Olá amigos do FUTEBOLA!
*Brasil 0 x 0 Portugal – Grupo G
Coréia do Norte 0 x 3 Costa do Marfim – Grupo G
*jogo assistido
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Já classificados para a 2ª fase, Holanda e Argentina venceram seus últimos jogos e mativeram a empolgação dos seus torcedores. Por outro lado, com uma atuação horrorosa diante de Portugal, o Brasil conseguiu deixar diversas pulgas atrás das orelhas dos seus torcedores.
Desde o apito inicial até o final, nem Brasil nem Portugal mostraram nada perto de um bom futebol. Sem Kaká e Robinho, o Brasil não conseguiu arquitetar sequer um contra-ataque durante todo o jogo, mesmo que, em alguns momentos, o sistema defensivo de Portugal apresentasse buracos. Já a ausência de Elano foi bastante sentida quando o Brasil tinha bolas paradas e escanteios à seu favor, já que Daniel Alves não acertou sequer um cruzamento. Como o Brasil possui apenas contra-golpes, bolas paradas e ataques com o Maicon pela direita de alternativas ofensivas, restaram apenas os avanços do lateral-direito, que resultaram apenas em uma boa cabeçada do Luís Fabiano. O mesmo Luís Fabiano que, minutos antes, havia dado bom passe para Nilmar que quase sacudiu o filó, obrigando o goleiro Eduardo a realizar bela defesa. Já pelo lado português, Cristiano Ronaldo estava totalmente improdutivo e fora de jogo, errando chutes e passes que não costuma, fazendo com que durante os primeiros 45 minutos Portugal não assustasse Júlio César nenhuma vez. Se o Brasil foi ruim e Portugal pior, o jogo teve uma marca ainda mais negativa do que estas péssimas apresentações. O brasileiro Felipe Melo e o luso-brasileiro Pepe, dois jogadores que não possuem um pinguinho de qualidade técnica, se espancaram durante toda a 1ª etapa. Pareciam verdadeiros golpes de judô ou kung-fu. Para se ter idéia de como Felipe Melo estava nervoso, Dunga não esperou nem o intervalo para o substituir por Josué.
Após o intervalo, a Seleção Brasileira conseguiu a façanha de voltar ainda pior. Os avanços do Maicon rarearam, até porque Cristiano Ronaldo caiu duas vezes seguidas pelo seu lado e o deixou mais atento à marcação, e o Brasil parecia não ter a menor idéia do que fazer para atacar. Daniel Alves realizou uma das suas piores atuações que eu já assisti, enquanto Júlio Baptista desesperava o torcedor a cada toque na redonda, tamanha a falta de produtividade ofensiva que apresentou, errando todas, repito, todas, as jogadas que tentou. Durante praticamente todo o 2º tempo Portugal se manteve bem postado ofensivamente, apesar de não ter tido a capacidade de criar chances concretas de balançar as redes. A meu ver, a opção de centralizar o Cristiano Ronaldo torna Portugal menos perigoso do que quando o “gajo” atua pelos cantos do campo e Liédson ou Hugo Almeida são escalados como homem de referência.
Enquanto Daniel Alves e Júlio Baptista brigavam com a bola e Luís Fabiano e Nilmar sequer encostavam na redonda, o treinador Dunga saltitava e dava xiliques na área técnica. Fica a pergunta: por que então ele só foi colocar o Ramires e o Grafite aos 37 e 40 minutos, respectivamente? Apenas Júlio César, Maicon e Lúcio – não é coincidência o fato de serem jogadores de defesa, já que defendemos melhor que atacamos – merecem escapar das críticas por esta péssima atuação brasileira. Nem mesmo Juan, que merecia ser expulso por parar um contra-ataque português com a mão, e Luís Fabiano, irreconhecível tamanha a falta de raça e participação, estiveram bem.
Sei que qualquer equipe sentiria a ausência de seus três principais armadores, que no caso do Brasil são Elano, Robinho e Kaká, porém é duro constatar que nossos reservas não inspiram a mínima confiança. Podemos sim ganhar a Copa do Mundo, mas não será, de maneira alguma, uma vitória do grupo. Se ganharmos, será a vitória de meia dúzia de jogadores que têm algo além de força física e que carregaram alguns esforçados nas costas.
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CONHECENDO MAIS DA COPA DO MUNDO...
- O lendário goleiro inglês Peter Shilton e Fabian Barthez, Campeão do Mundo com a França em 1998, são os goleiros que mais partidas disputaram sem sofrer gols em Mundiais, com 10 jogos cada. Já o italiano Walter Zenga passou 517 minutos seguidos sem sofrer gols na Copa do Mundo de 1990, o recorde quando o assunto é minutos consecutivos sem buscar a bola no fundo do gol.
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