Brasil 2 x 2 Itália – Estádio de Genebra, Genebra (Suiça)
Brasil vai para o intervalo com dois gols de vantagem, mas é
dominado pela Itália na etapa final e duelo entre os maiores Campeões do Mundo
termina empatado em 2 a 2.
Cheio de desfalques – Thiago Silva, Paulinho, Ramires e Dedé –
o Brasil entrou em campo repleto de nomes de destacada qualidade ofensiva e
organizado pelo Felipão no 4-2-3-1 com: Júlio Cesar; Daniel Alves, David Luiz,
Dante e Filipe Luis; Fernando e Hernanes; Oscar, Neymar e Hulk; Fred. Atual
Vice-Campeã Europeia e líder isolada do grupo B das Eliminatórias para a Copa
do Mundo do “Velho Continente”, a Itália foi esquematizada pelo Cesare
Prandelli no 4-3-1-2 com: Buffon; Maggio, Barzagli, Bonucci e De Sciglio;
Pirlo, De Rossi e Marchisio; Giaccherini; Osvaldo e Balotelli.
Uma das maneiras de se enxergar futebol é através da luta por
espaços. Na etapa inicial, a Itália, pelos passes longos de Pirlo, De Rossi e
Montolivo, os encontrou mais do que Felipão desejaria e só não converteu uma
das cinco oportunidades criadas pois Júlio Cesar esteve impecável. O Brasil,
por sua vez, quase que ignorou os flancos e buscou seus espaços através das
arrancadas do Neymar pela meiúca. Não os achou com tanta facilidade quanto a
Itália, mas soube os aproveitar com enorme eficiência. Aos 32, Fred, no lugar
certo e na hora certa, inaugurou o escore. Nove minutos depois, Neymar, tal
qual mágico, puxou contra-ataque, convenceu todo mundo de que não tocaria a
pelota para o Oscar e, no último instante, tocou. Oscar, com imensa categoria,
deu um beijinho na redonda, que morreu no fundo das redes.
A Itália voltou do intervalo com um perigoso trio de
atacantes (Cerci, El Sharaawy e Balotelli), o setor de meio-campo (De Rossi,
Marchisio e Giaccherini) bem adiantado, sufocou a saída de jogo do Brasil,
trocou passes certeiros e, em apenas 11 minutos, chegou ao empate. Primeiro, El
Sharaawy bateu córner, a defesa brazuca bobeou e De Rossi completou. Pouco
depois, Balotelli acertou um direitaço de fora da área e igualou tudo. O Brasil
deu mostras de que poderia reagir em uma arrancada do Neymar e um arremate do
Fred, mas uma possível reação durou pouco mais que segundos. Logo começou a
inutilidade de substituições em sequência e, em menos de meia hora, nove alterações
foram realizadas no total.
Neste panorama, Felipão deixou o Brasil todo torto (Kaká
aberto pela direita, Neymar de centroavante, Hulk, assim como de início, pela
esquerda... em outras palavras, ninguém em sua posição preferida) e a Itália, por quatro vezes, se aproximou da virada. Esta não veio, e o empate mantém o
Brasil sem vencer um Campeão do Mundo desde a época em que era comandado pelo
Dunga e a Itália sem superar o Brasil desde a Copa do Mundo de 1982.
Olá, Diano!
ResponderExcluirAcreditar que passaram quatro anos, e ainda não temos uma seleção. É de doer! Jogar com a Itália, achando que é o Iraque. Abraço!
www.assuntodofutebol.com.br
Olá, amigo Fabio.
ExcluirO que me deixa com mais pulgas nas orelhas é o fato de que temos pé-de-obra qualificado. Thiago Silva, Marcelo, Paulinho, Ramires, Hernanes, Neymar, Oscar, Lucas, Fred... É muita gente boa para não conseguirmos ter um time.
Grande abraço!