Fluminense 2 x
1 Atlético Paranaense – Maracanã, Rio de Janeiro
Fred marca no
fechar das cortinas, Fluzão bate o Atlético Paranaense e volta com tudo à briga
pela vaga na próxima Libertadores.
Por ser o
mandante, o time com maiores pretensões no jogo e no campeonato e pelo estilo
de posse de bola, o Fluminense não poderia ter deixado a etapa inicial ser tão
aberta quanto foi. Sem dúvidas o Tricolor necessitava ir à frente, mas mais
importante do que atacar a qualquer custo, precisava se impor e controlar o
ritmo do embate, algo que não conseguiu, vide os espaços que o Atlético não só
para contra-atacar, mas também para atacar.
A dinâmica
aberta da partida e as tenebrosas falhas nas bolas aéreas proporcionadas pelas
defesas atleticana e tricolor poderiam ter transformado o primeiro tempo num
festival de bolas nas redes. Poderia, mas os arqueiros Diego Cavalieri e
Weverton estavam em jornada excepcional, realizaram defesas dificílimas e
belíssimas e foram os grandes responsáveis pelo intervalo chegar com o placar
ainda inalterado.
O Flu voltou para
a segunda etapa com Carlinhos no lugar do pouco participativo Chiquinho na
lateral-esquerda, e a intenção de Cristóvão Borges de aumentar o poderio
tricolor pelo setor deu resultado relâmpago. Aos dois minutos, Carlinhos cruzou
milimetricamente e Wágner foi certeiro para, de cabeça, enfim superar Weverton.
Com a vantagem no escore e os perigosos ataques do Furacão na memória, o
Fluminense decidiu adotar uma postura mais conservadora, mas acabou por chamar
demais o adversário para o seu próprio campo.
De início, os
paranaenses assustaram um pouco, até que o confronto chegou ao seguinte
cenário: o Atlético, montado para explorar ataques em velocidade, encontrava
dificuldades para encontrar brechas, enquanto o Fluminense, mais pesado e sem
avantes rápidos, não encaixava contra-golpes nem valorizava a posse de bola.
Assim o jogo
parecia caminhar para o final, porém as defesas ainda tinham mais falhas aéreas
guardadas, falhas estas que resultaram no gol de empate atleticano através do
zagueiro Cléberson, de cabeça, aos 45, e no arremate redentor do Fred, já nos
acréscimos, para recolocar o Tricolor na briga dos cachorros grandes.
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