Corinthians 1 x 0 Al-Ahly (Egito) – Estádio Toyota, Japão
Corinthians sofre, briga, luta até o fim e segura o um a zero
diante do Al-Ahly que lhe garante na decisão do Mundial.
Alguns nomes eram diferentes, mas o esquema tático adotado
por Tite para a estreia no Mundial Interclubes foi, sem tirar nem pôr, o mesmo
da histórica campanha invicta da Libertadores. Assim, o Corinthians foi para o
jogo no 4-2-3-1 com: Cássio; Alessandro, Chicão, Paulo André e Fábio Santos;
Ralf e Paulinho; Danilo, Douglas e Emerson; Guerrero. Depois da boa vitória
sobre o Sanfrecce Hiroshima, o Al-Ahly faria, contra o Corinthians, apenas sua
18ª partida no ano de 2012, devido à paralisação do campeonato nacional. E para
tentar repetir o feito do também africano Mazembe, o treinador Hossan El-Badry
esquematizou o time no 4-4-2 com: Ekramy; Fathi, Gomaa, Naguib e Kenawi; Ashour,
Rabia, Soliman e Gedo; Hamdi e Said.
O Al-Ahly tinha bagagem suficiente para não sentir a pressão
de enfrentar o Corinthians, afinal esta é a quarta participação do clube em
Mundiais, desde 2005. Além do mais, os principais nomes da equipe, como o
zagueiro Gomaa, o incisivo lateral Fathi e o inteligentíssimo Aboutrika, foram peças
fundamentais da Seleção do Egito que foi Tri da Copa Africana de Nações
(2006/2008/2010). Portanto, quando abriu o placar aos 30 minutos do 1º tempo,
gol de cabeça do centroavante Guerrero depois de preciso e precioso cruzamento
do Douglas, tudo que o “Timão” tinha que fazer era não deixar o adversário gostar
do jogo. Fosse com o domínio da posse de bola, o que fazia até o gol, fosse através
de contra-ataques efetivos, comandados pela velocidade de Paulinho e Emerson e
pelos passes de Douglas e Danilo.
E o Corinthians não fez nem um, nem outro. Recuou por
completo, praticamente ignorou a palavra “ataque” e deixou os egípcios tomarem
as rédeas da partida. Na comparação com uma luta de boxe, o Alvinegro Paulista
ficou encurralado nas cordas durante todo o 2º tempo – até o minuto 50! Já com o
categoria pura Aboutrika em campo para liderar as ações ofensivas, o Al-Ahly
avançou pelos flancos com os laterais Fathi e Kenawi, chutou de fora da área
com o volante Rabia e conseguiu trocar passes à frente da área corintiana que
deixaram o torcedor “maloqueiro e sofredor” com o coração a bater na garganta.
É justo dizer que o goleiro Cássio não precisou fazer nenhuma defesa milagrosa
como aquela inesquecível diante do vascaíno Diego Souza, mas também é válido
ressaltar que a etapa final transcorreu com uma sensação de que, a qualquer
momento, os africanos empatariam o escore.
Não empataram, e o Corinthians vai viajar para Yokohama.
Primeiro para acompanhar Chelsea versus Monterrey, que também promete ser
duríssimo. Depois, para deixar a alma no campo em busca do sonho de milhões e
milhões de fiéis.
Espero que no domingo o frio fique por conta somente da temperatura do SUSHI! Vai Corinthians... kkk
ResponderExcluirwww.assuntodofutebol.com.br
É isso aí, Fabio!
ExcluirO FUTEBOLA também está na torcida pelo Corinthians, pelo futebol brasileiro.
Grande abraço!