Barcelona 1 x 1 Real Madrid – Camp Nou, Barcelona (ESP)
O Barcelona soube jogar com o regulamento debaixo do braço, empatou com o Real Madrid em 1 x 1 e se garantiu na finalíssima da Champions League, dia 28 de maio, no lendário estádio de Wembley.
Com uma considerável vantagem de dois gols obtida no primeiro duelo, o treinador Pep Guardiola, novamente contando com desfalques na lateral-esquerda, mandou para campo um Barcelona no seu tradicional 4-3-3, com: Valdés; Daniel Alves, Mascherano, Piqué e Puyol; Xavi, Busquets e Iniesta; Pedro, Messi e David Villa. Pelo Real Madrid, que precisava marcar gols de qualquer maneira, o auxiliar Karanka – José Mourinho estava suspenso – organizou, até pelos desfalques por suspensão, um Real Madrid bem diferente dos clássicos anteriores. A equipe merengue iniciou o confronto esquematizada em um 4-2-3-1, com: Casillas; Arbeloa, Albiol, Ricardo Carvalho e Marcelo; Diarra e Xabi Alonso; Di María, Kaká e Cristiano Ronaldo; Higuaín. Vale ressaltar que não foram poucas as vezes que o Xabi Alonso se adiantou, deixando o Diarra como único volante à frente da defesa e o Real organizado em um 4-1-4-1.
Desde o apito inicial, como já era de se esperar, o clássico foi quente e muito disputado. Os primeiros 30 minutos foram caracterizados por um Barcelona – como sempre – com maior posse de bola e um Real Madrid que marcava muito forte. A primeira vista, a estratégia dos merengues parecia estar dando certo, já que, neste período de 30 minutos, o Barcelona só conseguira levar perigo ao goleiro Casillas em uma cabeçada do Busquets em jogada de bola parada. No entanto, como o Real Madrid não conseguia arquitetar tramas ofensivas de qualidade, muito pela pouca participação do Kaká e por um improdutivo Di María, foi questão de tempo até o Barcelona começar a criar oportunidades de abrir o placar.
O forte sistema defensivo madrileno teve validade de exatos 30 minutos, pois bastou o ponteiro do relógio ultrapassar esta marca para o Barcelona virar uma máquina de criar chances de gols. A pressão foi enorme, com os catalães construindo uma boa jogada ofensiva atrás da outra. E deve ser destacado que os lances perigosos surgiram por todos os lados, com Daniel Alves pela direita, Messi pelo meio, Villa pela esquerda e em chute longo do Pedro. Por que o jogo foi para o intervalo com o placar mudo? Porque o Casillas é um dos maiores goleiros do planeta.
Para a 2ª etapa, ambas as equipes retornaram com o mesmo onze inicial, porém o Real Madrid voltou com um ímpeto ofensivo que não havia aparecido na metade final do 1º tempo. E em poucos minutos os merengues chegaram ao gol, porém este foi anulado pelo árbitro em um lance que confesso não recordar de já ter visto. Cristiano Ronaldo arrancou pela meiúca e a bola sobrou para o Higuaín empurrar para o fundo das redes. Porém, durante a arrancada, Cristiano Ronaldo foi empurrado pelo Piqué, caiu e acertou as pernas do zagueiro Mascherano, que também foi ao chão. Resultado: o juiz assinalou falta do português e, em minha opinião, se equivocou.
O bom momento inicial do Real Madrid não tardaria a chegar ao fim, pois, aos 8 minutos, Pedro recebeu perfeita assistência de Iniesta e abriu o placar. O gol fez muito bem ao Barça, que começou a trocar passes ao som do “olé” gritado pela sua torcida, em situação semelhante àquela ocorrida em novembro passado, quando os catalães venceram por 5 x 0 em uma das maiores apresentações de futebol já vista. Mas, para a sorte do torcedor madrileno, e devido ao acerto do treinador Karanka (ou seria do Mourinho via telefone?) em sacar Kaká e Higuaín e colocar Özil e Adebayor para dar mais gás à equipe, desta vez o Real Madrid conseguiu quebrar o jogo do rival e ainda empatar a partida. Aos 18 minutos, após bobeada do Pedro na saída de bola e passe do Xabi Alonso, Di María acertou a trave e, no rebote, assistiu Marcelo que sacudiu o filó.
Com o placar empatado, restava ao Barcelona segurar qualquer possibilidade de o Real Madrid voltar a gostar do jogo, feito que foi conseguido através da sensacional qualidade nos passes de Xavi, Iniesta e categórica companhia. Pode-se dizer que do gol do Marcelo, até o apita final, ou seja, nos últimos 30 minutos, o Barcelona nunca esteve perto de perder sua classificação para um esforçado e faltoso Real Madrid.
O saldo geral dos quatro clássicos entre Barça e Real em menos de um mês foi de uma vitória para cada lado e dois empates, com o Barcelona ficando com uma mão e quatro dedos no Campeonato Espanhol e a vaga na decisão da Champions League, enquanto o Real Madrid conquistou a Copa do Rei. Não resta dúvida de que, apesar do equilíbrio nos placares, os torcedores catalães terminaram o período muito mais felizes.
