Botafogo 0 x 1 Fluminense – Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)
Fluzão não só faz valer a vantagem alcançada com a goleada do
primeiro jogo decisivo como volta a vencer o Botafogo e conquista o Cariocão
2012.
Para reverter a situação adversa em que se encontrava, o
Botafogo foi a campo cheio de desfalques – Lucas, Antônio Carlos, Marcelo
Mattos e Andrezinho – e organizado pelo Oswaldo de Oliveira no 4-2-3-1 com:
Jefferson; Gabriel, Brinner, Fábio Ferreira e Márcio Azevedo; Renato e Jadson;
Fellype Gabriel, Elkeson e Maicosuel; Loco Abreu. Também com quatro ausências (Diguinho, Valencia, Fred e Wellington Nem) o Fluminense adentrou o gramado para
colocar o último dedo que faltava na taça esquematizado pelo Abel Braga no 4-1-4-1 com: Diego
Cavalieri; Bruno, Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos; Edinho; Thiago Neves, Deco,
Jean e Rafael Sóbis; Rafael Moura.
Com o perdão do trocadilho, o "Glorioso", cheio de movimentação
e ímpeto, começou botando fogo no clássico e adotou uma postura que resultou em
muito trabalho ao goleiro Diego Cavalieri. O relógio nem passara do minuto 15 e
o Bota já havia feito o seu torcedor arredondar a boca para gritar gol em jogada de cabeça entre Loco Abreu e Fábio Ferreira, arremate dentro da área do
Loco e de fora com o Elkeson. Enquanto isso, o Flu, aguardava o momento certo
para dar o bote em contra-ataques, como o que resultou em uma incrível chance
desperdiçada pelo Rafael Moura. Porém, depois da parada técnica, aos 20
minutos, o jogo esfriou. Bom para o Tricolor, dono de uma imensa vantagem e que,
apesar de não ter criado muitas chances – somente uma cabeçada do Gum e um
cruzamento fechado do Carlinhos – fortaleceu a marcação. O Botafogo só voltaria a levar perigo em outro chute longo do Elkeson.
Atacar ou atacar. Este foi o pensamento do Botafogo na volta
para a 2ª etapa. Assim como no início do duelo, o Alvinegro chegava perto do
gol, desta vez com Márcio Azevedo e Herrera, mas não conseguia sacudir o filó. Aí,
para tornar a situação botafoguense mais negra do que alva, Carlinhos, que
realizou ótima partida, encontrou Rafael Moura na área e o centroavante fez
seu papel. Um a zero Fluzão. O relógio marcava 18 minutos e, como diz o grande
locutor Sílvio Luiz, já se podia beijar a viúva. O Bota não tinha mais
força e nem de onde tirá-la. A cada minuto que passava o Fluminense, com Wagner, que entrara muito bem no lugar do contundido Deco, se tornava
mais senhor do confronto e fazia sua torcida gritar ainda mais alto. A já enorme vantagem quase foi ampliada em linda jogada do Jean e através dos pés do Wagner e do Rafael Moura, contudo, a
esta altura, o torcedor tricolor nem para o campo olhava mais. A festa na
arquibancada não deixava.
Os adversários vão buscar buracos na campanha tricolor para
desvalorizar a conquista, como, por exemplo, a fraca campanha na Taça Rio. No
entanto, a visível superioridade apresentada contra o Vasco, na final da Taça
Guanabara, e contra o Botafogo, na primeira partida da decisão, não deixam
dúvidas sobre quem foi o melhor time do Cariocão.
PARABÉNS, CLUBE TANTAS VEZES CAMPEÃO!!!
CURTINHAS PELO BRASIL!
- Na fase final do Paulistão 2012 o Santos disputou quatro
partidas. Quartas de final contra o Mogi Mirim, semi final contra o São Paulo e
as duas decisões diante do Guarani. Amigos, nestes quatro confrontos o Neymar
foi às redes nada menos do que oito vezes. Um time que tem os melhores volante
e meia do país, Arouca e Ganso, respectivamente, além de outros ótimos nomes, se
torna quase invencível quando pode contar com um Neymar tão iluminado. Pela
primeira vez desde que o Rei Pelé pendurou suas sagradas chuteiras, o futebol
de São Paulo tem um Tricampeão.
- Seria inesquecível para o torcedor do América Mineiro a
conquista do Estadual no ano de seu centenário. Porém, se conseguiu caçar a “Raposa”
na semi final, o “Coelho” tombou diante do invicto “Galo” na grande decisão.
Foi o 41º título mineiro do Atlético, o maior vencedor de Minas Gerais.
- Leandro Damião escreveu mais um vitorioso capítulo de sua
iniciante biografia ao marcar o gol do título gaúcho diante do aguerrido
Caxias. Sabe balançar as redes como poucos este camisa nove! O caneco foi o quarto
colorado nos últimos cinco estaduais e ameniza um pouco a eliminação na Libertadores.
- Não serão poucos o que dirão que o Figueirense, vencedor do
primeiro e segundo turnos do Catarinense, foi o Campeão moral. Não foi, amigos. O Campeão moral e de direito é o Avaí, que no
somatório das duas partidas finais sapecou 5 a 1 no rival.
- Foi suado, sofrido, com classificação para a final no
apagar das luzes, mas, depois de 11 anos, o Bahia voltou a levantar um título
estadual na “Terra de Todos os Santos”. E o treinador Paulo Roberto Falcão, Campeão Gaúcho no comando do Internacional, em 2011, leva seu segundo
estadual seguido.
- Nada contra a dupla Sport e Náutico, muito pelo contrário,
são clubes com histórias e história que aprecio muito. Porém, é muito bom para
o futebol brasileiro a ascensão do Santa Cruz, agora Bicampeão Pernambucano e
um dos favoritos na Série C do Brasileirão.
- O Paranaense só conheceu seu vencedor após a
disputa de pênaltis entre Coritiba e Atlético. E o Campeão foi o “Coxa”.
Campeão, não. Tricampeão! Ironia do destino: o equatoriano Guerrón, do “Furacão”, um dos destaques do futebol por aqui jogado neste 1º semestre, perdeu sua
cobrança.
- Em 2010, Fortaleza e Ceará estavam empatados no número de
títulos estaduais. Porém, o “Vovô” deixou a bengala de lado, chegou ao
bicampeonato e voltou a ser o “Rei da Terra da Luz”.
- Onde a música sertaneja é só sucesso, o Goiás fez prevalecer sua
melhor campanha e com dois empates impediu o Tri do Atlético Goianiense. O “Esmeraldino”
é o maior Campeão Goiano com 23 canecos.
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