Cruzeiro 0 x
1 Atlético Mineiro – Mineirão, Belo Horizonte (MG)
Superior do
primeiro ao último minuto, Atlético Mineiro não dá chances ao Cruzeiro, volta a
vencer o rival e conquista a Copa do Brasil pela primeira vez em sua história.
Se tem um
time no Brasil que sabe como anular o poderoso Cruzeiro este chama-se Atlético
Mineiro. Depois de enjaular o rival na primeira partida decisiva, desta vez o
Galo foi além. Não no placar, pois marcou apenas uma vez, mas na atuação. Uma
atuação maravilhosa de quase todos os pontos de vista.
A missão de
não deixar o Cruzeiro iniciar de forma avassaladora pelo apoio das arquibancadas
e pelo recente título do Brasileirão o Atlético tirou de letra. Tanto que, com
menos de 15 minutos, Diego Tardelli, por duas vezes, e Luan já haviam
despediçado chances de inaugurar o placar.
Na verdade, o
Galo estava tão dono do jogo que a Raposa, mesmo com o placar ainda mudo, já se
mostrava abatida. E olha que um dos grandes méritos do Cruzeiro na conquista do
Brasileiro foi a capacidade de não se abalar diante de derrotas importantes.
Quando, aos
30, Luan saiu contundido, pouco depois de Tardelli perder outra clara oportunidade
de gol, imaginou-se uma queda no ritmo alvinegro. Que nada! Maicosuel entrou
ligado e se juntou a Dátolo e o próprio Tardelli (que não perde o ímpeto nunca)
para infernizar ainda mais os azuis. O resultado veio aos 46, na conclusão em
gol do livre, leve e solto Tardelli.
A jornada
cruzeirense foi de tanta falta de inspiração e intensidade que mesmo tirando o
pé do acelerador na etapa final o Atlético ainda assustou o Fábio mais algumas
vezes, como numa bomba do Dátolo que, aos 30, explodiu no travessão. Agora,
sejamos justos, o fato de Victor não ter tido trabalho em momento algum do
confronto não se deve apenas à infertilidade celeste.
Além do jovem
zagueiro Jemerson (o melhor homem em campo), Léo Silva, Marcos Rocha e Leandro
Donizete (que manchou um pouquinho sua apresentação com a tola expulsão no fim)
formaram uma verdadeira fortaleza em branco e preto.
Apito final,
jogo terminado, só temos a aplaudir a memorável campanha atleticana. Uma campanha
que honrou o “forte e vingador” presente em seu hino tanto ou até mais do que a
da Libertadores de 2013.
PARABÉNS,
GALO!!!
Nós somos Galo.
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