Botafogo 1 x 2 Vitória – Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)
Invicto até semana passada, Botafogo sofre segunda derrota
seguida em um duelo decisivo – desta vez para o Vitória – e dá adeus à Copa do
Brasil.
Com a missão de deixar o sonoro revés sofrido no primeiro
jogo final do Carioca de lado e avançar na Copa do Brasil, o Botafogo foi
escalado pelo Oswaldo de Oliveira no 4-2-3-1 com: Jefferson; Lucas, Brinner,
Fábio Ferreira e Márcio Azevedo; Renato e Marcelo Mattos; Elkeson, Felipe
Menezes e Maicosuel; Loco Abreu. Pelo lado rubro-negro, o técnico Ricardo Silva
organizou o Vitória, que no domingo joga um Ba-Vi para decidir o Campeonato Baiano,
no 4-2-3-1 com: Douglas; Léo, Gabriel Paulista, Rodrigo e Wellington Saci;
Uelliton e Rodrigo Mancha; Pedro Ken, Tartá e Geovani; Neto Baiano.
O Botafogo começou o 1º tempo arriscando alguns ataques em
velocidade e logo desperdiçou uma chance claríssima com o Loco Abreu, enquanto
o Vitória, apesar da obrigação de marcar gols, não conseguia andar em campo. O
jogo correu neste roteiro até o minuto 20, quando Elkeson abriu o placar na base
da força e comemorou em tom de desabafo contra as vaias da torcida. Aí o Fogo
tirou o pé, que já não pisava fundo, do acelerador e, mesmo sem um pingo de
criatividade, o Rubro-Negro Baiano cresceu na base das bolas aéreas. Foi assim
que Jefferson realizou bela defesa em cabeçada do Geovani e falhou feio duas
vezes ao sair do gol como se fosse um arqueiro amador. Nestas saídas
equivocadas coube ao lateral Lucas impedir que o Vitória colocasse a pelota no
fundo do barbante. Mas em uma delas o fez com a mão. Resultado: expulsão do
lateral e pênalti que Neto Baiano cobrou pessimamente para defesa de Jefferson.
Após o intervalo, os baianos voltaram cheio de pimenta.
Dinei, que entrara no lugar do Geovani, deu mais vida ao ataque, Pedro Ken e
Tartá nem pareciam os jogadores sonolentos da etapa inicial e até o volante Uelliton
se lançou para frente. E a ferocidade do “Leão” não tardou a se transformar em
vantagem no placar. Pedro Ken, em forte arremate aos 11, e Tartá, de cabeça aos
23, colocaram o Vitória na frente do escore. Como o Botafogo sentiu a ausência
do zagueiro Antônio Carlos! O sistema defensivo alvinegro foi de um caos aéreo
digno dos piores aeroportos nacionais. Psicologicamente o Botafogo foi ao fundo
do poço e nem mesmo a expulsão de Pedro Ken, aos 31 minutos, e a estreia do
veloz Vítor Júnior foram capazes de animar a equipe, que teve em uma perigosa
cabeçada com o Loco Abreu sua melhor chance de voltar às redes.
Além da eliminação em um torneio nacional importante, esta
derrota alvinegra tira ainda mais as forças da equipe para a decisão do
Carioca. Como disse um amigo após o apito final, “agora resta ao Botafogo comer
a grama do Engenhão contra o Fluminense”.
Nunca deixarei de amar meu time devido uma derrota!!
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