Botafogo 0 x 2 Grêmio – Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Goleiro botafoguense Jefferson tem grande atuação, mas não
consegue parar o artilheiro Barcos, que marca duas vezes e dá vitória ao Grêmio
no Maracanã.
Antes do apito inicial, o Grêmio ocupava o posto de segundo
pior ataque da competição e ostentava a sequência de sete partidas sem sofrer
sequer um gol, dados que demonstram como o poder ofensivo não é a principal
força do time. Porém, a postura botafoguense de se fechar na defesa e esperar a
oportunidade de contra-atacar, fez com que os tricolores tivessem que sair do
seu estilo e tomassem a iniciativa. Pois não só a tomaram como deram um
trabalho do cão ao goleiro Jefferson. Corrigindo: ao goleiraço Jefferson.
Se os perdidos defensores botafoguenses não conseguiram
conter a dinâmica de Dudu e Luan e os avanços de Ramiro e Zé Roberto, Jefferson
fez de tudo, desde saídas felinas nos pés adversários até encaixadas seguras em
arremates médios e longos. Foi muito pelas qualidades do arqueiro que o Grêmio
só conseguiu transformar a sua superioridade em bola na rede após o intervalo.
Aos 3 minutos – logo depois do Bota quase fazer um gol antológico em passe de
letra de Ramírez e voleio do Sheik –, o infinito Zé Roberto roubou uma bola no
meio-campo e apareceu no fundo para encontrar Barcos, que fez um a zero.
Estar em vantagem era tudo que o Grêmio mais queria e, por
outro lado, o Botafogo parecia não ter muita ideia do que fazer com a bola que
agora passava mais tempo em seus pés. Enquanto o treinador alvinegro Vágner
Mancini mudava os seus homens de frente e nada conseguia produzir, Scolari trocava
seus jogadores impetuosos por mais segurança no meio-campo e, mesmo assim, o
Grêmio não parava de atazanar a vida do Jefferson, que nada pôde fazer quando,
aos 31, Barcos apareceu sozinho na sua frente para ampliar. E olha que antes do
apito final o Pirata ainda arrumou tempo e espaço para acertar o travessão.
Tanto quando quis contra-atacar, como quando teve que tomar a
iniciativa, o Botafogo foi dominado e quase nada criou. De bom no domingo o
fato de se manter fora da zona da degola.
Botafogo: Jefferson; Dankler (Carlos Alberto), Bolívar, André
Bahia e Julio Cesar; Airton e Gabriel; Emerson Sheik, Rogério (Ferreyra) e Ramírez;
Zeballos (Wallyson). Técnico: Vágner Mancini.
Grêmio: Marcelo Grohe; Pará, Geromel, Rhodolfo e Zé Roberto;
Walace e Fellipe Bastos (Riveros); Ramiro, Dudu (Matheus Biteco) e Luan (Alan
Ruiz); Barcos. Técnico: Luiz Felipe Scolari.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirSou um saudosista do futebol brasileiro. Um mineiro admirador do velho e bom futebol carioca. Respeito. No entanto, Emerson Sheik, tinha razão quando diz que o Botafogo não tem condições de bater de frente com alguns times ditos "grandes", ou seja, a realidade é outra. Que o diga o Atlético Mineiro alguns anos atrás que se transformou em um time pequeno qualquer, tipo Ponte Preta. Convido-lhe para ler um singelo artigo em nosso modesto blog: http://www.euvistoacamisadogalo.com.br/2014/09/futebol-alheio-os-rebaixados-sao-outros.html
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