Barcelona 4 x 0 Santos – Estádio Nacional de Yokohama, Yokohama (JAP)
Por alguns segundos, vamos pensar num outro esporte. Vamos pensar em boxe. Um boxeador consegue a tão aguardada chance de disputar o título mundial contra o maior lutador da atualidade, o maior dos últimos anos e, para alguns, o maior da história. O desafiante treina exaustivamente, se prepara como pode, estuda todos os muitos pontos fortes e tenta descobrir algum ponto fraco do futuro rival, se enche de esperança e vai para luta. Mas aí, soa o gongo. Tudo aquilo que ele estudou e só tinha visto pelo lado de fora do ringue, agora está ali, na sua frente, vindo com tudo pra cima dele. E, amigos, acreditem, é muito diferente saber o que vai ter que enfrentar e efetivamente enfrentar.
O Santos, assim como praticamente todo o “Planeta Bola”, sabia o que teria pela frente. Daí a ter que parar as arrancadas do Messi, tirar a posse de bola infinita dos pés de Xavi e Iniesta, marcar o centroavante de um time que não tem centroavante de ofício, mas sempre tem alguém aparecendo, as vezes do nada, no meio da área, sair de uma marcação pressão que nenhum time no mundo é capaz de fazer igual, são outros quinhentos, outros milhões... E o Santos sentiu o jogo. Ficou um tempo inteiro completamente perdido e quando foi olhar para o placar já perdia por 3 x 0 (Messi, Xavi e Fábregas). Após o intervalo, já sem ter mais para perder, o “Peixe” mostrou um pouco – nada para quem conhece seu potencial – de desenvoltura ofensiva, enquanto o Barcelona relaxou e, apesar de algumas incomuns firulas, fechou o placar com mais um gol do melhor jogador do Mundial, Lionel Messi.
Diante dos números do confronto – o Barcelona ficou 45 minutos com a pelota nos pés e criou 12 oportunidades claras de gols, enquanto o Santos teve menos de 20 minutos de posse de bola e apenas quatro ataques dignos de nota – fica a sensação de que Neymar, Ganso e companhia poderiam ter rendido mais, “se divertido” mais, como queria o treinador Muricy Ramalho. Porém, este foi o mesmo sentimento em relação ao Manchester United, na decisão da Copa dos Campeões da Europa, e ao Real Madrid, em quase todos os últimos duelos contra seu maior rival. Por isso, não devemos nos usar deste triunfo do Barcelona como ferramenta para comparar o futebol jogado no Brasil e na Europa e, assim,chegarmos a conclusão de que os europeus são superiores. O que o Barcelona vem fazendo nestes últimos anos o coloca muitos patamares acima do que é o futebol do “Velho Continente”, do que é o futebol mundial.
¡CONGRATULACIONES, BARCELONA!
UM TOQUE!
- Parabéns também ao Al-Sadd, do Qatar. Terminar o Mundial de Clubes em 3º lugar, à frente de clubes do México e Japão, praças onde o futebol é muito – mas, muito! – mais desenvolvido e presente em eventos de grande porte, é digno de aplausos. Quem sabe se com a escolha para ser sede da Copa do Mundo de 2022 e com o investimento que o país tem condições de fazer no esporte, um novo centro futebolístico não esteja nascendo. Como comparação, vocês lembram como era o futebol nos Estados Unidos e no Japão no fim da década de 80?
Por alguns segundos, vamos pensar num outro esporte. Vamos pensar em boxe. Um boxeador consegue a tão aguardada chance de disputar o título mundial contra o maior lutador da atualidade, o maior dos últimos anos e, para alguns, o maior da história. O desafiante treina exaustivamente, se prepara como pode, estuda todos os muitos pontos fortes e tenta descobrir algum ponto fraco do futuro rival, se enche de esperança e vai para luta. Mas aí, soa o gongo. Tudo aquilo que ele estudou e só tinha visto pelo lado de fora do ringue, agora está ali, na sua frente, vindo com tudo pra cima dele. E, amigos, acreditem, é muito diferente saber o que vai ter que enfrentar e efetivamente enfrentar.
O Santos, assim como praticamente todo o “Planeta Bola”, sabia o que teria pela frente. Daí a ter que parar as arrancadas do Messi, tirar a posse de bola infinita dos pés de Xavi e Iniesta, marcar o centroavante de um time que não tem centroavante de ofício, mas sempre tem alguém aparecendo, as vezes do nada, no meio da área, sair de uma marcação pressão que nenhum time no mundo é capaz de fazer igual, são outros quinhentos, outros milhões... E o Santos sentiu o jogo. Ficou um tempo inteiro completamente perdido e quando foi olhar para o placar já perdia por 3 x 0 (Messi, Xavi e Fábregas). Após o intervalo, já sem ter mais para perder, o “Peixe” mostrou um pouco – nada para quem conhece seu potencial – de desenvoltura ofensiva, enquanto o Barcelona relaxou e, apesar de algumas incomuns firulas, fechou o placar com mais um gol do melhor jogador do Mundial, Lionel Messi.
Diante dos números do confronto – o Barcelona ficou 45 minutos com a pelota nos pés e criou 12 oportunidades claras de gols, enquanto o Santos teve menos de 20 minutos de posse de bola e apenas quatro ataques dignos de nota – fica a sensação de que Neymar, Ganso e companhia poderiam ter rendido mais, “se divertido” mais, como queria o treinador Muricy Ramalho. Porém, este foi o mesmo sentimento em relação ao Manchester United, na decisão da Copa dos Campeões da Europa, e ao Real Madrid, em quase todos os últimos duelos contra seu maior rival. Por isso, não devemos nos usar deste triunfo do Barcelona como ferramenta para comparar o futebol jogado no Brasil e na Europa e, assim,chegarmos a conclusão de que os europeus são superiores. O que o Barcelona vem fazendo nestes últimos anos o coloca muitos patamares acima do que é o futebol do “Velho Continente”, do que é o futebol mundial.
¡CONGRATULACIONES, BARCELONA!
UM TOQUE!
- Parabéns também ao Al-Sadd, do Qatar. Terminar o Mundial de Clubes em 3º lugar, à frente de clubes do México e Japão, praças onde o futebol é muito – mas, muito! – mais desenvolvido e presente em eventos de grande porte, é digno de aplausos. Quem sabe se com a escolha para ser sede da Copa do Mundo de 2022 e com o investimento que o país tem condições de fazer no esporte, um novo centro futebolístico não esteja nascendo. Como comparação, vocês lembram como era o futebol nos Estados Unidos e no Japão no fim da década de 80?
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