São Paulo 0 x 0 Universidad Catolica (CHI) – Morumbi, São
Paulo (SP)
São Paulo cria duas mãos cheias de oportunidades de gols e, mesmo
sem balançar as redes da Universidad Católica, garante a inédita vaga na
decisão da Copa Sul-Americana.
Escalado pelo Ney Franco com um onze inicial que o torcedor
já conhece até de trás para frente, o São Paulo foi para o confronto organizado
no 4-2-3-1 com: Rogério Ceni; Paulo Miranda, Rafael Tolói, Rhodolfo e Cortêz;
Denílson e Wellington; Lucas, Jádson e Osvaldo; Luís Fabiano. Sonhando repetir
o feito da Universidad de Chile, Campeão da Copa Sul-Americana no ano passado,
a Universidad Católica precisava vencer ou empatar com mais de um gol. Para
tal, o técnico Martín Lasarte montou o time no 4-1-4-1 com: Toselli; Álvarez,
Andía, Martínez e Parot; Costa; Ríos, Peralta, Silva e Cordero; Castillo.
Se por desconhecimento ou lapso de memória algum espectador
não soubesse que o empate mudo classificava o São Paulo – o jogo de ida, no
Chile, terminou em 1 a 1 – seria impossível perceber a vantagem tricolor pelo
que ambos os times fizeram durante os 90 minutos. O cenário do embate foi o de
um São Paulo que tentava e conseguia penetrar na retaguarda adversária a todo o
momento, enquanto a Universidad Católica apenas fazia das tripas o coração para
se salvar.
Na 1ª etapa, comandado pelo infernal Lucas, que só era parado
pelas inchadadas chilenas, o Sampa fez o diabo e só não abriu o placar porque ou
pecou nas finalizações ou esbarrou no goleiro Toselli. O arqueiro chileno salvou
desde bola parada do Rogério Ceni até finalizações na área de Luís Fabiano, Jádson
e Osvaldo. A única diferença após o intervalo foi a troca de lado dos times,
pois o Tricolor continuou mais perigoso e a Universidad desesperada, como
espelha os três cartões amarelos recebidos em menos de 20 minutos, dois deles
por entradas nada diplomáticas no serelepe Osvaldo. Contudo, a pontaria
são-paulina não estava em dia, e nem mesmo o “Fabuloso” foi capaz de superar Toselli,
o único nome digno de nota nos visitantes, que só tentaram algo perto de uma
ação ofensiva nos cinco minutos finais. Muito pouco, ou melhor, nada para quem
precisava levantar o véu da noiva no mínimo uma vez.
Com a classificação para a finalíssima, o São Paulo, assim
como na goleada sobre a outra Universidad, a de Chile, nas quartas de final,
prova que existe outra maneira para se jogar com o regulamento debaixo do braço
sem ser o recuou excessivo e a espera do caminhar do relógio. Daquela vez os
gols saíram em profusão e o placar final foi de cinco a zero. Desta, apesar de
quase uma dezena de “melhores momentos”, não.
Nenhum comentário:
Postar um comentário