Atlético Mineiro 1 x 1 Flamengo – Independência, Belo
Horizonte (MG)
Com 10 em campo durante toda a etapa final, Fla segura a
pressão do Independência, empata com o “Galo” e coloca o Fluminense mais perto
do caneco.
Quase completo – o desfalque era Junior Cesar, emprestado
pelo adversário da noite – o Atlético Mineiro foi para mais uma das várias
decisões que enfrentou no Brasileiro organizado pelo Cuca no 4-2-3-1 com:
Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Réver e Richarlyson; Leandro Donizete e
Pierre; Guilherme, Ronaldinho e Bernard; Jô. Ainda na briga para fugir da
degola e, mesmo que involuntariamente, jogando para ajudar o rival Fluminense,
o Flamengo, sem poder contar com os contundidos Cáceres e Léo Moura, foi
esquematizado pelo Dorival Júnior no 4-3-1-2 com: Felipe; Wellington Silva,
Renato Santos, González e Ramón; Amaral, Íbson e Renato; Cléber Santana;
Liedson e Vagner Love.
Uma correria só. Atlético Mineiro e Flamengo fizeram um duelo
tão rápido, tenso, agitado, nervoso, discutido, batido, debatido, que faltou
tranquilidade para que tramas ofensivas mais refinadas fossem criadas por ambas
as partes. Em uma linguagem mais poética, pode-se dizer que o jogo não respirou
fundo sequer uma vez. No 1º tempo, o “Galo” atacou muito e com muitos, enquanto
o Flamengo atacou pouco e com poucos. Porém, a presença alvinegra no campo
ofensivo não foi nem sombra daquele tsunami que os atleticanos aprontaram
contra o Fluminense há alguns dias. Chance concreta de gol mesmo foi um chute
longo do Jô que, aos 20, beijou a trave. Por outro lado, o Flamengo, que pouco
se aventurava, levantou o véu da noiva com uma patada do Renato “Atômico”, aos
27.
Um pouquinho antes do intervalo, Wellington Silva, que terá
pesadelos com o “Capeta em Forma de Guri” Bernard, recebeu o segundo amarelo e
deixou seu time com 10 em campo. As alterações no break – Welinton no lugar de Liedson, no Fla, e Leonardo no de
Guilherme, no “Galo” – eram um prenúncio de como seria a etapa final. O
Atlético, sem preocupações, se lançou com tudo. Que nos diga o Marcos Rocha,
que voltou voando baixo pela direita. O empate mineiro não tardaria: Leonardo,
de cabeça, aos 11, após milimétrico cruzamento de Bernard. Com o Independência
a tremer, parecia que o “Galo” ficaria mais forte e vingador do que nunca, mas
o “Urubu” que vibra e é fibra suou litros e mais litros, mostrou uma segurança
defensiva incomum – que partida da dupla Renato Santos / González! – viu
Ronaldinho carimbar a forquilha em bola parada e segurou o empate.
Agora, neste exato segundinho, o Atlético se encontra a oito
pontos do líder, Fluminense. Mesma distância que o Flamengo abriu do Sport, o
primeiro da zona de rebaixamento. Com cinco rodadas por jogar, os números levam
a crer que o “Galo” não será Campeão nem o “Urubu” rebaixado. Mas já estamos
carecas de saber que o futebol não tira notas boas em matemática.
Ué? Faltou comentar das tão faladas polemicas da arbitragem. Conhecendo bem o autor do blog e sia incrivel competência, aposto que foi uma escolha racional. Afinal de contas, creio que n houve nenhuma polemica de arbitragem a não ser lances normais em um jogo movimentado. O problema é que esse questão da arbitragem virou uma grande jogada política do atletico visando pressionar os juizes. A torcida do time transformou o grito "vergonha" em seu lema, porém n percebem que ao faze-lo deixam de gritar o nome do proprio time. Assim tambem repetem jogadores, diretoria e tecnico do time mineiro. Com uma campanha e time tão belos, eh uma pena deixarem de lado o futebol para pressionar a arbitragem - Ronaldinho, mesmo na grande fase q está, prefere cavar faltas a correr atrás da bola. Para concluir, de fato n podemos esquecer os problemas envolvendo a arbitragem no Brasil, porém, como toda essa pressão "exagerada" é realmente melhor falarmos só de futebol.
ResponderExcluirAbracos meu camarada,
So pra pontuar: sei que com certeza ocorreram alguns erros da arbitragem. No entanto, nada que tenha saltado aos nossos olhos ( ate o penalti no r49 é discutivel). É importante termos em mente que o futebol é tao amado assim pelos debates que proporciona, pelos espacos para erros, acertos, desencontros, surpresas - por ser humano! Melhorias sim, mas que não sejam por motivacoes politicas.
ExcluirGrande Gabriel!
ResponderExcluirComo comentei no texto "É proibido vencer", é inconcebível esta extrapolação das reclamações. A arbitragem erra aqui como em todo o mundo e como em todas as épocas. Porém, hoje existe uma imprensa sedenta por equívocos de arbitragem, a ponto de ter câmeras exclusivas para "descobrir" erros, e treinadores como Cuca e Luxemburgo que, apesar de capazes, como as posições de Atlético e Grêmio mostram, não aceitam derrotas. E o pior de tudo é esta visão dos que acreditam ser todos os erros de arbitragem algo premeditado. Assim, o "Galo" prefere gritar "vergonha" e fazer um mosaico de uma imaginária "CBFlu" a gritar o nome de Ronaldinho, um dos maiores ícones do futebol mundial.
Grande abraço e obrigado pela visita!