Nome Pedro Basílio Filho
Data de Nascimento 02 de Março de 1951
Faleceu em 21 de Novembro de 2007
Posição Zagueiro
Clubes
Fortaleza – CE (1969 a 1974, e 1982 a 1988)
Internacional – RS (1972)
Botafogo – RJ (1973)
Sport – PE (1975)
Ceará – CE (1976 a 1981)
Títulos
Campeonato Cearense – 1973, 1974, 1982, 1983, 1985 e 1987 – Fortaleza
Campeonato Pernambucano – 1975 – Sport
Campeonato Cearense – 1976, 1977, 1978, 1980 e 1981 – Ceará
Destaques
- Poucos zagueiros, ou melhor, poucos jogadores tiveram uma carreira tão vitoriosa no futebol nordestino como Pedro Basílio. Ainda jovem, aos 18 anos, Pedro Basílio fez parte da histórica equipe do Fortaleza que se sagrou Vice-Campeã da Taça Brasil de 1968. E foi justamente no “Tricolor de Aço” que o zagueirão escreveu o seu nome com o grafite mais forte, ao conquistar nada menos do que sete títulos estaduais. Destes, vale destacar o de 1983, quando o Fortaleza montou uma das maiores equipes do Nordeste – apelidada de “Máquina” – que, além do nosso “Figurinha Carimbada”, contava com o habilidoso ponta Júlio César Uri Geller, o centroavante Luizinho das Arábias (artilheiro do certame com 33 gols) e o ex-vascaíno Marquinhos. Realmente um timaço!
- Quem também teve o privilégio de contar com o futebol de Pedro Basílio foi o Ceará, grande rival do “Tricolor de Aço”. No “Vovô”, Pedro Basílio jogou ao lado do Sérgio Gomes, para muitos o maior goleiro da história do clube, durante o Tri Cearense de 76/77/78. O zagueiro ainda conquistaria, já sem a companhia de Sérgio Gomes, o Bi de 80/81. Depois deste período no Ceará, voltou ao Fortaleza, e a história deste retorno é uma das mais saborosas de nosso futebol. Reza a lenda que, desesperado por não conseguir um bom zagueiro desde a saída de Pedro Basílio, dirigentes tricolores adotaram uma estratégia diferente para repatriá-lo. Primeiro foi agendada uma reunião com o Ceará, onde o Fortaleza faria a proposta de trocar Pedro Basílio pelo ponta Mazolinha – o mesmo que, pelo Botafogo, realizou o cruzamento para Maurício marcar, contra o Flamengo, o gol do histórico título carioca de 1989, que colocou fim à fila botafoguense de 21 anos. Depois, os dirigentes tricolores deram uma grana para o Pedro Basílio e o pediram para gastar tudo bebendo cerveja e, assim, aparecer para a reunião do dia seguinte com uma baita cara de ressaca. Chegada a hora da reunião, Mazolinha aparece todo arrumadinho, de barba feita e cabelo penteado, enquanto Pedro Basílio mais parecia um trapo velho. Resultado: os dirigentes do “Vovô” se espantaram com a diferença no estilo dos jogadores e o Fortaleza recebeu o aparentemente acabado Pedro Basílio e mais uma bela grana em troca do jovem Mazolinha.
- Fora do estado do Ceará, Pedro Basílio teve rápidas passagens por Internacional, onde fez dupla de zaga com o magnífico Figueroa, Botafogo e Sport, esta última com maior destaque. No “Leão da Ilha”, foi um dos principais responsáveis pelo fim da fila de títulos que durava longos 13 anos, período no qual o Náutico conquistou sete canecos e o Santa Cruz cinco. Enquanto no ataque rubro-negro Dadá Maravilha não parava de marcar gols – foram 32 em todo o torneio, 12 a mais do que o vice-artilheiro Jorge Mendonça – na defesa, Pedro Basílio era uma verdadeira muralha. Para se ter uma ideia do quilate desta equipe, Campeã Pernambucana de 1975, ela recebeu o apelido de “Seleção do Nordeste”.
- Pelo invejável currículo que conta com portentosos 12 títulos cearenses e pela enorme qualidade defensiva, Pedro Basílio ganharia, em 2003, o título de Craque da Era Castelão pelas mãos da Crônica Desportiva e da Secretaria de Esporte e Cultura do Ceará.
