terça-feira, 13 de dezembro de 2011

FELIZ 30 ANOS, NAÇÃO RUBRO-NEGRA!

Era uma vez um time, ou melhor, um esquadrão, que no intervalo de três semanas conquistou o Campeonato Estadual sobre o maior rival, o Campeonato Continental, em um jogo que poderia ganhar um capítulo no livro “Grandes Batalhas do Século XX”, e o Campeonato Mundial sobre o então dono do “Velho Continente” e candidato seríssimo a maior equipe de todos os tempos do país que inventou o futebol.

Este seria um belo filme de ficção-esportiva, mas, para azar dos roteiristas de plantão, é uma história real. Uma história vivida em uma época em que, órfão do “Rei” Pelé, a Seleção Brasileira não conseguia mais encantar o mundo e os nossos clubes encontravam enormes dificuldades para superar os rivais sul-americanos e nem tinham oportunidades de duelar com os europeus. Para critérios de comparação, Entre 1961 e 1980, os clubes brasileiros haviam conquistado apenas três canecos da Libertadores (Santos 62/63 e Cruzeiro 76), enquanto desde 1992, só não estiveram presentes em três decisões da maior competição continental.

Foi então que, com o Rio de Janeiro, o Brasil e a América já conquistados, chegou o dia 13 de dezembro de 1981, dia em que o Flamengo viajou para o outro lado do mundo, literalmente, para ganhar o planeta. Para muitos, o jogo já estava perdido antes de começar. Sim, perdido. Como vencer o grande Liverpool Tricampeão Europeu e Tetracampeão Inglês nos últimos seis anos? Como parar o atacante Kenny Dalglish? Coitados dos que acreditavam que este era o maior onze do planeta. Eles não conheciam Raul, Leandro, Marinho, Mozer e Júnior; Andrade, Adílio e Zico; Tita, Nunes e Lico. Foram necessários apenas 45 minutos para o goleiro Grobbelaar ter que buscar a bola três vezes no fundo do gol e o Flamengo se tornar uma colosso ainda maior do que já era.

Hoje, 13 de dezembro de 2011, mais de 30 milhões de rubro-negros acordaram com um orgulho que fazia de tudo para escapar do peito. Um sorriso, um “Feliz 30 anos!” para um amigo, um poster à mostra como se a conquista tivesse sido ontem, a bandeira na janela, a gozação com os que torcem para os rivais... tudo é motivo pro orgulho escapulir. Um orgulho do tamanho do feito alcançado por aqueles ídolos inesquecíveis, há mais de 30 anos, e que, por uma daquelas coisas que o mundo não consegue explicar, não para de aumentar.

PARABÉNS, FLAMENGO! PARABÉNS, FLAMENGUISTAS!

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