domingo, 16 de novembro de 2014

CAMPEONATO BRASILEIRO 2014 – 34ª RODADA – FLUMINENSE X BOTAFOGO



Fluminense 1 x 0 Botafogo – Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)

Gol de cabeça de Edson mantém Fluminense vivo na briga por uma vaga na próxima Libertadores e aproxima ainda mais o Botafogo da degola.

Do apito inicial até o minuto 28 do segundo tempo, quando Edson fez o gol único da partida, o Clássico Vovô teve um cenário só. Neste cenário, o Botafogo, mesmo com a necessidade (quase obrigatoriedade) de vencer, se mostrava repleto de cautela, postando oito homens à frente do goleiro Jefferson e com apenas Carlos Alberto e Jobson mais soltos para agir ofensivamente. O Fluminense, por sua vez, controlava a posse de bola e atacava com laterais, volantes, meias e Fred.

No entanto, mesmo com toda a categoria de Conca para realizar a transição defesa-ataque com dribles, passes e lançamentos, o Fluminense demonstrava uma incapacidade enorme para transformar o maior volume de jogo em chances de gols. A infertilidade ofensiva tricolor era tão grande que qualquer tentativa de se aproximar da meta alvinegra se dava apenas através de bolas alçadas sobre a área. Bolas estas que os zagueiros Dankler e André Bahia facilmente impediam de chegar à cabeça de Fred ou quem vestisse três cores, até que Edson aproveitou uma delas para abrir o placar.

Abre parêntese. Edson, autor de mais um gol importantíssimo para o Fluminense, assim como o que havia marcado diante do Santos, na Vila Belmiro, há menos de um mês, não pode mais sair do time até o fim do campeonato. Não só pelos gols, mas pela vitalidade que, ao lado de Valencia, ele dá ao meio-campo tricolor. Fecha parêntese.

Até marcar seu gol, os ataques do Flu eram tão desérticos que a chance mais clara da partida havia sido botafoguense: aos 25 da etapa inicial, Carlos Alberto pensou e inventou mais do que deveria diante de Diego Cavalieri e desperdiçou uma oportunidade ímpar. Até o fim do clássico, o Alvinegro não teve outra chance de mesma clareza, tanto que, sem condições técnicas, físicas, táticas e psicológicas para esboçar uma pressão após se ver em desvantagem, jamais ameaçou o triunfo tricolor.

Fluminense: Diego Cavalieri; Jean, Marlon, Guilherme Mattis e Chiquinho; Valencia, Edson, Wágner e Conca; Rafael Sóbis (Walter) e Fred. Técnico: Cristóvão Borges.

Botafogo: Jefferson; Régis, Dankler, André Bahia e Sidney (Bruno Corrêa); Marcelo Mattos, Gabriel, Andreazzi (Bolatti) e Murilo; Carlos Alberto e Jobson (Gegê). Técnico: Vágner Mancini.

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