Japão 3 x 2 Qatar – Estádio Al Gharafa, Doha
Jogão de bola! Assim pode ser definido o duelo no qual o Japão venceu o o anfitrião Qatar por 3 x 2 e garantiu classificação para a fase semi final do torneio.
De maneira até certo ponto surpreendente, o Qatar começou a partida com maior qualidade ofensiva do que o adversário. Enquanto os japoneses não conseguiam arquitetar boas tramas ofensivas, em grande parte pela pouca participação dos volantes Hasebe e Endo, o Qatar se fazia valer do excelente início de jogo do atacante uruguaio naturalizado Sebástian e do lateral-direito Mesaad para chegar à meta rival. Foi neste panorama que, aos 12 minutos, Sebástian arrancou em velocidade pela direita, driblou facilmente o zagueiro Yoshida e abriu o placar para os donos da casa. Com a desvantagem no placar, e até por ser uma equipe com características ofensivas, o Japão se viu obrigado a sair para o jogo. Contudo, Hasebe e Endo continuavam apagados e as jogadas japonesas, além de não nascerem com qualidade, possuíam pouca profundidade. Mesmo assim, aos 27 minutos, o trio de meias japonês apareceu, se aproveitou da fragilidade defensiva adversária e igualou o escore, em jogada iniciada pelo Honda, que passu pelo Okasaki e terminou com a finalização do Kagawa. O gol fez bem ao Japão que melhorou sua postura ofensiva e quase virou o placar com o Hasebe e com o Kagawa.
Após o intervalo, mais uma surpresa por parte do Qatar, que voltou pressionando o Japão em seu campo de defesa e com uma atitude de quem queria a vitória de qualquer maneira. Como o Japão não é uma equipe que prima pela solidez defensiva, a pressão qatariana surtiu efeito quando o zagueiro Yoshida, que já havia falhado feio no gol do Sebástian, recebeu o segundo cartão amarelo e foi mais cedo para o chuveiro. Para piorar ainda mais a situação dos japoneses, o brasileiro Fábio César, que entrara e campo havia poucos minutos, cobrou a falta cometida pelo Yoshida com inteligência e perfeição, recolou o Qatar na liderança do placar e transformou o estádio em uma verdadeira festa.
Com um homem a menos, o Japão precisaria mais do que nunca mostrar sua superioridade técnica para virar o placar. E foi a partir daí que o jogo, que já era ótimo, ficou sensacional. Talvez por inexperiência, talvez por nervosismo, talvez por falta de concentração, talvez por tudo junto, o fato é que o Qatar não conseguiu controlar o jogo como uma equipe que possui as vantagens no placar e de um jogador a mais deve fazer. E para a tristeza dos torcedores locais o poderio ofensivo japonês conseguiu superar o queijo suiço que era a defesa qatariana e o Japão virou o placar. Primeiro, aos 25 minutos, novamente o trio Honda, Okasaki e Kagawa apareceu, com o último sacudindo o barbante pela segunda vez na partida. Depois, com o relógio quase chegando no minuto 45, Hasebe deu uma assistência magistral para o imparável Kagawa, que entrou driblando na área qatariana e a redonda sobrou nos pés do lateral-direito Inoha, que não desperdiçou a chance e garantiu a classificação japonesa.
Maior Campeão da Copa da Ásia com três conquistas, ao lado de Irã e Arábia Saudita, o Japão ganhou mais força ainda após esta virada sensacional contra o Qatar. O adversário dos nipônicos na fase final sairá do duelo entre a experiente e equilibrada Austrália e o atual Campeão Asiático Iraque. Amigos, a Copa da Àsia tá pegando fogo e só tende a melhorar!
ENQUANTO ISSO NA COPINHA...
- Com uma goleada empolgante de 6 x 2 sobre o Coritiba, o Flamengo segue firme e forte na briga pelo título da Copa São Paulo. Se o Luxemburgo estava pensando em olhar a base rubronegra mais atentamente, isto virou uma obrigação, pois Rafinha, Negueba, Adryan e companhia estão realmente merecendo uma atenção especial. O próximo adversário do Mengão será o Desportivo Brasil, em jogo válido pela fase semi final.
Jogão de bola! Assim pode ser definido o duelo no qual o Japão venceu o o anfitrião Qatar por 3 x 2 e garantiu classificação para a fase semi final do torneio.
