construir algo próximo de uma trama ofensiva – um chute longo do Deco – aos 23 minutos, o Goiás tinha uma atuação impecável e já havia inaugurado o placar em cruzamento de Jones e cabeçada de Rafael Moura, aos 19 minutos. Amigos, não seria nenhum exagero dizer que, se estivesse presente no Engenhão, o treinador multicampeão José Mourinho teria aplaudido de pé o 1º tempo do Goiás, tamanha a organização tática e eficiência defensiva dos esmeraldinos. Lembram da dura missão de anular o Conca e o Deco que fora delegada a dupla Carlos Alberto e Amaral? Pois bem, eles foram perfeitos e os armadores do Flu não andaram em campo. Valmir Lucas foi impecável na sua função dupla, ora se comportando como volante no combate ao Tartá, ora se comportando como zagueiro. A atuação defensiva dos goianos só não foi nota 10 por uma bobeada, aos 39 minutos, que quase permitiu ao Conca sacudir o filó, porém o goleirão Harley estava lá para salvar sua equipe.
O jogo foi para o intervalo com a vantagem do Goiás e Muricy Ramalho precisaria modificar sua equipe, pois se repetisse na 2ª etapa o futebol dos primeiros 45 minutos o Fluminense certamente sairia de campo derrotado. Sendo assim, Tartá e Deco cederam seus lugares para Washington e Diguinho, com o objetivo de, segundo Muricy, liberar Mariano e Carlinhos. Reforçando essa opção de aumentar o voume dos ataques pelos flancos, o treinador tricolor recuou o volante Valencia para a função de zagueiro, colocando sua equipe no 3-5-2. E foram necessários menos de 10 minutos para a evolução do Flu nos ataques laterais ser observada, pois nada menos do que três chances de gols foram criadas nesse intervalo, duas iniciadas pelo Mariano e outra pelo Carlinhos. O Goiás continuava bem postado defensivamente, com grande destaque para o zagueiro Marcão, porém o fato de a equipe ter abdicado completamente do ataque e de o Fluminense estar mais impetuoso fazia com que o empate tricolor parecesse cada vez mais perto. Até os 30 minutos da etapa final o jogo foi um verdadeiro ataque x defesa, com o Flu postado integralmente no campo de ataque. Em diversos momentos, porém, o Tricolor se precipitou, como, por exemplo, nos numerosos cruzamentos realizados pelo zagueiro Leandro Euzébio que, não sei o porquê, era constantemente acionando no flanco direito. Depois de levar perigo ao goleiro Harley em chute longo do Conca, tabelinha entre Fred e Washington e cruzamento do Mariano finalizado pelo Fred, o Fluminense finalmente chegou ao empate aos 38 minutos. Após Rodriguinho ser derrubado na área pelo zagueiro Ernando, que fazia boa partida antes de cometer esta falta, Conca cobrou o pênalti com força, empatou o escore e deu números finais ao duelo, já que o goiano Felipe isolou a chance da vitória aos 46 minutos.
Esse empate traz para o Fluminense mais pontos negativos do que o fato de não ser mais líder – o Corinthians assumiu a ponta com um ponto de vantagem. Nove em cada dez torcedores apostavam todas as fichas nos retornos de Deco e Fred. Em conversas com diferentes amigos tricolores, desde jovens que ainda não podem ingerir bebida alcoólica até idosos que já entram no onibus sem pagar passagem, todos confiavam cegamente em uma grande volta desses dois craques. Portanto, amigos, creio que as ruins atuações de Deco e Fred causam mais danos ao Fluminense do que o empate em si.
Atlético-MG 4 X 1 Flamengo
Santos 0 X 0 Grêmio
Corinthians 1 X 0 Cruzeiro
Fluminense 1 X 1 Goiás
Internacional 2 X 3 Avaí
Guarani 1 X 1 Vitória
Atlético-GO 3 X 0 Palmeiras
Vasco 1 X 1 São Paulo
Atlético-PR 2 X 1 Prudente
Fluminense 1 x 1 Goiás – Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)
Nem mesmo o excelente público de mais de 35 mil torcedores, fato raríssimo quando falamos de Engenhão, e as voltas de Fred e Deco foram capazes de recolocar o Fluminense na liderança do Brasileirão. Em uma jornada muito pouco inspirada, o máximo que o Flu conseguiu foi empatar com o esforçado e organizado, porém praticamente rebaixado, Goiás.
