quinta-feira, 17 de maio de 2012

COPA LIBERTADORES 2012 - QUARTAS DE FINAL - VASCO X CORINTHIANS



Vasco 0 x 0 Corinthians – São Januário, Rio de Janeiro (RJ)


Aguardado confronto entre Vasco e Corinthians, os dois melhores times do último Brasileirão, termina com placar mudo em São Januário.

Ainda com o sério desfalque do zagueirão Dedé, Cristóvão Borges repetiu o time do último duelo diante do Lanús e organizou o Vasco no 4-3-3 com: Fernando Prass; Fagner, Renato Silva, Rodolfo e Thiago Feltri; Juninho Pernambucano, Nílton e Rômulo; Éder Luis, Alecsandro e Diego Souza. Pelo lado do Corinthians, Tite decidiu não escalar nenhum centroavante – opção que já mostrara em alguns momentos do último Brasileiro – e esquematizou sua equipe no 4-2-3-1 com: Cássio; Alessandro, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Paulinho e Ralf; Jorge Henrique, Danilo e Emerson; Alex.

Avanço efetivo dos laterais, passes verticais dos meias, arremates longos ou de dentro da área, valorização da posse de bola, contra-ataques bem encaixados, dribles clareadores, passes longos, cruzamentos na cabeça dos atacantes... nada disso foi visto no 1º tempo do barrento duelo entre Vasco e Corinthians. Os corintianos começaram com um jogo forçado no “Sheik” Emerson nas costas do lateral-direito Fagner, que dava pancada atrás de pancada. As faltas, por sinal, foram numerosas e constantes na etapa inicial. Tanto por parte do Vasco, muito nervoso nos primeiros minutos – inclusive o sempre sereno Juninho – como por parte do Corinthians, que impediu duas possíveis boas jogadas do Thiago Feltri com infrações que resultaram em amarelos. Tirando leite de pedra, pode-se dizer que a etapa teve um bom momento ofensivo: uma cobrança de falta do Alex que Fernando Prass bateu roupa.

O “Gigante da Colina” voltou do intervalo com o mesmo onze inicial, mas parecia ter tomado litros e mais litros de algum fortificante. Quando o relógio apontou 10 minutos, um infernal Éder Luis já havia levado perigo à meta paulista em três oportunidades. Aos 14, o “Timão” fez o torcedor vascaíno trincar os dentes em uma jogada do Alex que Jorge Luís, primeiro, e Ralf, depois, quase abriram o escore. Mas o Vasco era melhor. Melhor do que o adversário e muito melhor do que havia sido na 1ª etapa. O resultado desta evolução poderia ter vindo aos 25 minutos, quando Alecsandro empurrou a redonda para o fundo das redes. O antigo árbitro e comentaria Mário Vianna, com dois enes, teria gritado “Gooooool Leeeeeegaaaaaal”. Porém, a bandeira subiu e o tento foi anulado. Daí até o fim, a chuva aumentou, as entradas de Felipe e Carlos Alberto renderam menos do que poderiam e o Cruz-Maltino esfriou.

O apito final decretou um zero a zero que, se não foi o melhor dos resultados para o Vasco, também está longe de o ser para o Corinthians, já que qualquer empate com gols no próximo duelo classifica os cariocas. Os comandados do Cristóvão têm experiência e futebol suficientes para avançar nesta disputadíssima Libertadores.

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