Botafogo luta até final, mas não
consegue reverter a vantagem que o Cruzeiro abriu em 15 minutos e segue na zona
de rebaixamento do Brasileirão.
Durante a etapa inicial,
principalmente na primeira metade dela, o Cruzeiro fez transparecer toda sua
superioridade técnica, física, psicológica e tática em relação ao Botafogo.
Marcou por pressão, trabalhou a bola, se movimentou com fluidez, lançou e
passou com precisão e não encontrou dificuldades para fazer dois a zero, gols
de Marquinhos, aos 4 minutos, e Egídio, em certeira cobrança de falta, aos 15.
O Botafogo, abatido com a situação
mais que ameaçadora em termos de tabela e com a desvantagem no placar, dominado
taticamente e com erros técnicos tanto na tentativa de organizar tramas de
ataque como na de proteger a própria meta, se mostrou uma presa fácil no
primeiro tempo, mas, pelo menos, voltou do intervalo com mais iniciativa.
Com aquela mentalidade de perdido por
dois, perdido por mil, o Alvinegro encheu o peito de ar e se lançou ao ataque,
mas, verdade seja dita, foi o Cruzeiro quem, comandado pelas imprevisibilidades
do Éverton Ribeiro e potência do Mayke, começou a criar chances de gols. Em 16
minutos, Marcelo Moreno teve três grandes oportunidades de ampliar o escore,
mas, quando conseguiu acertar o alvo, o arqueiro Jefferson estava atento e bem
posicionado para evitar.
A entrada de Jóbson, o desgaste
físico de ambos os lados que abriu o meio-campo e uma certa acomodação do
Cruzeiro fizeram com que o Botafogo começasse a se aproximar da área azul, mas
como as tramas alvinegras não possuíam a mesma qualidade e solidez das
cruzeirenses, Jefferson continuou aparecendo mais do que Fábio.
A dedicação botafoguense só viria a
ser recompensada nos acréscimos, quando o zagueiro Léo empurrou a redonda
contra o próprio patrimônio e deu números finais ao duelo. Números finais que
mantêm o Cruzeiro firme e forte rumo ao Bi e o Botafogo ainda no purgatório.
Cruzeiro: Fábio; Mayke, Dedé, Léo e
Egídio; Lucas Silva (Nilton) e Henrique; Éverton Ribeiro (Willian Farias),
Júlio Baptista (Dagoberto) e Marquinhos; Marcelo Moreno. Técnico: Marcelo
Oliveira.
Botafogo: Jefferson; Régis, Dankler,
Rodrigo Souto e Júnior César; Andreazzi (Aírton), Bolatti (Ramírez), Gabriel e
Murilo; Carlos Alberto e Rogério (Jóbson). Técnico: Vágner Mancini.
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