Madureira 3 x 2 Fluminense – Moça Bonita, Rio de
Janeiro (RJ)
Em jornada coletiva exuberante, Madureira domina o
Fluminense, vence por 3 a 2 de virada e azeda a festa de reestreia do ídolo Conca.
Em 90 minutos mais acréscimos, o Fluminense fez bem
pouco digno de elogios. Conseguiu dois gols no primeiro tempo em jogadas
iniciadas pelo reestreante Conca – aos 15, com o zagueiro Leandro Euzébio, e
aos 28, com o atacante Michael, que retornava após oito meses suspenso por
doping – e exerceu uma pequenina e desesperada pressão já nos acréscimos. Foi
só. Na peleja como um todo, o Madureira foi superior e dominante em todos os
quesitos.
Concentrado, atento, bem posicionado, fisicamente
sobrando e com seus jogadores em tarde inspirada tecnicamente, o Madureira realizou
uma apresentação tática de manual. Iniciou a partida com uma fortíssima
marcação na intermediária e não demorou a abrir o placar através de tijolo do atacante
Robert, aos 13. Levou a virada em 15 minutos, é verdade, mas em nenhum momento
perdeu a tranquilidade e a organização.
Com os meias Bruno Thiago e Carlinhos responsáveis por
uma transição defesa-ataque redondinha e o lateral-direito Marquinho ganhando todas
do Ronan, o Tricolor Suburbano colocou a pelota no chão, ganhou terreno e, aos
37, empatou em bonito arremate do Carlinhos. O empate se transformou em virada
no comecinho da segunda etapa, quando Cavalieri falhou feio em uma bola aérea e
Allan aproveitou.
Foi a partir de então que o Madureira apresentou seu
maior mérito na maiúscula vitória. Com a vantagem no placar, o técnico Roy
lançou mão do meia Carlos Alberto, o que melhorou ainda mais a troca de passes
da equipe. Sem abdicar do ataque em momento algum, o clube de Conselheiro
Galvão não só impediu o Fluminense de construir tramas ofensivas como chegou
perto do quarto tento em quatro oportunidades, a melhor delas um lindo chute na
trave do Luiz Paulo.
Sem dúvidas a inadequada pré-temporada tem sua parcela
de culpa pela derrota e péssima exibição do Fluminense. No entanto, este fato
isolado não pode apagar a imensa superioridade e belíssimo futebol do Madura.
Madureira: Jonathan (Yan); Marquinho, Aislan, André e
Luiz Paulo; Victor Bolt e Gilson; Bruno Thiago e Carlinhos (Carlos Alberto);
Allan (Leozão) e Robert. Técnico: Antônio Carlos Roy
Fluminense: Diego Cavalieri; Wellington Silva, Gum,
Leandro Euzébio e Ronan (Chiquinho); Willian e Jean; Rafael Sóbis, Wágner (Biro
Biro) e Conca; Michael (Marcos Junior). Técnico: Renato Gaúcho
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