quarta-feira, 10 de novembro de 2010

PREMIER LEAGUE 2010/2011 - 12ª RODADA



RESULTADOS

Stoke City 3 - 2 Birmingham
Tottenham 1 - 1 Sunderland
Aston Villa 3 - 2 Blackpool
Chelsea 1 - 0 Fulham
Newcastle 1 - 2 Blackburn
West Ham 2 - 2 West Bromwich
Wigan 1 - 1 Liverpool
Wolverhampton 0 - 2 Arsenal
Everton 1 - 1 Bolton
Manchester City 0 - 0 Manchester United

ARTILHEIROS

7 gols
Carlos Tévez (Manchester City)
Florent Malouda (Chelsea)
Kevin Nolan (Newcastle)
Andy Carrol (Newcastle)

6 gols
Dimitar Berbatov (Manchester United)
Didier Drogba (Chelsea)
Darren Bent (Sunderland)

COMENTÁRIOS

Manchester City 0 x 0 Manchester United – City of Manchester Stadium, Manchester

Apesar da enorme expectativa que pairava sobre o Clássico da Cidade de Manchester o duelo foi de baixíssimo nível técnico e vazio em tramas ofensivas de qualidade. O placar final só foi 0 x 0 porque é impossível algo menor no futebol. Muitos são os motivos que justificam a vitória da transpiração e da destruição sobre a inspiração e a criação no Clássico. O primeiro deles foi a escassez de jogadores que possuem a qualidade técnica como ponto forte. Exceção feita à Tévez e David Silva, pelo lado de City, e Nani, pelo lado do United, todos os outros em campo mais suavam do que pensavam. E mais! Os três privilegiados tecnicamente citados estiveram em péssima jornada. Para se ter uma melhor idéia da ausência de talentos, ambas as equipes estavam escaladas no 4-5-1, com dois volantes e três meias atrás, sendo que na equipe azul o meia ofensivo centralizado era o Yayá Touré e na vermelha era o Fletcher, ou seja, dois volantes foram escalados como cérebros de suas equipes. Só podia dar no que deu. Outro fator relevante para a péssima qualidade ofensiva do clássico foi a falta de ousadia de ambos os treinadores. Nenhuma das seis substituições realizadas modificou o esquema tático das equipes. Os símbolos da covardia de Roberto Mancini e Alex Fergusson foram as trocas dos atacantes Berbatov e Tévez pelos também atacantes Hernández e Adebayor, sendo que a troca no City ocorreu aos 48 minutos da 2ª etapa. Para não dizer que o Clássico só teve pontos negativos, aqui vai um elogio: as duplas de zaga das duas equipes estiveram impecáveis. Kolo Touré e Kompany, no City, e Ferdinand e Vidic, no United, mostraram enorme solidez defensiva. As oportunidades de gols que foram criadas? No 1º tempo apenas uma tabelinha entre o Park e o Evra, finalizada pelo francês, e uma cobrança de falta do Tévez, enquanto na etapa final um fraco voleio do Berbatov e um arremate do Zabaleta. Duas míseras chances para cada equipe. Final do jogo, um empate ruim para as duas equipes, que vêem o Chelsea disparar na liderança. Contudo, pior para o City, que jogava em casa e sonha em se tornar o principal time da cidade.

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