Vasco 0 x 0
Corinthians – São Januário, Rio de Janeiro (RJ)
Aguardado confronto entre Vasco e Corinthians, os dois
melhores times do último Brasileirão, termina com placar mudo em São Januário.
Ainda com o sério desfalque do zagueirão Dedé, Cristóvão Borges repetiu o time do último duelo diante do Lanús e organizou o Vasco no 4-3-3 com: Fernando Prass; Fagner, Renato Silva, Rodolfo e Thiago Feltri;
Juninho Pernambucano, Nílton e Rômulo; Éder Luis, Alecsandro e Diego Souza.
Pelo lado do Corinthians, Tite decidiu não escalar nenhum centroavante – opção
que já mostrara em alguns momentos do último Brasileiro – e esquematizou sua
equipe no 4-2-3-1 com: Cássio; Alessandro, Chicão, Leandro Castán e Fábio
Santos; Paulinho e Ralf; Jorge Henrique, Danilo e Emerson; Alex.
Avanço efetivo dos laterais, passes verticais dos meias,
arremates longos ou de dentro da área, valorização da posse de bola,
contra-ataques bem encaixados, dribles clareadores, passes longos, cruzamentos na
cabeça dos atacantes... nada disso foi visto no 1º tempo do barrento duelo entre
Vasco e Corinthians. Os corintianos começaram com um jogo forçado no “Sheik”
Emerson nas costas do lateral-direito Fagner, que dava pancada atrás de pancada.
As faltas, por sinal, foram numerosas e constantes na etapa inicial. Tanto por
parte do Vasco, muito nervoso nos primeiros minutos – inclusive o sempre sereno
Juninho – como por parte do Corinthians, que impediu duas possíveis boas
jogadas do Thiago Feltri com infrações que resultaram em amarelos. Tirando
leite de pedra, pode-se dizer que a etapa teve um bom momento ofensivo: uma cobrança
de falta do Alex que Fernando Prass bateu roupa.
O “Gigante da Colina” voltou do intervalo com o mesmo onze
inicial, mas parecia ter tomado litros e mais litros de algum fortificante.
Quando o relógio apontou 10 minutos, um infernal Éder Luis já havia levado
perigo à meta paulista em três oportunidades. Aos 14, o “Timão” fez o torcedor
vascaíno trincar os dentes em uma jogada do Alex que Jorge Luís, primeiro, e
Ralf, depois, quase abriram o escore. Mas o Vasco era melhor. Melhor do que o
adversário e muito melhor do que havia sido na 1ª etapa. O resultado desta
evolução poderia ter vindo aos 25 minutos, quando Alecsandro empurrou a redonda
para o fundo das redes. O antigo árbitro e comentaria Mário Vianna, com dois
enes, teria gritado “Gooooool Leeeeeegaaaaaal”. Porém, a bandeira subiu e o
tento foi anulado. Daí até o fim, a chuva aumentou, as entradas de Felipe e Carlos Alberto
renderam menos do que poderiam e o Cruz-Maltino esfriou.
O apito final decretou um zero a zero que, se não foi o
melhor dos resultados para o Vasco, também está longe de o ser para o Corinthians,
já que qualquer empate com gols no próximo duelo classifica os cariocas. Os
comandados do Cristóvão têm experiência e futebol suficientes para avançar
nesta disputadíssima Libertadores.
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