Uruguai 3 x 0 Paraguai - Monumental de Nuñez, Buenos Aires (ARG)
Com uma atuação cheia de garra, atitude e bom futebol, o Uruguai engoliu o Paraguai e conquistou a Copa América 2011. Com o título, o 15º de sua história, a Celeste se torna a maior campeã da competição sul-americana.
Na busca pelo título que não conquistava desde 1995, o Uruguai entrou em campo organizado no mesmo 4-4-2 com o qual eliminou a Argentina e escalado pelo técnico Óscar Tábarez com: Muslera; Maxi Pereira, Lugano, Coates e Cáceres; González, Pérez, Arévalo Ríos e Álvaro Pereira; Forlán e Luis Suárez. O Paraguai, que chegou a decisão com o retrospecto de 5 empates em 5 jogos, foi para o duelo sem poder contar com o seu treinador Gerardo Martino, suspenso, e esquematizado no 4-4-2 com: Villar; Piris, Da Silva, Verón e Marecos; Vera, Ortigoza, Cáceres e Riveros; Valdéz e Zeballo.
Se existe uma maneira ideal de se iniciar uma partida esta foi mostrada pelo Uruguai na decisão da Copa América. Com muita autoridade e uma vontade de leão, a Celeste Olímpica se aproveitou de uma de suas armas mais fortes, a bola parada, para pressionar o adversário nos primeiros minutos. Aos 11, o imparável Luis Suárez – sem dúvidas o melhor jogador da Copa América – driblou o zagueiro Verón e transformou em gol a superioridade uruguaia. A vantagem no placar fez com que o Uruguai se postasse de maneira mais recuada e, assim, o panorama do jogo foi o de um Paraguai que não tinha idéia de como organizar uma trama ofensiva e um Uruguai com uma marcação forte e violenta. Nos últimos 15 minutos da etapa, Luis Suárez voltou a ser efetivo nas jogadas de ataque e o goleiro Villar a ter trabalho, como em uma defesa que realizou cara a cara com o Forlán. No entanto, aos 41 minutos, o mesmo Forlán aproveitou excelente roubada de bola do Arévalo Ríos e não perdoou: 2 x 0 Uruguai.
Mesmo com o mesmo onze inicial, o Paraguai voltou para a 2ª etapa com maior ímpeto ofensivo e quase chegou às redes quando Valdéz, o único paraguaio capaz de levar perigo ao rival, acertou um lindo chute no travessão. Porém, como já havia mostrado em praticamente toda a Copa América, o Paraguai está longe de ser uma equipe que prima pelo poder ofensivo, e, apesar da vontade, esbarrou nas próprias limitações e não conseguiu se impor. Nem mesmo as entradas de Perez, Estigarribia e Lucas Barrios tornaram o ataque do Paraguai mais poderoso. Falando em ataque poderoso, a troca do Álvaro Pereira pelo Cavani aumentou ainda mais a força ofensiva do Uruguai, que, próximo ao apito final, chegou ao seu terceiro gol em um contra-ataque de tirar o chapéu. Cavani recebeu a pelota na esquerda e lançou Luis Suárez, que, com um perfeito toque de cabeça, deixou o Forlán em excelentes condições para mostrar toda sua categoria e sacudir o filó.
A conquista da Copa América é a cereja no bolo deste grande momento do futebol uruguaio, que teve início com a 4ª colocação da Celeste na Copa do Mundo 2010 e, desde então, alcançou resultados marcantes como a classificação para os Jogos Olímpicos de Londres e o vice-campeonato da Copa Libertadores, este pelos pés do Peñarol. Além, é claro, de coroar uma geração de grandes jogadores que respeitam a tradição de uma das camisas mais importantes do Planeta Bola.
Com uma atuação cheia de garra, atitude e bom futebol, o Uruguai engoliu o Paraguai e conquistou a Copa América 2011. Com o título, o 15º de sua história, a Celeste se torna a maior campeã da competição sul-americana.
Na busca pelo título que não conquistava desde 1995, o Uruguai entrou em campo organizado no mesmo 4-4-2 com o qual eliminou a Argentina e escalado pelo técnico Óscar Tábarez com: Muslera; Maxi Pereira, Lugano, Coates e Cáceres; González, Pérez, Arévalo Ríos e Álvaro Pereira; Forlán e Luis Suárez. O Paraguai, que chegou a decisão com o retrospecto de 5 empates em 5 jogos, foi para o duelo sem poder contar com o seu treinador Gerardo Martino, suspenso, e esquematizado no 4-4-2 com: Villar; Piris, Da Silva, Verón e Marecos; Vera, Ortigoza, Cáceres e Riveros; Valdéz e Zeballo.
Se existe uma maneira ideal de se iniciar uma partida esta foi mostrada pelo Uruguai na decisão da Copa América. Com muita autoridade e uma vontade de leão, a Celeste Olímpica se aproveitou de uma de suas armas mais fortes, a bola parada, para pressionar o adversário nos primeiros minutos. Aos 11, o imparável Luis Suárez – sem dúvidas o melhor jogador da Copa América – driblou o zagueiro Verón e transformou em gol a superioridade uruguaia. A vantagem no placar fez com que o Uruguai se postasse de maneira mais recuada e, assim, o panorama do jogo foi o de um Paraguai que não tinha idéia de como organizar uma trama ofensiva e um Uruguai com uma marcação forte e violenta. Nos últimos 15 minutos da etapa, Luis Suárez voltou a ser efetivo nas jogadas de ataque e o goleiro Villar a ter trabalho, como em uma defesa que realizou cara a cara com o Forlán. No entanto, aos 41 minutos, o mesmo Forlán aproveitou excelente roubada de bola do Arévalo Ríos e não perdoou: 2 x 0 Uruguai.
Mesmo com o mesmo onze inicial, o Paraguai voltou para a 2ª etapa com maior ímpeto ofensivo e quase chegou às redes quando Valdéz, o único paraguaio capaz de levar perigo ao rival, acertou um lindo chute no travessão. Porém, como já havia mostrado em praticamente toda a Copa América, o Paraguai está longe de ser uma equipe que prima pelo poder ofensivo, e, apesar da vontade, esbarrou nas próprias limitações e não conseguiu se impor. Nem mesmo as entradas de Perez, Estigarribia e Lucas Barrios tornaram o ataque do Paraguai mais poderoso. Falando em ataque poderoso, a troca do Álvaro Pereira pelo Cavani aumentou ainda mais a força ofensiva do Uruguai, que, próximo ao apito final, chegou ao seu terceiro gol em um contra-ataque de tirar o chapéu. Cavani recebeu a pelota na esquerda e lançou Luis Suárez, que, com um perfeito toque de cabeça, deixou o Forlán em excelentes condições para mostrar toda sua categoria e sacudir o filó.
A conquista da Copa América é a cereja no bolo deste grande momento do futebol uruguaio, que teve início com a 4ª colocação da Celeste na Copa do Mundo 2010 e, desde então, alcançou resultados marcantes como a classificação para os Jogos Olímpicos de Londres e o vice-campeonato da Copa Libertadores, este pelos pés do Peñarol. Além, é claro, de coroar uma geração de grandes jogadores que respeitam a tradição de uma das camisas mais importantes do Planeta Bola.
PARABÉNS, URUGUAI!!!
ENQUANTO ISSO, NO BRASILEIRÃO...
- O fim de semana do Brasileiro começou mal e terminou bem para o futebol carioca. No sábado, o Botafogo sofreu dois gols do uruguaio “Morro” García e se tornou a primeira equipe do torneio a perder para o Atlético Paranaense, enquanto o Flamengo não passou de um empate contra o Ceará, adversário desprezado pela suspensa dupla Thiago Neves e Ronaldinho. Já o domingo foi só de alegria para Fluminense e Vasco, com Tricolor conquistando valiosos 3 pontos contra o duro Palmeiras e o Cruzmaltino outros 3 em uma vitória importante sobre o Atlético Mineiro, fora de casa, com dois gols do ex-Galo Diego Souza.
- E alguém conseguiu parar o Corinthians. Com um golaçoaçoaço do jovem Wallyson, o Cruzeiro do “Papai” Joel Santana venceu o Timão em pleno Pacaembu e já se encontra a apenas dois pontos do G4. A derrota, porém, será pouco sentida pelo Corinthians em termos de tabela, já que Flamengo e São Paulo apenas empataram e o Palmeiras perdeu na rodada.
- O Santos já teve jogo adiado por causa da final da Copa Libertadores, por causa da Copa América e, agora, surgem possibilidades de novo adiamento do duelo contra o Corinthians em caso de convocações santistas para o amistoso do Brasil diante da Alemanha. Já que não pretende adequar o calendário do futebol nacional ao europeu, a CBF poderia, pelo menos, organizar uma tabela decente para o Campeonato Brasileiro.
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