Argentina 2 (3) x (4) 1 Brasil – La Bombonera, Buenos Aires
(ARG)
Fred e Diego Cavalieri mantêm a rotina de serem decisivos e
Brasil, mesmo sem inspiração e organização, conquista o Bicampeonato do Super
Clássico das Américas ao vencer a Argentina na disputa por pênaltis.
A atuação mais redonda da Argentina na 1ª etapa do Super
Clássico pode ser creditada a uma maior solidez tática e a um Montillo criativo
e participativo como poucas vezes se viu no Cruzeiro em 2012. Taticamente, os
argentinos atuavam num tradicional 3-4-1-2, com Guiñazu e Cerro a proteger o
trio de zaga (Desábato, Sebá e López), Vangioni e Peruzzi nas alas e Montillo
com a missão de abastecer a dupla Martínez/Barcos. Simples de se ver e de os
jogadores compreenderem e se entenderem.
Por outro lado, o Brasil foi uma misturada só. Não pela linha
de quatro defensores – Lucas, Réver, Durval e Fábio Santos – ou pela dupla de
volantes Ralf e Paulinho, mas sim por Arouca como meia aberto pela direita e
por Thiago Neves completamente perdido, sem saber se sua prioridade era marcar
ou criar. Assim, esperar uma mágica do Neymar ou buscar bolas longas com o Fred
se tornaram as únicas alternativas. Por volta da metade da etapa, Arouca foi para
sua posição original, o Brasil formou um tripé de volantes e as jogadas
começaram a fluir com mais naturalidade, ora com o próprio Arouca a avançar,
ora com o dinâmico Paulinho, mas não o suficiente para a Seleção dominar o jogo
ou sacudir o filó num 1º tempo que terminou com a Argentina presente no
ataque.
A etapa final iniciou com Martínez a desperdiçar boa chance cara-a-cara
com Cavalieri, mas logo a bola começou a ser castigada. Enquanto a Argentina,
sabe-se lá por qual motivo, já que necessitava da vitória, se encontrava mais
recuada do que deveria, o Brasil dava um show de pixotadas e de incompetência
para jogar com o regulamento que lhe permitia o empate. Ao invés de troca de
passes e marcação bem postada, a Seleção dava chutões e deixava espaços.
Espaços que o dono do jogo, Montillo, aproveitou para encontrar o perigoso Martínez,
que foi derrubado fora da área por Jean mas viu o juiz apontar para a marca do pênalti
e Scocco abrir o placar, aos 36 minutos. Num espirro, aos 39, Jean chutou
mascado e Fred, na hora e lugar certos, igualou tudo.
No entanto, a atuação brasileira era tão apática que não foi
capaz de segurar nem a vantagem nem o Montillo por mais cinco minutos e permitiu
ao cruzeirense arrancar e rolar para Scocco voltar às redes, devolver o 2 a 1
de Goiânia e levar a decisão para os pênaltis. Aí, os dois melhores argentinos em
campo pecaram – Martínez mandou nas mãos de Cavalieri e Montillo por cima da
baliza – e Thiago Neves, Jean, Fred e, por último, Neymar, apagaram a equivocada cobrança de Carlinhos e deram o Bi para o Brasil numa La Bombonera sem um pingo de pressão.
Verdade seja dita, o time argentino é medíocre e da Seleção Brasileira, apenas 3 ou 4 têm nível pra vestir a amarelinha.
ResponderExcluirPosso ser exigente, e sou mesmo. Se não for na Seleção, lugar dos melhores, serei aonde? Agora, quem joga, quem o treinador acha ter condições...são outros 500.
De maneira que aquela taça comprada na 25 de março não demarca nada.
Saudações!!!
Este jogo não vale absolutamente nada, muitos jogadores não estão nos planos dos treinadores (argentino e brasileiro) para a próxima copa, é só uma pelada, um falso-título.
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