O Superclássico, a Copa Roca do século XXI, é válido, apesar
de algumas vozes, geralmente as mesmas que querem o fim dos Estaduais e a
adequação do calendário nacional ao europeu, gritarem contra este ida-e-volta
entre Brasil e Argentina. Ele, o Superclássico, ajuda a manter acesa a chama da
rivalidade entre brasileiros e argentinos, além de ser um duelo muito – mas muito!
– mais divertido de se assistir do que os amistosos recentes da Seleção
Brasileira.
E seria bem mais divertido se a convocação fosse realizada sem
ter a Copa do Mundo em vista. Até porque, convenhamos, o processo de formação
da equipe nacional que vai disputar o Mundial de 2014 – pessimamente realizado
até o momento, por sinal – não deveria levar em conta as partidas contra uma Argentina
que não terá nenhum dos jogadores que estiveram na última rodada das
Eliminatórias Sul-Americanas, o empate em 1 a 1 contra o Peru.
Esta era pra ser a Seleção Brasileira de Juninho Pernambucano,
melhor jogador do 1º turno do Brasileirão ao lado do jovem atleticano Bernard,
de Emerson “Sheik”, dono da decisão da Libertadores contra o Boca Juniors, e Ronaldinho
Gaúcho, que vive sua melhor fase em tempos. A única justificativa para este
trio não estar presente no Superclássico é que Juninho, “Sheik” e Ronaldinho não
fazem parte do planejamento para a Copa do Mundo de 2014. Porém, pela bola que
estão jogando, estes, principalmente, e até alguns outros mereciam a
oportunidade de encarar a Argentina.
Eles se motivariam, o jogo seria mais bem jogado, os
torcedores ficariam mais animados, a Seleção mais carismática... No entanto, o
planejamento rumo ao Hexa, que inclui amistosos contra Gabão, Egito, África do
Sul e China, não pode parar.
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