Independiente 3 (5) x (4) 1 Goiás – Estadio Libertadores de América, Avellaneda (ARG)
O título não veio, mas o Goiás foi digno de muitos aplausos. Atuando em um lotado Avellaneda, o Goiás bobeou no 1º tempo, conseguiu se recuperar e esteve muito próximo de levantar o caneco. No entanto, a força do tradicional Independiente prevaleceu na disputa de pênaltis e os argentinos ficaram com o troféu.
Apenas dois minutinhos após o apito inicial o Goiás encaixou um veloz ataque com Rafael Moura e Douglas e deu a sensação de que conseguiria ameaçar o rival nos contra-ataques constantemente. Nem mesmo o gol do zagueiro Velásquez aos 19 minutos, após dormida no ponto da defesa verde, abateu os goianos, já que três minutos depois Rafael Moura aproveitou cruzamento perfeito de Wellington Saci e empatou o escore. No entanto, o Goiás praticamente parou em campo, diminui o volume sem a mínima explicação e assistiu o Independiente marcar duas vezes com o bom centroavante Parra, aos 27 e 33 minutos, e conseguir o placar que levava o duelo para a prorrogação. Desde o empate com o Fluminense no Engenhão pelo Brasileirão, que quase complicou a vida do Flu, passando pelos duelos contra o Palmeiras e o próprio Independiente, o Goiás vinha mostrando um sólido sistema defensivo, com seu tripé de zagueiros (Ernando, Rafael Tolói e Marcão) e a dupla de volantes (Carlos Alberto e Amaral) mostrando muita segurança. Contudo, nesta partida em solo argentino a defesa goiana não funcionou e deu muita liberdade para o Independiente organizar jogadas, para o Parra finalizar e não soube como anular a bola parada rival.
Depois de quase ver os argentinos marcarem o quarto gol, novamente com o Parra, no início da 2ª etapa, enfim o Goiás conseguiu entrar no jogo. Enquanto o Independiente dava claros sinais de que o cansaço estava batendo, o Goiás começou a se postar melhor ofensivamente e a criar as melhores oportunidades de gols. Até o final do 2º tempo, a equipe brasileira marcou dois gols, anulados pela arbitragem por impedimento, quase fez um dos gols mais bonitos do ano, após o Rafael Moura tabelar com o Amaral, deixar dois zagueiros no chão e chutar para boa defesa do Navarro, e ainda chegou perto de balançar as redes mais duas vezes, ambas com o Rafael Moura. Veio a prorrogação e o Goiás continuou atacando o esgotado rival. Em dois excelentes passes do Rafel Moura, Felipe e Rafael Tolói quase deram o título ao Goiás, porém o goleiro Navarro e a trave impediram. Vale elogiar aqui a atuação do Rafael Moura, um leão em campo e o principal jogador da equipe brasileira. Das sete oportunidades de gols criadas pelos goianos, Rafael Moura esteve presente em seis.
Não resta dúvida de que o Goiás jogou um ótimo futebol na 2ª etapa e na prorrogação da decisão. Porém, isso não quer dizer que os goianos mereciam ser campeões. Sempre digo e não vou cansar de repetir: a justiça no futebol é a justiça nos gols. O Independiente em 33 minutos marcou seus três gols. O Goiás teve mais de uma hora para marcar seu segundo gol e não conseguiu, mesmo jogando muito bem. Resultado: a decisão foi para a disputa de penalidades, Felipe acertou a trave pelos goianos, o Independiente foi perfeito em suas cobranças e conquistou a Sul-Americana. Foi o quinto título dos argentinos na Sul-Americana, enquanto o Brasil só tem um caneco, levantado pelo Internacional em 2008. Talvez a festa feita pela torcida do Independiente ao final da decisão, uma festa digna de uma Copa do Mundo, seja uma das explicações para o sucesso dos argentinos nesta competição. Lá eles levam a Sul-Americana a sério, como nós daqui deveríamos sempre fazer.
