quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

COPA LIBERTADORES 2013 - GRUPO 3 - ATLÉTICO MINEIRO X SÃO PAULO


Atlético Mineiro 2 x 1 São Paulo – Independência, Belo Horizonte (MG)

Ronaldinho aproveita duas bobeadas da defesa são-paulina para servir seus companheiros e dar a vitória ao Atlético Mineiro no pulsante Independência.

Para o confronto que marcava a volta do Atlético Mineiro à Libertadores após 13 anos, Cuca manteve a base que realizou um grande Brasileirão em 2012 e organizou o time no 4-2-3-1 com: Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Réver e Júnior César; Leandro Donizete e Pierre; Bernard, Ronaldinho e Diego Tardelli; Jô. Em sua 16ª participação no principal torneio sul-americano – é o clube brasileiro mais presente na história da competição – o São Paulo foi organizado pelo Ney Franco no costumeiro 4-2-3-1 com: Rogério Ceni; Paulo Miranda, Lúcio, Rhodolfo e Cortez; Denílson e Wellington; Douglas, Jádson e Osvaldo; Luís Fabiano.

Seria exagero dizer que o Atlético engoliu o São Paulo no 1º tempo por um simples motivo: o Galo não conseguiu transformar sua imensa superioridade num placar mais confortável do que o um a zero, gol de Jô, aos 12, após falha imperdoável de toda retaguarda tricolor, que deixou Ronaldinho receber, livre, leve e solto, uma inteligente cobrança de lateral do Marcos Rocha. Porém, nos primeiros 45 minutos, o meio-campo atleticano tomou conta do jogo. Pierre implacável, Leandro Donizete dinâmico, Bernard onipresente, Ronaldinho preciso... O estreante Diego Tardelli, claramente por questões físicas, destoou. Já o São Paulo? Bom, esteve irreconhecível. Não conseguiu nem atacar pelos flancos, nem pelo meio. Nem com a bola parada, nem com ela rolando. Luís Fabiano? Sequer sentiu a textura da gorducha.

Após o papo no vestiário, o Tricolor saiu do 110V para o 220V. Osvaldo e Douglas enfim apareceram, a postura do time se tornou mais adiantada e o Atlético se perdeu. A situação paulista ficou ainda melhor com a entrada de Aloísio no lugar do Paulo Miranda, com Douglas deslocado para a lateral. Pouco após o minuto 20, quando o São Paulo dominava por completo, Luís Fabiano – numa situação onde não costuma perdoar – e Aloísio tiveram as chances do empate. Não superaram o arqueiro Victor, e, aos 27, Ronaldinho passou por Ganso e Wellington, como se fosse um profissional contra infantis, e colocou a pelota na cabeça de Réver: Galo dois a zero. O gol do Aloísio, 10 minutos depois, em linda assistência do “Fabuloso”, deixou o jogão em aberto.

Restava ao Galo fazer o tempo passar, o que conseguia com sucesso até Marcos Rocha resolver afastar um cruzamento com o peito, à la futevôlei, e Ganso, já nos acréscimos, arrematar rente ao poste para fazer todo atleticano – em casa, num bar ou na arquibancada –  colocar a mão no coração de susto. Placar final: Atlético dois, São Paulo um. Baita jogo, mas com muitas falhas para dois times que pretendem – e vão – lutar pelo título. 

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