Indiscutível!
Esta é a palavra que define o título cruzeirense do Brasileirão de 2014, pois,
em um campeonato por pontos corridos, não é possível discutir a conquista de um
time que assumiu a ponta da tabela na sexta rodada e de lá não mais saiu. A
pergunta é: como o Cruzeiro conseguiu se manter na liderança durante tanto tempo?
A manutenção
do elenco campeão em 2013, é claro, foi um fator crucial no novo triunfo
celeste. Uma manutenção integral, já que dos sete cruzeirenses que fizeram parte
da seleção do Brasileiro de 2013 para o FUTEBOLA (Fábio, Egídio, Nilton, Lucas
Silva, Éverton Ribeiro, Ricardo Goulart e Willian) todos seguiram como peças
importantes em 2014. Assim como importantes também foram as entradas no time
titular de Henrique e Marcelo Moreno, dois dos melhores jogadores de toda a
competição.
Além de
tecnicamente privilegiado (Fábio, Ricardo Goulart e Éverton Ribeiro que nos
digam), este elenco azul iniciou o torneio mais encaixado, arrumado e entrosado
taticamente do que seus rivais na briga pelo caneco. Neste assunto tático, vale
aplaudir o treinador Marcelo Oliveira, que soube como fazer o time manter o alto
padrão mesmo diante da troca de algumas peças, fosse por opção sua ou por
necessidade de diminuir o desgaste físico do elenco.
Falando em
físico, tem que se destacar que, com mais de 60 partidas oficiais na temporada,
o Cruzeiro tenha tido forças para arrancar rumo ao título nas últimas semanas. Após
vivenciar seu único período de queda na competição, entre as rodadas 25 e 31,
quando levou apenas nove de 21 pontos disputados, a Raposa se encheu de
fortificante e enfileirou cinco vitórias seguidas em pleno mês de novembro.
Devemos
acrescentar ainda os méritos psicológicos de um time que não se abalou nem com a
pequena má fase vivida em outubro, nem com as três derrotas sofridas diante do
Atlético Mineiro (duas no Brasileiro e uma na primeira partida final da Copa do
Brasil) e nem com a eliminação na Libertadores, visto que apenas uma semana
após perder para o San Lorenzo a Raposa assumia a liderança nacional para não
mais largar.
Pois é,
amigos, vencer um Brasileirão exige muito. Vencer dois, em sequência, exige
mais ainda. E seja nos quesitos técnicos, táticos, físicos ou psicológicos, o Cruzeiro,
sempre que exigido, respondeu à altura.
PARABÉNS,
CRUZEIRO!!!
Falar da técnica, físico, tático do time cruzeirense, se torna redundante. O buraco é mais embaixo! Sou obrigado acompanhar o Cruzeiro bem de perto. Esse Clube é modelo para qualquer outro do país, inclusive o São Paulo. SEMPRE bem gerido. Gestão? Palavra que muitos por aí não dão valor, falam de boca pra fora. Por exemplo: a parceria do Flu com a Unimed, era pra ter feito do Tricolor o time de melhor estrutura no futebol brasileiro. Não basta gastar dinheiro somente com salários altos. Aliás, o Rio de Janeiro, precisa de mudanças drásticas no que tange Gestão de futebol. Vergonha o que estão fazendo com o Botafogo. Lembrando que já se foi o tempo em que os grandes deitavam e rolava na série B. Que o diga o Vasco. Ainda acho que títulos no futebol são secundários. Acompanho o meu Galo há 20 anos. Ele se apequenou, virou chacota nacional, perdeu se canto, ninguém mais o temia, devia até a padaria da esquina, perdeu a identidade... Mas chegou um gestor. E ele geriu na prática. O clube se agigantou novamente, primeiro fora das quatro linhas e depois dentro de campo. Essa deve ser a ordem e não ao contrário, enganado os torcedores. Tenho orgulho da estrutura do Galo. Dividas trabalhistas impagáveis, foram pagas. Divida fiscal, foi negociada. CT, simplesmente entre os cinco melhores do mundo segundo a conceituada emissora européia Eurosport. E apesar de dois estádios maravilhosos em MINAS, o projeto do estádio está prontinho, previsto para iniciar agora, em 2015. Títulos??? Quem me conhece sabe que não comemoro. Obrigado, Alexandre Kalil, por ter resgatado o Clube Atlético Mineiro. Hoje eu digo: o Atlético é modelo de gestão. E, Parabéns, a essa outra potencia dentro e fora das quatro linhas, Cruzeiro Esporte Clube!
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