Data de Nascimento 02 de Março de 1951
Faleceu em 21 de Novembro de 2007
Posição Zagueiro
Clubes
Fortaleza – CE (1969 a 1974, e 1982 a 1988)
Internacional – RS (1972)
Botafogo – RJ (1973)
Sport – PE (1975)
Ceará – CE (1976 a 1981)
Títulos
Campeonato Cearense – 1973, 1974, 1982, 1983, 1985 e 1987 – Fortaleza
Campeonato Pernambucano – 1975 – Sport
Campeonato Cearense – 1976, 1977, 1978, 1980 e 1981 – Ceará
Destaques
- Poucos zagueiros, ou melhor, poucos jogadores tiveram uma carreira tão vitoriosa no futebol nordestino como Pedro Basílio. Ainda jovem, aos 18 anos, Pedro Basílio fez parte da histórica equipe do Fortaleza que se sagrou Vice-Campeã da Taça Brasil de 1968. E foi justamente no “Tricolor de Aço” que o zagueirão escreveu o seu nome com o grafite mais forte, ao conquistar nada menos do que sete títulos estaduais. Destes, vale destacar o de 1983, quando o Fortaleza montou uma das maiores equipes do Nordeste – apelidada de “Máquina” – que, além do nosso “Figurinha Carimbada”, contava com o habilidoso ponta Júlio César Uri Geller, o centroavante Luizinho das Arábias (artilheiro do certame com 33 gols) e o ex-vascaíno Marquinhos. Realmente um timaço!
- Quem também teve o privilégio de contar com o futebol de Pedro Basílio foi o Ceará, grande rival do “Tricolor de Aço”. No “Vovô”, Pedro Basílio jogou ao lado do Sérgio Gomes, para muitos o maior goleiro da história do clube, durante o Tri Cearense de 76/77/78. O zagueiro ainda conquistaria, já sem a companhia de Sérgio Gomes, o Bi de 80/81. Depois deste período no Ceará, voltou ao Fortaleza, e a história deste retorno é uma das mais saborosas de nosso futebol. Reza a lenda que, desesperado por não conseguir um bom zagueiro desde a saída de Pedro Basílio, dirigentes tricolores adotaram uma estratégia diferente para repatriá-lo. Primeiro foi agendada uma reunião com o Ceará, onde o Fortaleza faria a proposta de trocar Pedro Basílio pelo ponta Mazolinha – o mesmo que, pelo Botafogo, realizou o cruzamento para Maurício marcar, contra o Flamengo, o gol do histórico título carioca de 1989, que colocou fim à fila botafoguense de 21 anos. Depois, os dirigentes tricolores deram uma grana para o Pedro Basílio e o pediram para gastar tudo bebendo cerveja e, assim, aparecer para a reunião do dia seguinte com uma baita cara de ressaca. Chegada a hora da reunião, Mazolinha aparece todo arrumadinho, de barba feita e cabelo penteado, enquanto Pedro Basílio mais parecia um trapo velho. Resultado: os dirigentes do “Vovô” se espantaram com a diferença no estilo dos jogadores e o Fortaleza recebeu o aparentemente acabado Pedro Basílio e mais uma bela grana em troca do jovem Mazolinha.
- Fora do estado do Ceará, Pedro Basílio teve rápidas passagens por Internacional, onde fez dupla de zaga com o magnífico Figueroa, Botafogo e Sport, esta última com maior destaque. No “Leão da Ilha”, foi um dos principais responsáveis pelo fim da fila de títulos que durava longos 13 anos, período no qual o Náutico conquistou sete canecos e o Santa Cruz cinco. Enquanto no ataque rubro-negro Dadá Maravilha não parava de marcar gols – foram 32 em todo o torneio, 12 a mais do que o vice-artilheiro Jorge Mendonça – na defesa, Pedro Basílio era uma verdadeira muralha. Para se ter uma ideia do quilate desta equipe, Campeã Pernambucana de 1975, ela recebeu o apelido de “Seleção do Nordeste”.
- Pelo invejável currículo que conta com portentosos 12 títulos cearenses e pela enorme qualidade defensiva, Pedro Basílio ganharia, em 2003, o título de Craque da Era Castelão pelas mãos da Crônica Desportiva e da Secretaria de Esporte e Cultura do Ceará.
salve.
ResponderExcluirrealmente o Sérgio Gomes foi o melhor goleiro do Ceará.
Sua carreira está no Que Fim Levou do Milton Neves e no nosso site: www.boleirosdaaguarasa.com - ao abrir clique em OS PROFISSIONAIS e depois em SÉRGIO GOMES.
Parabéns pelo blog - nota 10.
Waldevir - Vie do Site dos Boleiros.
E-mail: boleirosdaaguarasa@gmail.com