Olá amigos do FUTEBOLA!
*Eslováquia 3 x 2 Itália – Grupo F
Paraguai 0 x 0 Nova Zelândia – Grupo F
*jogo assistido
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Histórico! Sensacional! Que jogo de futebol! A Eslováquia eliminou a Itália da Copa do Mundo após vencer a melhor partida do Mundial, até o momento, por 3 x 2, e se classificou para a fase oitavas-de-final em seu primeiro Mundial disputado.
Não foi de paraquedas que a Eslováquia pintou na Copa do Mundo de 2010. Durante as Eliminatórias Européias, ela venceu, em partidas fora de casa, a República Checa, a Irlanda do Norte e a Polônia, mostrando que poderia sim fazer um bom papel no Mundial. O que se imaginava, porém, é que a sua briga pela vaga para a 2ª fase do grupo F seria com o Paraguai e não com a Itália, como ocorreu. Neste duelo pela 3ª rodada da fase de grupos, a Itália necessitava apenas de um empate – desde que a Nova Zelândia não vencesse o Paraguai – enquanto para os eslovacos só a vitória interessava. E não é que a Eslováquia ignorou a tradição e a força da “Azzurra” e partiu em busca da vaga. Muito bem organizada com uma linha de quatro defensores (Zabavnik, Durica, Skrtel e Pekarik, da esquerda para a direita) e com uma dupla de volantes que encheu os olhos, formada por Strba e Kucka, a Eslováquia não teve nenhum problema para anular as ações ofensivas da Itália durante os primeiros 45 minutos. E ainda fez mais, atacando com qualidade. Strba e Kucka foram dois volantes que mais pareceram policiais seguindo de maneira perfeita o lema de“proteger e servir”, estando impecáveis defensivamente e marcando presença constante no ataque. Quando o italiano De Rossi cometeu um erro gigantesco na saída de bola, foi Kucka quem aproveitou a redonda e encontrou o atacante Vittek que marcou um belo gol para abrir o placar. Contrariando totalmente as minhas expectativas, a Eslováquia não recuou e ainda assustou o goleiro Marchetti em dois longos chutes dados por... Strba e Kucka. Vale ainda ressaltar aqui a impressionante raça do Strba que com um enorme corte no joelho, causado pelas travas da chuteira do Gattuso, permaneceu e campo.
Após o intervalo, a Itália voltou apresentando um futebol melhor. Também, convenhamos, seria impossível piorar. Em toda a 1ª etapa, a única oportunidade de balançar as redes que os italianos tiveram ocorreu somente aos 40 minutos e foi o eslovaco Skrtel quem cabeceou contra a própria pátria. Queria aproveitar enquanto comento a fragilidade ofensiva italiana para dizer que não tenho a menor idéia do motivo de Gilardino e Ianquinta estarem na Copa enquanto Luca Toni está de férias. O gigante centroavante italiano é muito, mas muito, melhor do que ambos. Na primeira metade do 2º tempo, a Itália conseguiu se postar melhor ofensivamente e a Eslováquia, apesar de não ter adotado uma postura de apenas se defender, diminuiu o ritmo ofensivo. O resultado foi a criação de três oportunidades de gols pelos italianos, sendo que na melhor delas, aos 21 minutos, Quagliarella chutou de dentro da área e o zagueiro Skrtel salvou em cima da linha. Para o torcedor eslovaco só uma coisa poderia ser melhor do que esta bola salvada pelo Skrtel. E esta coisa ocorreu logo depois. Provando que a Eslováquia não havia abdicado do ataque, o meia Hamsik pegou o rebote do córner que ele mesmo havia cobrado e colocou a redonda nos pés do artilheiro Vittek, que só teve o trabalho de dar um leve toque para sacudir o barbante. Parecia o fim dos italianos, mas não era. Aos 36, Quagliarella provou que foi um enorme equívoco do treinador Marcelo Lippi tê-lo deixado a maior parte do tempo entre os reservas e realizou linda jogada que terminou com Di Natale empurrando pro fundo do gol. Três minutinhos depois, o mesmo Quagliarella empataria a partida, porém o fato de estar poucos centímetros impedido salvou a Eslováquia. O jogo pegava fogo e agora já parecia que a Itália conseguiria se impor na base da sua história e conquistar o empate que lhe dava a classificação. Mas os torcedores da “Azzurra” não contavam com a estrela do Kopunek, que acabara de entra na partida para aproveitar o buraco na defesa italiana e colocar 3 x 1 no placar aos 44 minutos. Fim de jogo? Nunca quando a Itália está em campo. Aos 46 minutos, Quagliarella, que precisou de apenas um tempo para se tornar o melhor italiano na Copa, marcou um golaço ao encobrir o goleiro Mucha e recolocar a Itália no jogo. A tão tranquila Eslováquia estava desesperada e fazia cera para tentar esfriar o jogo quando, nos segundos finais, Simone Pepe furou um cruzamento quase na pequena área e acabou com a esperança na “Terra do Calcio”.
Não foram jogadores que estiveram no gramado, mas sim guerreiros. Dos dois lados, todos colocaram o coração em campo buscando a classificação que acabou ficando com o melhor time, sem dúvida alguma a Eslováquia. Os italianos fracassaram e voltarão mais cedo para casa. Entretanto, não se deve comparar o vexame da Itália com o da França. Os italianos, apesar de fracos tecnicamente, deixaram muito suor e vontade dentro de campo.
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CONHECENDO MAIS DA COPA DO MUNDO...
- Enquanto a Suiça foi eliminada da Copa do Mundo de 2006 sem sofrer sequer um golzinho em 4 jogos, o goleiro Hong Duk-Yung, da Coréia do Sul, buscou a bola nas redes nada menos do que 16 vezes em apenas 2 jogos, no Mundial de 1954. Estas são, respectivamente, as Seleção que menos e mais sofreram gols em uma única edição da Copa do Mundo.
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