RESULTADOS
Cruzeiro 0 x 4 Santos
Grêmio 1 x 0 Ponte Preta
Flamengo 1 x 0 Figueirense
Vasco 0 x 3 Sport
São Paulo 1 x 1 Fluminense
Atlético Goianiense 0 x 2 Corinthians
Palmeiras 2 x 2 Botafogo
Coritiba 1 x 0 Atlético Mineiro
Náutico 3 x 0 Internacional
Portuguesa 0 x 1 Bahia
ARTILHARIA
17 Gols – Fred (Fluminense)
16 Gols – Luís Fabiano (São Paulo)
14 Gols – Bruno Mineiro (Portuguesa)
São Paulo 1 x 1 Fluminense – Morumbi, São Paulo (SP)
Goleadores do Brasileirão, Fred e “Fabuloso” recebem presente
de natal antecipado dos zagueiros rivais e confronto entre Fluminense e São
Paulo, os dois melhores times do 2º turno, termina empatado. Para o Fluzão levantar o caneco, só falta o passar dos dias.
Para dar sequência à arrancada que não só o colocou no G4 mas
o deixa lá com certa tranquilidade, o São Paulo foi para o duelo de tricolores sem
o contundido lateral-direito Paulo Miranda e organizado no 4-2-3-1 com: Rogério
Ceni; Douglas, Rafael Tolói, Rhodolfo e Cortez; Wellington e Denílson; Lucas,
Jadson e Osvaldo; Luís Fabiano. Com Rafael Sóbis no lugar do lesionado “Mago”
Deco e o retorno do zagueiro Leandro Euzébio, Abel Braga escalou o Fluminense,
dono de um aproveitamento de mais de 70% como visitante, no 4-3-3 com: Diego
Cavalieri; Bruno, Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos; Edinho, Jean e Thiago
Neves; Wellington Nem, Rafael Sóbis e Fred.
Sinceridade pura: com a vantagem que apresentam na tabela em
relação aos concorrentes diretos para os seus respectivos objetivos – o título,
no caso carioca, e a vaga na Libertadores, no paulista – nem o Fluminense
precisou ser o guerreiro que sua torcida tanto canta nem o Sampa necessitou
mostrar o espírito de Jason – se é que o protagonista da série Sexta-Feira 13 o
tem. Em outras palavras, buscar a vitória não era urgência. E assim transcorreu
toda a partida. Na 1ª etapa, o São Paulo se manteve mais presente no campo
ofensivo, sem ser incisivo, enquanto o Fluminense tentou escapar em alguns
contra-ataques, sem êxito pelos excessivos erros de passes e dribles. Donos de atuações incríveis no Brasileirão,
Rogério Ceni e Diego Cavalieri sequer tiveram a aderência de suas luvas
testada.
O jogo voltou do
intervalo com um tempero especial. Se os camisas 10, Thiago Neves e Jádson, eram
de uma falta de inspiração só e não conseguiam colocar os finalizadores em boas
condições, os zagueiros se encarregaram das assistências. Mas para o lado
errado! Primeiro, aos 4 minutos, Gum, que talvez viva o seu melhor momento nas
Laranjeiras, entregou a gorducha nos pés de Luís Fabiano. Saco e um a zero
Sampa. Depois, aos 22 minutos, Rafael Tolói retribui a gentileza e Samuel rolou
a bola para Fred, que já havia obrigado Ceni a ótima defesa, igualar. A partir
daí, o Flu viveria os seus melhores minutos, mas, aos 36, Abel Braga – sabe-se
lá por qual motivo – trocou Wellington Nem por Diguinho e o time murchou. Nos
acréscimos, só para manter a tradição de sempre realizar defesas difíceis,
Cavalieri foi no cantinho buscar um arremate do Ademílson.
Como, dos sete primeiros colocados, só o Grêmio, que não
briga por título e já se garantiu na Liberta, saiu de campo com os três pontos,
o empate entre tricolores cariocas e paulistas foi de bom tamanho para ambos.
CURTINHAS PELO BRASILEIRÃO!
- Para os comprometidos, é muito difícil convencer as “patroas”
de que sábado à noite é dia de ver futebol. Elas querem um teatro, um cineminha,
um show musical... A estes amigos, um conselho: experimentem convidá-las para
assistir a um jogo do Neymar. A diversão é 100% garantida.
- “Péssimo” ainda é uma palavra leve para adjetivar o quão
ruim foi, para o Palmeiras, o empate contra o Botafogo. Agora, resultado à
parte, assistir o Barcos é uma verdadeira vídeo aula de como ser um centroavante.
Vídeo aula com um capítulo especial para os embates contra o Fogo, no qual o “Pirata”
já marcou seis gols neste ano.
- O Vasco não ficaria nem um pouco triste se o Campeonato
terminasse agora. A sensação é a de que nenhum cruz-maltino, seja jogador, torcedor
ou diretor, tem o que tirar das últimas rodadas do Brasileiro.
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