Brasil 3 x 1 Dinamarca – Imtech Arena, Hamburgo (ALE)
Hulk e Oscar acabam com o 1º tempo e Brasil bate a Dinamarca
mesmo após voltar do intervalo com a maior preguiça do mundo.
Com a cabeça nas Olimpíadas e sem poder contar com jogadores
do Santos, Mano Menezes organizou a Seleção Brasileiro no 4-2-3-1 com:
Jefferson; Danilo, Thiago Silva, Juan e Marcelo; Sandro e Rômulo; Hulk, Oscar e
Lucas; Leandro Damião. Classificada para a EURO 2012 – caiu no mortal grupo com
Holanda, Alemanha e Portugal – a Dinamarca foi organizada pelo Morten Olsen no
4-4-1-1 com: Sorensen; Wass, Kjaer, Agger e Simon Poulsen; Schone, Cristian
Poulsen, Zimling e Dehli; Eriksen; Bendtner.
Os dinamarqueses mais bem informados devem ter ficado
aliviados quando descobriram que os imparáveis dribles do Neymar não estariam
presentes em Hamburgo. Porém, eles não imaginavam a jornada super-heróica que o
atacante Hulk teria pela frente. Luxuosamente coadjuvado por um Oscar que nem parece
ter ficado um tempão longe dos gramados recentemente, Hulk marcou o primeiro
gol em um tijolo de fora da área, o terceiro com enorme categoria e só não fez também
o segundo porque, antes de finalizar, o desesperado Zimling empurrou a redonda
contra o próprio patrimônio. Vale ressaltar e aplaudir a eficiente marcação
pressão realizada pelo ataque brasileiro, novamente com destaque para Hulk e
Oscar, que resultou diretamente em dois dos três tentos. De ponto negativo,
Marcelo e Lucas, habilidosos e impetuosos, nada criaram de bom pelo flanco
esquerdo.
Após o descanso do intervalo, todos os jogadores brasileiros pareciam ter chagado a um
consenso: o de parar de jogar futebol. Impressionante como a Seleção pregou em
campo e fez quem acompanhava o jogo pela TV esquecer até a cor do uniforme do
goleiro escandinavo. Aí, a Dinamarca, que logo no primeiro minuto perdeu um gol
incrível com o zagueiro Agger, repetiu o que fizera em uma parte da 1ª etapa,
quando o Brasil havia relaxado após abrir dois a zero no placar, e começou a se
assanhar ofensivamente. A Dinamarca jogava, o Brasil olhava, e o resultado veio
aos 25 minutos. Zimling entrou na área pela esquerda e rolou a pelota para Bendtner
marcar o gol de honra. A diminuição do placar não tornou os
escandinavos mais fortes e empolgados em campo e os últimos 20 minutos do confronto serviram
apenas para Mano Menezes realizar substituições que em nada alteraram o
andamento da partida.
Em uma análise geral, o amistoso serviu para levantar a bola
da dupla Hulk/Oscar, reforçar a confiança no impecável capitão Thiago Silva e
mostrar que marcar o adversário sob pressão pode render muitos frutos. E tomara
que sirva de lição para Mano e os jogadores saberem que uma partida de futebol
tem 90, e não 45 minutos.
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