Com um punhado de ausências – entre desfalques e jogadores
que ainda nem estrearam, caso de Thiago Silva – o PSG passou pelo então invicto
Toulouse por 2 a 0, gols de Pastore e Ibrahimovic, e conquistou sua segunda
vitória na Ligue 1, o Campeonato Francês.
Ainda em processo inicial de formação tática no PSG, já que o torneio se encontra apenas na 5ª rodada, o
treinador italiano Carlo Ancelotti organizou sua equipe no mesmo 4-3-1-2 que
durante quase uma década foi sua marca registrada no Milan. No entanto, sem
muito esforço, uma diferença salta aos olhos na comparação, por exemplo, com o
Milan de 2005, que perdeu a histórica final da Champions League para o
Liverpool, nos pênaltis: o “número 1” rossoneri
era Kaká, um jogador mais incisivo e veloz do que Pastore, que, neste esquema,
é o encarregado de jogar atrás da dupla de ataque.
Não existe aqui nenhum tipo de desvalorização do futebol do
Pastore, mas apenas uma comparação de estilos. Do seu modo, o argentino foi
essencial para a vitória parisiense. Primeiro, aos 37 minutos da etapa inicial,
recebeu perfeito passe do volante Verratti e encobriu o goleiro Ahamada.
Depois, já no 2º tempo, aos 24, iniciou a jogada que passou pelos pés de Ménez
e terminou em mais um gol – o quinto no torneio – de Ibrahimovic´.
Ambos os gols surgiram quando o PSG não era senhor da
partida. Até porque, em nenhum momento, os Parisiens
conseguiram se impor, se plantar no campo de ataque, pressionar o rival. Se não
passou muitos sustos – o goleiro Sirigu e os zagueiros Alex e Sakho pouco
trabalharam – o mais novo milionário do futebol europeu também esteve longe de
apresentar um futebol ofensivamente sólido e consistente.
Com a vantagem de dois gols, Ancelotti realizou suas três
substituições e, para ter um fim de jogo mais tranquilo, montou uma linha de
quatro no meio-campo com Maxwell, Matuidi, Thiago Motta e Chantôme. Armand
ocupou a lateral-esquerda e Nenê, que atuou pouco e ainda conseguiu cobrar um
ótimo córner que Alex quase transformou em gol, foi fazer companhia a Ibra no
ataque.
Pelas peças que tem e ainda terá em mãos, o 4-3-1-2 que
Ancelotti conhece tão bem pode ser um esquema-base bastante sólido. O que não
impede, porém, uma formação com dois pontas como carta na manga. Principalmente
porque, dentro de alguns meses, Lucas chegará a Paris.
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