quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

COPA LIBERTADORES 2012 - 1ª FASE - FLAMENGO X REAL POTOSÍ

Flamengo 2 x 0 Real Potosí (BOL) – Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)

Cheio de vontade e com lances ofensivos de alto nível, principalmente no 1º tempo, o Flamengo venceu o Real Potosí e se garantiu na fase de grupos da Libertadores.

O Flamengo adentrou o gramado do Engenhão para o jogo que determinaria boa parte de seu ano com o treinador Luxemburgo a quilômetros de estar em uma situação confortável e organizado no 4-3-1-2 com: Felipe; Léo Moura, Welington, David Braz e Junior César; Luiz Antônio, Willians e Renato; Bottinelli; Ronaldinho e Deivid. Sem a altitude como 12º jogador e com o claro intuito de aproveitar a vantagem do empate, o Real Potosí foi para o duelo esquematizado pelo Victor Zwenger no 4-5-1 com: Lapczyk; Jiménez, Alarcón, Centurión e Rivero; Yecerotte, Ortiz, Sejas, Ovando e Michelena; Brittes.

Se fossemos dar um nome, um título, para a atuação do Flamengo na 1ª etapa este seria “Há muito tempo não se via”. Há muito tempo não se via um Léo Moura tão incisivo e veloz, um Renato com o pé esquerdo tão calibrado, um Bottinelli tão participativo e com lances decisivos e um Ronaldinho tão malabarista e vivo no jogo. Chutes de curta e longa distâncias, fortes e colocados, rasteiros e pelo alto... Durante os primeiros 45 minutos, o Flamengo criou tudo quanto é tipo de jogada ofensiva – foram nada menos do que 10 oportunidades de balançar as redes. No entanto, a pelota só resolveu cumprimentar o barbante aos 40 minutos, quando Ronaldinho cobrou falta e Léo Moura, de moicano, completou pro fundo do gol.

Seria improvável, ainda mais no início da temporada e na noite quente que se apresentava, o Flamengo manter a mesma potência ofensiva após o intervalo. Por isso, e pela falta de gente e poder do ataque do Potosí, os 15 minutos iniciais do 2º tempo transcorreram em banho maria. Até que o Mengo resolveu mostrar que ainda tinha bala na agulha e voltou levar perigo ao goleiro Lapczyk e as entradas de Pool e Tudor, no Potosí, deixaram os bolivianos mais assanhados. Susto mesmo o torcedor rubro-negro só levou as 32 minutos, em cabeçada do centroavante Brittes, mas o Fla soube segurar a vitória. Segurar e ampliar, já que, nos acréscimos, Ronaldinho recebeu passe do Léo Moura, deixou o marcador Jiménez mais perdido do que cupim em metalúrgica, colocou a redonda para dormir e só não pulou nos braços da galera porque existia uma mureta os separando.

Com a classificação, o Fla caiu em um grupo com Emelec (ECU), Lanús (ARG) e Olimpia (PAR), grupo este que não pode ser chamado nem de grupo da morte nem de grupo baba. Pode ser chamado, sim, de um grupo onde o Flamengo tem todas as condições – e diria até a obrigação, pelo investimento que realiza – de se classificar.

Um comentário:

  1. Olá Diano
    É né, alivio para o fla, mas o grupo que ele entrou não será dos mais fáceis não hem, vamos ver...

    Abraços
    Fernando dos Santos

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