O título não veio, mas o Goiás foi digno de muitos aplausos. Atuando em um lotado Avellaneda, o Goiás bobeou no 1º tempo, conseguiu se recuperar e esteve muito próximo de levantar o caneco. No entanto, a força do tradicional Independiente prevaleceu na disputa de pênaltis e os argentinos ficaram com o troféu.
Apenas dois minutinhos após o apito inicial o Goiás encaixou um veloz ataque com Rafael Moura e Douglas e deu a sensação de que conseguiria ameaçar o rival nos contra-ataques constantemente. Nem mesmo o gol do zagueiro Velásquez aos 19 minutos, após dormida no ponto da defesa verde, abateu os goianos, já que três minutos depois Rafael Moura aproveitou cruzamento perfeito de Wellington Saci e empatou o escore. No entanto, o Goiás praticamente parou em campo, diminui o volume sem a mínima explicação e assistiu o Independiente marcar duas vezes com o bom centroavante Parra, aos 27 e 33 minutos, e conseguir o placar que levava o duelo para a prorrogação. Desde o empate com o Fluminense no Engenhão pelo Brasileirão, que quase complicou a vida do Flu, passando pelos duelos contra o Palmeiras e o próprio Independiente, o Goiás vinha mostrando um sólido sistema defensivo, com seu tripé de zagueiros (Ernando, Rafael Tolói e Marcão) e a dupla de volantes (Carlos Alberto e Amaral) mostrando muita segurança. Contudo, nesta partida em solo argentino a defesa goiana não funcionou e deu muita liberdade para o Independiente organizar jogadas, para o Parra finalizar e não soube como anular a bola parada rival.
Depois de quase ver os argentinos marcarem o quarto gol, novamente com o Parra, no início da 2ª etapa, enfim o Goiás conseguiu entrar no jogo. Enquanto o Independiente dava claros sinais de que o cansaço estava batendo, o Goiás começou a se postar melhor ofensivamente e a criar as melhores oportunidades de gols. Até o final do 2º tempo, a equipe brasileira marcou dois gols, anulados pela arbitragem por impedimento, quase fez um dos gols mais bonitos do ano, após o Rafael Moura tabelar com o Amaral, deixar dois zagueiros no chão e chutar para boa defesa do Navarro, e ainda chegou perto de balançar as redes mais duas vezes, ambas com o Rafael Moura. Veio a prorrogação e o Goiás continuou atacando o esgotado rival. Em dois excelentes passes do Rafel Moura, Felipe e Rafael Tolói quase deram o título ao Goiás, porém o goleiro Navarro e a trave impediram. Vale elogiar aqui a atuação do Rafael Moura, um leão em campo e o principal jogador da equipe brasileira. Das sete oportunidades de gols criadas pelos goianos, Rafael Moura esteve presente em seis.
Não resta dúvida de que o Goiás jogou um ótimo futebol na 2ª etapa e na prorrogação da decisão. Porém, isso não quer dizer que os goianos mereciam ser campeões. Sempre digo e não vou cansar de repetir: a justiça no futebol é a justiça nos gols. O Independiente em 33 minutos marcou seus três gols. O Goiás teve mais de uma hora para marcar seu segundo gol e não conseguiu, mesmo jogando muito bem. Resultado: a decisão foi para a disputa de penalidades, Felipe acertou a trave pelos goianos, o Independiente foi perfeito em suas cobranças e conquistou a Sul-Americana. Foi o quinto título dos argentinos na Sul-Americana, enquanto o Brasil só tem um caneco, levantado pelo Internacional em 2008. Talvez a festa feita pela torcida do Independiente ao final da decisão, uma festa digna de uma Copa do Mundo, seja uma das explicações para o sucesso dos argentinos nesta competição. Lá eles levam a Sul-Americana a sério, como nós daqui deveríamos sempre fazer.
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