Não precisamos de mais que dois
simples exemplos para refutar a argumentação de Luxemburgo. O primeiro é que se
o idioma fosse mesmo um grande problema, os treinadores brasileiros não seriam
vitoriosos, como são, no Japão e no chamado mundo árabe. Segundo, são raros –
raríssimos – os brasileiros que tiveram sucesso como treinadores de clubes
portugueses. Pois se não é pelo idioma, por que os nossos “professores” não
brilham no Velho Continente?
Sem dúvidas esta não é uma pergunta
para ser respondida em poucas linhas, mas sim para debatida por todos os
setores do nosso futebol. No entanto, de uma maneira bem incipiente e
rascunhada, podemos culpar a falta de solidez tática dos treinadores
tupiniquins. Escutamos e às vezes elogiamos um “quadrado mágico”, um “time de
guerreiros” ou uma “equipe-família”, mas há quanto tempo que um onze brasileiro
não é chamado de carrossel?
Em outras palavras, já faz algumas
primaveras que produzimos times que brilham mais pela técnica, pelo físico e
pelo psicológico do que pela tática. E com certeza, amigos, não é coincidência
a fragilidade tática dos times nacionais e a ausência de técnicos brasileiros
nos clubes de ponta da Europa, onde o sistema de jogo tem mais valor.
Os treinadores brasileiros precisam
estudar não somente outras línguas, mas também se dedicar ao estudo acerca do
futebol que atualmente se joga nos grandes centros, pois, além da barreira do
idioma, existe também a barreira do conhecimento tático.
Um profissional que na sua área de atuação o idioma é também fator determinante para o sucesso, é bizarro essa desculpa. http://www.euvistoacamisadogalo.com.br/
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