RESULTADOS
Olaria 0 x 0 Audax
Friburguense 2 x 1 Bangu
Flamengo 2 x 0 Quissamã
Resende 1 x 1 Madureira
Boavista 0 x 3 Vasco
Nova Iguaçu 0 x 2 Fluminense
Macaé 1 x 3 Volta Redonda
Botafogo 3 x 0 Duque de Caxias
ARTILHARIA
2 Gols
Hernane (Flamengo)
Léo Andrade (Volta Redonda)
Wagner (Fluminense)
Botafogo 3 x 0 Duque de Caxias – Engenhão, Rio de Janeiro
Letal nas bolas paradas, Fogão marca três gols em um
intervalo de 10 minutos, bate o Duque de Caxias e chega a sua centésima vitória
no Engenhão.
Ainda sem poder contar com 100% de sua força – as ausências
foram Seedorf, Lucas, André Bahia e os garotos que estavam com a Seleção sub-20
–, o Botafogo foi a campo organizado pelo Oswaldo de Oliveira no já costumeiro
4-2-3-1 com: Jefferson; Gilberto, Bolívar, Antônio Carlos e Márcio Azevedo;
Renato e Marcelo Mattos; Fellype Gabriel, Andrezinho e Lodeiro; Henrique. Depois
de ficar a um pequeno passo de conseguir a vaga na Segundona do Brasileirão
deste ano, o Duque de Caxias começou o Carioca escalado no 4-3-2-1 com:
Fernando; Jefinho, Paulão, Sérgio Rafael e Pedro Júnior; Renan, André Gomes e
Marcus Vinícus; Carlos Alberto e Thiago Souza; Charles Chad.
Os primeiros 20 minutos no Engenhão não anunciaram o quão
fácil seria a vitória botafoguense. Não que o Duque de Caxias tenha pressionado
neste período e dado enorme trabalho ao goleiro Jefferson, mas o Botafogo,
lento e sem criatividade, encontrava dificuldades para tomar as rédeas da
partida e errava tolamente na saída de bola – após uma paçocada do Bolívar,
Charles Chad quase inaugurou o placar. Foi então que surgiu a bola parada para
mudar o cenário do duelo. Entre os minutos 24 e 34, cobranças alvinegras
resultaram em gols de Andrezinho, Bolívar e Antônio Carlos, este último após
uma jogada ensaiada entre Lodeiro, Fellype Gabriel e Andrezinho digna de
aplausos e do tapete que está o gramado do Engenhão.
Com três a zero no escore e um Duque de Caxias sem poder e
qualidade para uma histórica reação, o Botafogo fez da etapa final um spa. Poderia
ter transformado o placar contundente numa goleada impiedosa, como mostraram
duas belíssimas jogadas individuais do garoto Gilberto, o lateral-direito.
Contudo, seria incoerente exigir que o Fogo pisasse fundo no acelerador com a
vitória já garantida. Ainda mais por ser o primeiro jogo da temporada. De pontos
negativos no passeio alvinegro, a contusão do Renato, que foi substituído ainda
no 1º tempo, e a falta de encaixe do atacante isolado Henrique, que não conseguiu
trocar figurinhas com o talentoso trio formado por Fellype Gabriel, Lodeiro e
Andrezinho.
Ficou claro como a luz do sol que o Botafogo, diferente, por
exemplo, de Flamengo e Vasco, não começa o ano do zero. A base montada em 2012 é
o maior reforço alvinegro para esta temporada que acaba de se iniciar.
CURTINHAS PELO CARIOCÃO!
- O primeiro passo para uma vitória fácil diante de um dos chamados
“pequenos” é balançar a rede cedo. Foi o que o Flamengo conseguiu diante do
estreante no Carioca Quissamã, num triunfo que tem como maior benefício a
elevação de moral do centroavante Hernane, autor dos dois gols do jogo e que
durante um bom tempo terá a missão de honrar a camisa 9 rubro-negra.
- Para os torcedores do Vasco que estavam pessimistas, a boa
atuação de Carlos Alberto, Pedro Ken, Bernardo e companhia contra Boavista traz
alívio e a certeza de que o pesadelo de um início de Cariocão como o de 2011,
quando fez apenas um mísero pontinho em cinco rodadas, não se repetirá.
- O Fluminense precisou de mais de uma hora de um péssimo
futebol diante do Nova Iguaçu para Abel Braga desfazer o confuso esquema
improvisado que havia adotado e colocar um lateral-esquerdo (Ronan) e um
pensador (Wagner) no time. Resultado: duas ótimas jogadas pelos flancos – uma
de Wellington Silva e outra do próprio Ronan – e gols de cabeça do Wagner.
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