quinta-feira, 7 de março de 2013

COPA LIBERTADORES 2013 - FASE DE GRUPOS - FLUMINENSE X HUACHIPATO









Fluminense 1 x 1 Huachipato (Chile) – Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)

Fluminense perde uma dezena de chances de gols, não passa de um empate contra o Huachipato e deixa escapar grande oportunidade de encaminhar sua classificação para a fase mata-mata da Libertadores.

A vitória em casa se colocava com essencial para o Fluminense passar o próximo mês em situação confortável na Libertadores. Para isto, Abel Braga lançou mão do esquema 4-3-2-1 com: Diego Cavalieri; Bruno, Gum, Digão e Carlinhos; Edinho, Jean e Deco; Wellington Nem e Thiago Neves; Fred. Pelo lado do Huachipato, a surpreendente vitória sobre o Grêmio na estreia do torneio já ficara apagada pelas duas derrotas seguidas como mandante. Assim, na busca por se manter vivo no grupo 8, Jorge Pellicier organizou seu time no 3-4-2-1 com: Veloso; Labrín, Muñoz e Aceval; