Brasil 2 x 2 Paraguai – Estádio Mario Alberto Kempes, Córdoba (ARG)
Novamente sem apresentar um futebol de qualidade, a Seleção Brasileira suou litros para somente empatar com o Paraguai, pela 2ª rodada do Grupo B da Copa América. Diferente do que muitos pensavam, o duelo contra o Equador, na próxima quarta-feira, será de vida ou morte para os comandados de Mano Menezes.
Na busca pela primeira vitória na Copa América e por uma atuação convincente, o treinador Mano Menezes decidiu barrar o já habituado com a “Amarelinha” Robinho e mandou a Seleção a campo organizada em um 4-2-2-2 com: Júlio César; Daniel Alves, Lúcio, Thiago Silva e André Santos; Ramires e Lucas Leiva; Jádson e Ganso; Neymar e Pato. Pelo lado do Paraguai, que não está na Copa América a passeio, o técnico Gerardo Martino escalou uma equipe bem organizada taticamente no 4-5-1 com: Villar; Verón, Da Silva, Alcaraz e Torres; Vera, Riveros, Ortigoza, Santa Cruz e Estigarribia; Barrios.
Durante os primeiros 15 minutos do duelo, o Brasil conseguiu apresentar um futebol ainda pior do que aquele jogado diante da Venezuela. Tratando a redonda com desprezo, ignorando o jogo pelo meio-campo e abusando dos chutões para frente, o Brasil passou todo este período inicial mais perdido em campo do que cupim em metalúrgica. O Paraguai, que quase abriu o placar logo aos 2 minutos com Roque Santa Cruz, era o oposto, ou seja, uma equipe muito bem organizada taticamente onde todos os jogadores sabiam seus papéis. Aos 18 minutos, Ganso e Jádson conseguiram uma boa trama e a primeira boa jogada brasileira surgiu, mas, por preciosismo, Pato decidiu driblar o goleiro e perdeu a oportunidade.
Este lance, porém, não serviu para animar o Brasil, que permaneceu com um futebol cheio de equívocos, enquanto o Paraguai, apesar de ter diminuído o volume ofensivo, continuava tranquilo em campo. Quando o relógio alcançou o minuto 38, o volante Ramires teve um surto de força de vontade, brigou muito pela pelota e o meia Jádson – que estava a quilômetros de fazer uma boa partida – acertou um arremate longo e marcou o primeiro gol do Brasil na Copa América.
O gol de vantagem poderia ter dado ao Brasil a tranquilidade necessária para, enfim, começar a apresentar um futebol de qualidade. No entanto, esta tranquilidade se deu origem a uma atuação desleixada e desatenciosa. Resultado: com menos da metade da 2ª etapa o Paraguai já havia virado o escore, com gols de Santa Cruz e de Haedo Valdez, ambos pela direita da defesa brasileira, lado por onde Daniel Alves realizou sua pior apresentação que me lembro de ter visto. Vale ressaltar aqui a atuação gigante do Roque Santa Cruz, responsável não só pelo primeiro gol paraguaio e pelo passe para o segundo, mas também por uma ajuda defensiva digna dos mais valorosos aplausos. Centroavante de origem, Santa Cruz atuou aberto pelo flanco direito e auxiliou – muito! – o sistema defensivo, além de ganhar diversas bolas aéreas alçadas sobre a área paraguaia.
Na tentativa de propiciar um pingo de força ofensiva para o Brasil, que via a dupla Neymar/Pato apresentar um futebol irreconhecível e um Ganso pouca coisa melhor, Mano Menezes colocou o são-paulino Lucas em campo, substituição que em nada alterou o panorama da partida. Somente com a entrada de Fred, jogador mais preocupado em marcar gols do que em realizar tabelinhas vistosas ou dribles infrutíferos, que o Brasil conseguiu uma trama efetiva, quando, aos 44 minutos, o centroavante do Fluminense aproveitou passe de Ganso e sacudiu o filó.
Após o apito final, me deu a sensação de que falta um tempo enorme para este grupo de jogadores, de reconhecida capacidade técnica, se transformar em uma equipe forte. Falta estrutura física para ganhar divididas e transformar o lance isolado do Ramires, que deu origem ao gol do Jádson, em algo corriqueiro, falta estrutura tática para a Seleção não parecer um rebanho de ovelhas sem pastor e conseguir organizar boas tramas ofensivas com mais freqüência, e, por fim, falta a estrutura psicológica necessária para vestir aquela que talvez seja a camisa mais pesada do futebol mundial.
Novamente sem apresentar um futebol de qualidade, a Seleção Brasileira suou litros para somente empatar com o Paraguai, pela 2ª rodada do Grupo B da Copa América. Diferente do que muitos pensavam, o duelo contra o Equador, na próxima quarta-feira, será de vida ou morte para os comandados de Mano Menezes.
Na busca pela primeira vitória na Copa América e por uma atuação convincente, o treinador Mano Menezes decidiu barrar o já habituado com a “Amarelinha” Robinho e mandou a Seleção a campo organizada em um 4-2-2-2 com: Júlio César; Daniel Alves, Lúcio, Thiago Silva e André Santos; Ramires e Lucas Leiva; Jádson e Ganso; Neymar e Pato. Pelo lado do Paraguai, que não está na Copa América a passeio, o técnico Gerardo Martino escalou uma equipe bem organizada taticamente no 4-5-1 com: Villar; Verón, Da Silva, Alcaraz e Torres; Vera, Riveros, Ortigoza, Santa Cruz e Estigarribia; Barrios.
Durante os primeiros 15 minutos do duelo, o Brasil conseguiu apresentar um futebol ainda pior do que aquele jogado diante da Venezuela. Tratando a redonda com desprezo, ignorando o jogo pelo meio-campo e abusando dos chutões para frente, o Brasil passou todo este período inicial mais perdido em campo do que cupim em metalúrgica. O Paraguai, que quase abriu o placar logo aos 2 minutos com Roque Santa Cruz, era o oposto, ou seja, uma equipe muito bem organizada taticamente onde todos os jogadores sabiam seus papéis. Aos 18 minutos, Ganso e Jádson conseguiram uma boa trama e a primeira boa jogada brasileira surgiu, mas, por preciosismo, Pato decidiu driblar o goleiro e perdeu a oportunidade.
Este lance, porém, não serviu para animar o Brasil, que permaneceu com um futebol cheio de equívocos, enquanto o Paraguai, apesar de ter diminuído o volume ofensivo, continuava tranquilo em campo. Quando o relógio alcançou o minuto 38, o volante Ramires teve um surto de força de vontade, brigou muito pela pelota e o meia Jádson – que estava a quilômetros de fazer uma boa partida – acertou um arremate longo e marcou o primeiro gol do Brasil na Copa América.
O gol de vantagem poderia ter dado ao Brasil a tranquilidade necessária para, enfim, começar a apresentar um futebol de qualidade. No entanto, esta tranquilidade se deu origem a uma atuação desleixada e desatenciosa. Resultado: com menos da metade da 2ª etapa o Paraguai já havia virado o escore, com gols de Santa Cruz e de Haedo Valdez, ambos pela direita da defesa brasileira, lado por onde Daniel Alves realizou sua pior apresentação que me lembro de ter visto. Vale ressaltar aqui a atuação gigante do Roque Santa Cruz, responsável não só pelo primeiro gol paraguaio e pelo passe para o segundo, mas também por uma ajuda defensiva digna dos mais valorosos aplausos. Centroavante de origem, Santa Cruz atuou aberto pelo flanco direito e auxiliou – muito! – o sistema defensivo, além de ganhar diversas bolas aéreas alçadas sobre a área paraguaia.
Na tentativa de propiciar um pingo de força ofensiva para o Brasil, que via a dupla Neymar/Pato apresentar um futebol irreconhecível e um Ganso pouca coisa melhor, Mano Menezes colocou o são-paulino Lucas em campo, substituição que em nada alterou o panorama da partida. Somente com a entrada de Fred, jogador mais preocupado em marcar gols do que em realizar tabelinhas vistosas ou dribles infrutíferos, que o Brasil conseguiu uma trama efetiva, quando, aos 44 minutos, o centroavante do Fluminense aproveitou passe de Ganso e sacudiu o filó.
Após o apito final, me deu a sensação de que falta um tempo enorme para este grupo de jogadores, de reconhecida capacidade técnica, se transformar em uma equipe forte. Falta estrutura física para ganhar divididas e transformar o lance isolado do Ramires, que deu origem ao gol do Jádson, em algo corriqueiro, falta estrutura tática para a Seleção não parecer um rebanho de ovelhas sem pastor e conseguir organizar boas tramas ofensivas com mais freqüência, e, por fim, falta a estrutura psicológica necessária para vestir aquela que talvez seja a camisa mais pesada do futebol mundial.
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