Sport 1 x 1 Fluminense – Ilha do Retiro, Recife (Pernambuco)
Fluzão e Sport fazem jogo eletrizante, mas empate complica
vida dos pernambucanos na luta contra a degola e deixa o Tricolor com a
necessidade de vencer na última rodada para se tornar a melhor campanha da era
dos pontos corridos.
Para repetir a leonina atuação da vitória contra o Botafogo,
no último fim de semana, o Sport foi a campo sem poder contar com o
lateral-direito Cicinho e organizado pelo Sergio Guedes no 4-2-3-1 com: Saulo;
Renato, Aílson, Diego Ivo e Reinaldo; Moacir e Tobi; Gilsinho, Hugo e Felipe
Azevedo; Gilberto. O campeoníssimo Fluminense tinha a missão histórica de vencer
para alcançar os 79 pontos, ultrapassar o São Paulo de 2006 e se tornar o maior
pontuador do Brasileirão por pontos corridos. Para isso, Abel Braga
esquematizou sua equipe no 4-3-1-2 com: Diego Cavalieri; Wallace, Digão,
Leandro Euzébio e Carlinhos; Valencia, Jean e Edinho; Thiago Neves; Rafael
Sóbis e Fred.
Com a autoridade de quem já tem o caneco em sua sala de
troféus, o Fluminense ignorou a pressão da pulsante Ilha do Retiro, tomou para
si o controle do jogo, alternou ataques velozes pelos lados com valorização da
troca de passes e, aos 26 minutos, após escanteio cobrado por Sóbis, Fred –
sempre ele! – estufou o barbante. Vendo a vaca pernambucana ir para o brejo,
ainda mais com o gol da Portuguesa diante do Internacional, não restava opção aos
rubro-negros a não ser partir para o ataque, tarefa que se tornou mais fácil
com o já costumeiro recuo do Fluminense diante de um resultado positivo. Assim,
quando o 1º tempo já agonizava, depois de Hugo ter duas boas chances para
igualar, Felipe Azevedo o fez ao receber assistência de Gilberto na única
bobeada do Leandro Euzébio, até então em excelente jornada.
O tento nos acréscimos da 1ª etapa prometia um Sport “na
pressão” após o intervalo. Que nada. Novamente o Flu conseguiu diminuir o
volume do adversário e criar as melhores tramas ofensivas, como uma cabeçada do
Sóbis que Saulo defendeu milagrosamente e um gol do Fred bem anulado por um
joelho de impedimento. Foi então que, aos 30 minutos, tudo mudou. Rubro-negros
nas arquibancadas e no campo se encheram de ímpeto, força, garra e deram ao
confronto quinze minutos finais de arrepiar. Henrique, Willians, Gilsinho e
Felipe Azevedo alucinaram o duelo. Vieram chutes a tirar tinta
da trave, defesas espetaculares – para variar – de Diego Cavalieri, Digão e
Valencia salvando bolas sobre a linha quando os torcedores já arredondavam a
boca para gritar “Goooooool”.
Tudo isso intercalado com contra-ataques do Flu, que tentava
aproveitar os muitos espaços deixados pelo “possuído” Sport e podia, a qualquer
momento, marcar o gol que decretaria, ali, o rebaixamento pernambucano. O gol
decisivo não veio de nenhum dos lados, mas, mais uma vez, o Fluminense mostrou
a lógica de ter estampado em sua camisa um plano de saúde. Ô time
para deixar a pressão do espectador lá no alto!
Impressionante como é o futebol. Quando não é pra ser, não é mesmo. O Leão martelou o segundo tempo todo principalmente, mas a bola teimou em não entrar. Ficou difícil pro Sport, sobretudo pelo último confronto nos Aflitos, contra o Náutico.
ResponderExcluirSaudações!!!