Decidido a escalar Fred e Deco desde o início da partida, Muricy Ramalho armou o Fluminense em um 4-4-2 quase clássico. Mariano, Leandro Euzébio, André Luís e Carlinhos formavam o quarteto defensivo que era protegido por Valencia e Fernando Bob, a dupla de volantes. Completando o setor de meio-campo, Conca e Deco eram os organizadores e responsáveis por municiar a dupla de ataque formada por Fred e Tartá. “Por que 4-4-2 quase clássico?” – o amigo deve estar matutando. Porque na verdade o Tartá foi muito mais um meia aberto pela esquerda do que um parceiro de ataque do Fred, o que descaracteriza o famoso 4-4-2 com dois volantes, dois meias e dois atacantes. Pelo lado do Goiás, o treinador Arthur Neto lançou a equipe em um 4-3-2-1, com a linha defensiva composta por Douglas, Ernando, Marcão e Wellington Saci sendo resguardada pelo tripé de volantes Amaral, Carlos Alberto e Valmir Lucas. Vale ressatar que enquanto Amaral e Carlos Alberto ficaram com a missão – duríssima! – de anular o Conca e o Deco, o outro volante, Valmir Lucas, constantemente realizou a função de um terceiro zagueiro. Ofensivamente o Esmeraldino se postou com Marcelo Costa como organizador, Jones Carioca aberto pela direta e Rafael Moura fazendo o papel de referência.
Com a bola rolando, a 1ª etapa foi completamente diferente do que o torcedor tricolor imaginava. Quando o Fluminense conseguiu construir algo próximo de uma trama ofensiva – um chute longo do Deco – aos 23 minutos, o Goiás tinha uma atuação impecável e já havia inaugurado o placar em cruzamento de Jones e cabeçada de Rafael Moura, aos 19 minutos. Amigos, não seria nenhum exagero dizer que, se estivesse presente no Engenhão, o treinador multicampeão José Mourinho teria aplaudido de pé o 1º tempo do Goiás, tamanha a organização tática e eficiência defensiva dos esmeraldinos. Lembram da dura missão de anular o Conca e o Deco que fora delegada a dupla Carlos Alberto e Amaral? Pois bem, eles foram perfeitos e os armadores do Flu não andaram em campo. Valmir Lucas foi impecável na sua função dupla, ora se comportando como volante no combate ao Tartá, ora se comportando como zagueiro. A atuação defensiva dos goianos só não foi nota 10 por uma bobeada, aos 39 minutos, que quase permitiu ao Conca sacudir o filó, porém o goleirão Harley estava lá para salvar sua equipe.
O jogo foi para o intervalo com a vantagem do Goiás e Muricy Ramalho precisaria modificar sua equipe, pois se repetisse na 2ª etapa o futebol dos primeiros 45 minutos o Fluminense certamente sairia de campo derrotado. Sendo assim, Tartá e Deco cederam seus lugares para Washington e Diguinho, com o objetivo de, segundo Muricy, liberar Mariano e Carlinhos. Reforçando essa opção de aumentar o voume dos ataques pelos flancos, o treinador tricolor recuou o volante Valencia para a função de zagueiro, colocando sua equipe no 3-5-2. E foram necessários menos de 10 minutos para a evolução do Flu nos ataques laterais ser observada, pois nada menos do que três chances de gols foram criadas nesse intervalo, duas iniciadas pelo Mariano e outra pelo Carlinhos. O Goiás continuava bem postado defensivamente, com grande destaque para o zagueiro Marcão, porém o fato de a equipe ter abdicado completamente do ataque e de o Fluminense estar mais impetuoso fazia com que o empate tricolor parecesse cada vez mais perto. Até os 30 minutos da etapa final o jogo foi um verdadeiro ataque x defesa, com o Flu postado integralmente no campo de ataque. Em diversos momentos, porém, o Tricolor se precipitou, como, por exemplo, nos numerosos cruzamentos realizados pelo zagueiro Leandro Euzébio que, não sei o porquê, era constantemente acionando no flanco direito. Depois de levar perigo ao goleiro Harley em chute longo do Conca, tabelinha entre Fred e Washington e cruzamento do Mariano finalizado pelo Fred, o Fluminense finalmente chegou ao empate aos 38 minutos. Após Rodriguinho ser derrubado na área pelo zagueiro Ernando, que fazia boa partida antes de cometer esta falta, Conca cobrou o pênalti com força, empatou o escore e deu números finais ao duelo, já que o goiano Felipe isolou a chance da vitória aos 46 minutos.
Esse empate traz para o Fluminense mais pontos negativos do que o fato de não ser mais líder – o Corinthians assumiu a ponta com um ponto de vantagem. Nove em cada dez torcedores apostavam todas as fichas nos retornos de Deco e Fred. Em conversas com diferentes amigos tricolores, desde jovens que ainda não podem ingerir bebida alcoólica até idosos que já entram no onibus sem pagar passagem, todos confiavam cegamente em uma grande volta desses dois craques. Portanto, amigos, creio que as ruins atuações de Deco e Fred causam mais danos ao Fluminense do que o empate em si.
Olá pessoal do Futebola RJ
ResponderExcluirSomos do Blog Interpiada e achamos seu blog muito interessante, e queremos fazer uma parceria, através de uma troca de links. Será que pode rolar?
Esperamos resposta através de um comentário no blog ou através do nosso e-mail que é o: interpiada@gmail.com
Abraços,
Equipe Blog Interpiada
http://www.interpiada.blogspot.com/