quinta-feira, 8 de março de 2012

COPA LIBERTADORES 2012 - 1ª FASE - BOCA JUNIORS X FLUMINENSE


Boca Juniors 1 x 2 Fluminense – La Bombonera, Buenos Aires (ARG)


Em mais uma jornada inspirada de Deco e Wellington Nem, Fluminense triunfa no La Bombonera e dá um enorme passo rumo a classificação para a próxima fase da Libertadores.

Sem sentir o gosto amargo da derrota há 36 jogos, o Boca Juniors foi para o confronto organizado pelo treinador Julio Falcioni no 4-3-1-2 com: Orion; Roncaglia, Caruzzo, Insaurralde e Rodríguez; Rivero, Somoza e Erviti; Riquelme; Mouche e Santiago Silva. Com a última vitória sobre o Boca, nas quartas-de-final da Libertadores de 2008, ainda viva na memória do torcedor tricolor, o Fluminense foi escalado pelo Abel Braga no 4-2-3-1 com: Diego Cavalieri; Bruno, Digão, Anderson e Carlinhos; Valencia e Diguinho; Thiago Neves, Deco e Wellington Nem; Fred.

Tranquilo como se estivesse batendo uma bola no Aterro do Flamengo – no melhor dos sentidos! – o Fluminense ignorou a mundialmente conhecida pressão do La Bombonera e se postou melhor que o anfitrião nos primeiros minutos do confronto. O resultado desta superioridade inicial tricolor se transformou em um a zero aos 9 minutos, quando Deco colocou a pelota na cabeça de Fred e o centroavante não perdoou. Com a vantagem no placar, o Flu adotou a cautela e a marcação pesada. Diguinho e Valencia marcavam duro, enquanto a dupla de zaga, Digão e Anderson, não estava para brincadeira. E se faltaram mais toque de bola do Deco, jogada individual do Wellington Nem e arremate longo do Thiago Neves, o mérito do Flu na 1ª etapa foi não ceder espaços ao Boca. Tanto que as oportunidades argentinas surgiram em bolas paradas e chutes longos, com o Riquelme, como já era esperado, sendo o mais perigoso.

Nos últimos três minutinhos do 1º tempo, Diego Cavalieri havia trabalhado mais que camelo no deserto e foi responsável direto pela vitória parcial do Flu no intervalo. Porém, o juiz mal decretara o início da 2ª etapa e Somoza aproveitou o rebote de uma cobrança de falta do Riquelme que tinha beijado o pé da trave para empatar o jogo. Amigos, como o Riquelme joga bola! O camisa 10 do Boca é um representante perfeito do que o saudoso Armando Nogueira chamou de futebol fina-flor. Que categoria! Que carinho para com a redonda! Que capacidade de criar tramas ofensivas! A igualdade no escore empolgou o Boca, que se encheu de brio na busca pela vitória. Porém, este brio demoraria exatos sete minutos para sumir. Foi o tempo necessário para Wellington Nem deixar o zagueiro Caruzzo de traseiro no chão e dar linda assistência para Deco recolocar o Flu na frente. O luso-brasileiro está cada dia melhor! E mais decisivo!

O Boca se abriu e o Fluminense, na base da velocidade, chegou a criar chances de marcar o terceiro gol, mas, como este não veio, a possibilidade do empate argentino durou até o apito final. Apito final que chegou para decretar uma gigante vitória tricolor, a quarta de um brasileiro sobre o Boca no Estádio La Bombonera. As dúvidas quanto ao poder do Flu-2012, que já haviam diminuído após a conquista da Taça Guanabara, acabam de perder mais força.


JOGADA RÁPIDA!

- Ir ao clube ou à praia, ao cinema ou ao teatro, acampar ou ao shopping, correr ou nadar... Entretenimento temos aos montes, mas, hoje, nenhum deles traz mais sorrisos do que ver o Neymar em campo.

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