Fluminense 3 x 3 Cruzeiro – Maracanã, Rio de Janeiro
Defesas falham em excesso e Fluminense e Cruzeiro empatam em
jogo repleto de gols. Resultado mantém mineiros com folga na ponta da tabela e
cariocas fora da zona de classificação pra Libertadores.
O placar volumoso de três a três pode dar a entender que os
ataques foram avassaladores no Maracanã, mas o festival de bolas nas redes se
deu muito mais por equívocos defensivos do que por méritos ofensivos. Na
verdade, poderíamos até dizer que tanto tricolores como celestes, times com
potencial para um bom jogo de troca de passes, deixaram a desejar no quesito
criação de tramas refinadas.
A maior trapalhada defensiva veio logo aos 11 minutos e
resultou no primeiro gol do confronto: dentro da área, Cícero deu uma voadora à
la Bruce Lee no pé da orelha de Samudio e Júlio Baptista converteu o pênalti
para colocar o Cruzeiro na frente. No entanto, a vantagem azul foi por água
abaixo em um intervalo de dez minutos, após duas bobeadas do zagueiro Dedé que
resultaram em gols de Wágner e Cícero.
Depois de três gols em 22 minutos, o jogo esfriou e as tramas
de ataque só voltaram a aparecer quando o intervalo já se aproximava. Melhor
para o Cruzeiro, que depois de ver o goleiro Fábio realizar duas defesas
monumentais em finalizações de Fred e Conca, chegou ao empate em arremate fraco
e letal de Júlio Baptista.
Os primeiros minutos da etapa final viram o Cruzeiro no
comando das ações ofensivas e a retaguarda do Fluminense ainda mais perdida, vide
as falhas seguidas de Jean e Elivélton que Marcelo Moreno aproveitou para,
cheio de estilo, recolocar os azuis à frente. Com cerca de 30 minutos por
jogar, só restava ao Flu a opção de atacar, o que o fez deixar ainda mais
espaços atrás.
A Raposa teve um punhado de chances de matar o jogo nos
contra-golpes, a melhor delas nos pés de Marlone, mas como não o fez, deu
chances para o Flu crescer na base do “vamo-que-vamo”. O arqueiro Fábio,
gigante, impediu que Conca empatasse aos 36, mas um arremate maravilhoso de
Kenedy, aos 43, igualou tudo. Pelas circunstâncias do jogo, um escore que não
deixa ninguém triste.
Fluminense: Kléver;
Bruno (Kenedy), Henrique (Marlon), Elivélton e Chiquinho; Jean e Diguinho;
Cícero, Conca e Wágner; Fred. Técnico: Cristóvão Borges.
Cruzeiro: Fábio; Mayke, Dedé, Léo e Samudio (Ceará); Henrique
e Nilton; Marlone, Júlio Baptista (Marquinhos) e Willian (Willian Farias);
Marcelo Moreno. Técnico: Marcelo Oliveira.
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