O Barcelona soube jogar com o regulamento debaixo do braço, empatou com o Real Madrid em 1 x 1 e se garantiu na finalíssima da Champions League, dia 28 de maio, no lendário estádio de Wembley.
Com uma considerável vantagem de dois gols obtida no primeiro duelo, o treinador Pep Guardiola, novamente contando com desfalques na lateral-esquerda, mandou para campo um Barcelona no seu tradicional 4-3-3, com: Valdés; Daniel Alves, Mascherano, Piqué e Puyol; Xavi, Busquets e Iniesta; Pedro, Messi e David Villa. Pelo Real Madrid, que precisava marcar gols de qualquer maneira, o auxiliar Karanka – José Mourinho estava suspenso – organizou, até pelos desfalques por suspensão, um Real Madrid bem diferente dos clássicos anteriores. A equipe merengue iniciou o confronto esquematizada em um 4-2-3-1, com: Casillas; Arbeloa, Albiol, Ricardo Carvalho e Marcelo; Diarra e Xabi Alonso; Di María, Kaká e Cristiano Ronaldo; Higuaín. Vale ressaltar que não foram poucas as vezes que o Xabi Alonso se adiantou, deixando o Diarra como único volante à frente da defesa e o Real organizado em um 4-1-4-1.
Desde o apito inicial, como já era de se esperar, o clássico foi quente e muito disputado. Os primeiros 30 minutos foram caracterizados por um Barcelona – como sempre – com maior posse de bola e um Real Madrid que marcava muito forte. A primeira vista, a estratégia dos merengues parecia estar dando certo, já que, neste período de 30 minutos, o Barcelona só conseguira levar perigo ao goleiro Casillas em uma cabeçada do Busquets em jogada de bola parada. No entanto, como o Real Madrid não conseguia arquitetar tramas ofensivas de qualidade, muito pela pouca participação do Kaká e por um improdutivo Di María, foi questão de tempo até o Barcelona começar a criar oportunidades de abrir o placar.
O forte sistema defensivo madrileno teve validade de exatos 30 minutos, pois bastou o ponteiro do relógio ultrapassar esta marca para o Barcelona virar uma máquina de criar chances de gols. A pressão foi enorme, com os catalães construindo uma boa jogada ofensiva atrás da outra. E deve ser destacado que os lances perigosos surgiram por todos os lados, com Daniel Alves pela direita, Messi pelo meio, Villa pela esquerda e em chute longo do Pedro. Por que o jogo foi para o intervalo com o placar mudo? Porque o Casillas é um dos maiores goleiros do planeta.
Para a 2ª etapa, ambas as equipes retornaram com o mesmo onze inicial, porém o Real Madrid voltou com um ímpeto ofensivo que não havia aparecido na metade final do 1º tempo. E em poucos minutos os merengues chegaram ao gol, porém este foi anulado pelo árbitro em um lance que confesso não recordar de já ter visto. Cristiano Ronaldo arrancou pela meiúca e a bola sobrou para o Higuaín empurrar para o fundo das redes. Porém, durante a arrancada, Cristiano Ronaldo foi empurrado pelo Piqué, caiu e acertou as pernas do zagueiro Mascherano, que também foi ao chão. Resultado: o juiz assinalou falta do português e, em minha opinião, se equivocou.
O bom momento inicial do Real Madrid não tardaria a chegar ao fim, pois, aos 8 minutos, Pedro recebeu perfeita assistência de Iniesta e abriu o placar. O gol fez muito bem ao Barça, que começou a trocar passes ao som do “olé” gritado pela sua torcida, em situação semelhante àquela ocorrida em novembro passado, quando os catalães venceram por 5 x 0 em uma das maiores apresentações de futebol já vista. Mas, para a sorte do torcedor madrileno, e devido ao acerto do treinador Karanka (ou seria do Mourinho via telefone?) em sacar Kaká e Higuaín e colocar Özil e Adebayor para dar mais gás à equipe, desta vez o Real Madrid conseguiu quebrar o jogo do rival e ainda empatar a partida. Aos 18 minutos, após bobeada do Pedro na saída de bola e passe do Xabi Alonso, Di María acertou a trave e, no rebote, assistiu Marcelo que sacudiu o filó.
Com o placar empatado, restava ao Barcelona segurar qualquer possibilidade de o Real Madrid voltar a gostar do jogo, feito que foi conseguido através da sensacional qualidade nos passes de Xavi, Iniesta e categórica companhia. Pode-se dizer que do gol do Marcelo, até o apita final, ou seja, nos últimos 30 minutos, o Barcelona nunca esteve perto de perder sua classificação para um esforçado e faltoso Real Madrid.
O saldo geral dos quatro clássicos entre Barça e Real em menos de um mês foi de uma vitória para cada lado e dois empates, com o Barcelona ficando com uma mão e quatro dedos no Campeonato Espanhol e a vaga na decisão da Champions League, enquanto o Real Madrid conquistou a Copa do Rei. Não resta dúvida de que, apesar do equilíbrio nos placares, os torcedores catalães terminaram o período muito mais felizes.
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