Brasil 0 x 0 Venezuela – Estádio Único, La Plata (ARG)
Em uma jornada nada inspirada do quarteto Ganso, Robinho, Neymar e Pato, a Seleção Brasileira estreou com um empate mudo diante da Venezuela e, assim como os argentinos na última sexta-feira, decepcionou seus torcedores.
No primeiro desafio rumo ao inédito Tricampeonato brasileiro da Copa América, o treinador Mano Menezes decidiu escalar uma equipe com os nomes ofensivos mais badalados do futebol nacional. Assim, a Seleção Brasileira entrou em campo no 4-3-3, com: Júlio César; Daniel Alves, Lúcio, Thiago Silva e André Santos; Lucas Leiva, Ramires e Ganso; Robinho, Pato e Neymar. Pelo lado da Venezuela, que sonhava repetir o desempenho da Bolívia diante da Argentina e segurar a força de um adversário favorito, o treinador César Farías organizou a equipe no 4-4-2, com: Veja; Rosales, Perozo, Vizcarrondo e Cichero; González, Rincón, Lucena e Arango; Fedor e Rondón.
Não existe um pingo de exagero na análise de que durante os primeiros 45 minutos a Venezuela não organizou sequer uma trama ofensiva e o confronto se resumiu a um ataque x defesa, com a Seleção Brasileira na busca por alternativas para furar as duas linhas de quatro venezuelanas. Muito concentrado pelo meio, exagerando passes longos e forçando tabelas com mais toques do que o necessário, o Brasil apresentou, no 1º tempo, um futebol bem abaixo do esperado pelos torcedores e, acredito, por Mano Menezes e pelos próprios jogadores. Mesmo assim, devido ao abismo técnico existente entre as equipes, o Brasil criou oportunidades de balançar as redes, as principais em uma finalização do Pato que explodiu no travessão e em um contra-ataque que terminou com um arremate fraco de Robinho que o bom zagueiro Vizcarrondo salvou de ombro.
Aqueles muitos que aproveitaram o intervalo para criticar os primeiros 45 minutos brasileiros não imaginavam que a situação iria se tornar ainda pior. Durante todo o 2º tempo, repito, todo o 2º tempo, o Brasil não conseguiu arquitetar uma única jogada ofensiva digna de nota e o goleiro venezuelano Vega passou toda a etapa sem a necessidade de mostrar suas qualidades. Mano Menezes ainda colocou Fred, Lucas e Elano em campo, na tentativa dar algum poder de fogo à equipe, mas não obteve sucesso. E mais. Se na etapa inicial a Venezuela só atuou defensivamente, nos primeiros 30 minutos do 2º tempo a Seleção “Vino Tinto” deu algum trabalho ao Brasil através dos avanços do Arango pela esquerda.
Não restam dúvidas de que Robinho, Neymar, Ganso e Pato, são nomes da mais elevada qualidade técnica. No entanto, o futebol não se resume somente à estrutura técnica de uma equipe. Faltaram ao Brasil força física e organização tática para pressionar o adversário mais intensamente e superar um sistema defensivo que está longe de ser um dos mais sólidos do mundo. Para vencer o Paraguai, próximo rival, a Seleção terá de apresentar um futebol muito mais completo do que tentar tabelas vistosas e inférteis.
Em uma jornada nada inspirada do quarteto Ganso, Robinho, Neymar e Pato, a Seleção Brasileira estreou com um empate mudo diante da Venezuela e, assim como os argentinos na última sexta-feira, decepcionou seus torcedores.
No primeiro desafio rumo ao inédito Tricampeonato brasileiro da Copa América, o treinador Mano Menezes decidiu escalar uma equipe com os nomes ofensivos mais badalados do futebol nacional. Assim, a Seleção Brasileira entrou em campo no 4-3-3, com: Júlio César; Daniel Alves, Lúcio, Thiago Silva e André Santos; Lucas Leiva, Ramires e Ganso; Robinho, Pato e Neymar. Pelo lado da Venezuela, que sonhava repetir o desempenho da Bolívia diante da Argentina e segurar a força de um adversário favorito, o treinador César Farías organizou a equipe no 4-4-2, com: Veja; Rosales, Perozo, Vizcarrondo e Cichero; González, Rincón, Lucena e Arango; Fedor e Rondón.
Não existe um pingo de exagero na análise de que durante os primeiros 45 minutos a Venezuela não organizou sequer uma trama ofensiva e o confronto se resumiu a um ataque x defesa, com a Seleção Brasileira na busca por alternativas para furar as duas linhas de quatro venezuelanas. Muito concentrado pelo meio, exagerando passes longos e forçando tabelas com mais toques do que o necessário, o Brasil apresentou, no 1º tempo, um futebol bem abaixo do esperado pelos torcedores e, acredito, por Mano Menezes e pelos próprios jogadores. Mesmo assim, devido ao abismo técnico existente entre as equipes, o Brasil criou oportunidades de balançar as redes, as principais em uma finalização do Pato que explodiu no travessão e em um contra-ataque que terminou com um arremate fraco de Robinho que o bom zagueiro Vizcarrondo salvou de ombro.
Aqueles muitos que aproveitaram o intervalo para criticar os primeiros 45 minutos brasileiros não imaginavam que a situação iria se tornar ainda pior. Durante todo o 2º tempo, repito, todo o 2º tempo, o Brasil não conseguiu arquitetar uma única jogada ofensiva digna de nota e o goleiro venezuelano Vega passou toda a etapa sem a necessidade de mostrar suas qualidades. Mano Menezes ainda colocou Fred, Lucas e Elano em campo, na tentativa dar algum poder de fogo à equipe, mas não obteve sucesso. E mais. Se na etapa inicial a Venezuela só atuou defensivamente, nos primeiros 30 minutos do 2º tempo a Seleção “Vino Tinto” deu algum trabalho ao Brasil através dos avanços do Arango pela esquerda.
Não restam dúvidas de que Robinho, Neymar, Ganso e Pato, são nomes da mais elevada qualidade técnica. No entanto, o futebol não se resume somente à estrutura técnica de uma equipe. Faltaram ao Brasil força física e organização tática para pressionar o adversário mais intensamente e superar um sistema defensivo que está longe de ser um dos mais sólidos do mundo. Para vencer o Paraguai, próximo rival, a Seleção terá de apresentar um futebol muito mais completo do que tentar tabelas vistosas e inférteis.
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