De maneira até certo ponto surpreendente, o Qatar começou a partida com maior qualidade ofensiva do que o adversário. Enquanto os japoneses não conseguiam arquitetar boas tramas ofensivas, em grande parte pela pouca participação dos volantes Hasebe e Endo, o Qatar se fazia valer do excelente início de jogo do atacante uruguaio naturalizado Sebástian e do lateral-direito Mesaad para chegar à meta rival. Foi neste panorama que, aos 12 minutos, Sebástian arrancou em velocidade pela direita, driblou facilmente o zagueiro Yoshida e abriu o placar para os donos da casa. Com a desvantagem no placar, e até por ser uma equipe com características ofensivas, o Japão se viu obrigado a sair para o jogo. Contudo, Hasebe e Endo continuavam apagados e as jogadas japonesas, além de não nascerem com qualidade, possuíam pouca profundidade. Mesmo assim, aos 27 minutos, o trio de meias japonês apareceu, se aproveitou da fragilidade defensiva adversária e igualou o escore, em jogada iniciada pelo Honda, que passu pelo Okasaki e terminou com a finalização do Kagawa. O gol fez bem ao Japão que melhorou sua postura ofensiva e quase virou o placar com o Hasebe e com o Kagawa.
Após o intervalo, mais uma surpresa por parte do Qatar, que voltou pressionando o Japão em seu campo de defesa e com uma atitude de quem queria a vitória de qualquer maneira. Como o Japão não é uma equipe que prima pela solidez defensiva, a pressão qatariana surtiu efeito quando o zagueiro Yoshida, que já havia falhado feio no gol do Sebástian, recebeu o segundo cartão amarelo e foi mais cedo para o chuveiro. Para piorar ainda mais a situação dos japoneses, o brasileiro Fábio César, que entrara e campo havia poucos minutos, cobrou a falta cometida pelo Yoshida com inteligência e perfeição, recolou o Qatar na liderança do placar e transformou o estádio em uma verdadeira festa.
Com um homem a menos, o Japão precisaria mais do que nunca mostrar sua superioridade técnica para virar o placar. E foi a partir daí que o jogo, que já era ótimo, ficou sensacional. Talvez por inexperiência, talvez por nervosismo, talvez por falta de concentração, talvez por tudo junto, o fato é que o Qatar não conseguiu controlar o jogo como uma equipe que possui as vantagens no placar e de um jogador a mais deve fazer. E para a tristeza dos torcedores locais o poderio ofensivo japonês conseguiu superar o queijo suiço que era a defesa qatariana e o Japão virou o placar. Primeiro, aos 25 minutos, novamente o trio Honda, Okasaki e Kagawa apareceu, com o último sacudindo o barbante pela segunda vez na partida. Depois, com o relógio quase chegando no minuto 45, Hasebe deu uma assistência magistral para o imparável Kagawa, que entrou driblando na área qatariana e a redonda sobrou nos pés do lateral-direito Inoha, que não desperdiçou a chance e garantiu a classificação japonesa.
Maior Campeão da Copa da Ásia com três conquistas, ao lado de Irã e Arábia Saudita, o Japão ganhou mais força ainda após esta virada sensacional contra o Qatar. O adversário dos nipônicos na fase final sairá do duelo entre a experiente e equilibrada Austrália e o atual Campeão Asiático Iraque. Amigos, a Copa da Àsia tá pegando fogo e só tende a melhorar!
ENQUANTO ISSO NA COPINHA...
- Com uma goleada empolgante de 6 x 2 sobre o Coritiba, o Flamengo segue firme e forte na briga pelo título da Copa São Paulo. Se o Luxemburgo estava pensando em olhar a base rubronegra mais atentamente, isto virou uma obrigação, pois Rafinha, Negueba, Adryan e companhia estão realmente merecendo uma atenção especial. O próximo adversário do Mengão será o Desportivo Brasil, em jogo válido pela fase semi final.
O Japão é uma das seleções que mais evoluiu nos últimos tempos.
ResponderExcluirAntes da Copa da Àsia 2011, venceram amistosos contra as seleções do Paraguai e da Argentina. Se melhorarem o seu sistema defensivo, podem sonhar com postos mais altos no mundo da bola.
Olá amigo!
ResponderExcluirConcordo plenamente com o que disse. Os japoneses sabem trabalhar a redonda muito bem, vide a dupla de volantes formada por Endo e Hasebe. Sobre o problema defensivo, creio que eles terão bastante trabalho para consertá-lo, até por terem uma mentalidade ofensiva.
Um grande abraço!