RESULTADOS
Friburguense 2 x 3 Audax
Nova Iguaçu 3 x 0 Duque de Caxias
Macaé 2 x 0 Quissamã
Resende 2 x 4 Vasco
Boavista 0 x 1 Madureira
Olaria 0 x 2 Bangu
Flamengo 1 x 0 Volta Redonda
Botafogo 1 x 1 Fluminense
ARTILHARIA
4 Gols – Bernardo (Vasco)
3 Gols – Hernane (Flamengo)
Botafogo 1 x 1 Fluminense – Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)
Wellington Nem e Seedorf brindam torcedores com jogadas de
pura habilidade e “Clássico Vovô” termina empatado em 1 a 1.
Depois de empatar com o Bangu na última rodada, o Botafogo
necessitava de uma vitória para não se afastar ainda mais da zona de
classificação. Ainda sem Seedorf no onze inicial, Osvaldo de Oliveira organizou
o time no 4-2-3-1 com: Jefferson; Gilberto, Bolívar, Antônio Carlos e Márcio
Azevedo; Marcelo Mattos e Jadson; Fellype Gabriel, Andrezinho e Lodeiro; Bruno
Mendes. Cada vez mais próximo do time que pretende escalar na busca pela
inédita Libertadores – Gum, Deco e Fred ainda não foram a campo em 2013, assim
como os contratados Felipe e Monzón – Abel Braga montou o Fluminense sem um
homem de referência e esquematizado no 4-3-1-2 com: Diego Cavalieri; Bruno,
Digão, Leandro Euzébio e Carlinhos; Valencia, Jean e Diguinho; Thiago Neves;
Wellington Nem e Rafael Sóbis.
Números puros dos goleiros dariam a entender que o Botafogo
foi mais produtivo ofensivamente na etapa inicial do que o Fluminense, já que
Diego Cavalieri realizou mais defesas do que Jefferson. Contudo, enquanto o
arqueiro tricolor não encontrou dificuldades para agarrar chutes fracos e mal
colocados, Jefferson via o perigo por perto a cada arrancada do “Capeta em
Forma de Guri” Wellington Nem ou dos avanços do lateral-direito Bruno. Em
outras palavras, o torcedor alvinegro roeu muito mais as unhas do que o
tricolor no 1º tempo. E foi justamente em uma trama de Bruno e Nem, aos 42
minutos, que o atacante, com uma mescla de velocidade e tranquilidade, fez um a
zero Fluzão. Antes, uma falta do Thiago Neves, um cruzamento do Digão e um rush
do Nem já haviam colocado o grito de gol na garganta dos tricolores.
Base de todo esquema adotado pelo Osvaldo de Oliveira, o
setor de meio-campo botafoguense, frágil nos primeiros 45 minutos, evoluiu a
olho nu com a entrada de Seedorf no lugar de Jadson, logo aos 6 minutos. Sob a
batuta do holandês, o Botafogo adotou uma postura mais avançada que, se por um
lado deu espaços para um contra-golpe organizado por Jean que Nem desperdiçou
cara-a-cara com Jefferson, por outro fez o Bota chegar ao empate: Seedorf, como
se visse toda a muvuca na grande área em câmera lenta, tabelou com Lodeiro e
colocou a redonda na cabeça de Bolívar, o mais novo zagueiro-artilheiro do
Fogão. O relógio marcava 28 minutos, e, até o apito final, o Botafogo esteve mais
consciente em campo, sem, no entanto, conseguir a virada que o colocaria na
vice-liderança de seu grupo.
Na próxima rodada, o Botafogo pega o surpreendente Audax no provável
calor de uma tarde de verão Moça Bonita. Sem exageros: é jogo importantíssimo
para a estabilidade do “Glorioso” neste início de temporada. Já o torcedor do
Fluminense, na mesma quarta-feira, estará mais preocupado em saber quem será
seu adversário na fase de grupos da Libertadores: Grêmio ou LDU.
CURTINHAS PELO CARIOCÃO!
- Não tem birra do Ibson nem estreia do Elias. O personagem
rubro-negro neste início de Carioca é o centroavante Hernane. Com a pressão não
só de ser o único homem de referência no elenco flamenguista, como o de ter que
aproveitar a chance de sua vida, Hernane se doa ao máximo, briga contra suas
limitações técnicas e faz gols de típico centroavante. Este último, nos
acréscimos do jogo e que deu a vitória sobre o Volta Redonda, minutos após ter
perdido uma oportunidade quase na linha fatal, lhe dá mais “vidas” para se
sustentar no difícil jogo que é vestir a camisa do Flamengo.
- Em sua primeira – e muito boa – passagem pelo Vasco, Bernardo
nunca alcançou o status de titular absoluto. Saiu de uma maneira desagradável
da Colina para o Santos, não se destacou no Alvinegro Praiano e voltou ao
Cruz-Maltino longe de ser considerado um grande reforço. Porém, nas três
primeiras rodadas, Bernardo não só lidera o ataque vascaíno de 11 gols (média
de 3,67 por jogo) como é o artilheiro do campeonato.
- E o Audax, ein? Com Fabiano Eller e Nélio, ex-esperança
flamenguista que os apressados de plantão chamavam de o “Novo Zico”, o time de
São João de Meriti termina a 3ª rodada invicto. Macaé e Duque de Caxias, por
exemplo, que brigaram em 2012 para chegar a Segundona do Brasileiro, não chegam
nem perto dos sete pontos conquistados pelo Audax.
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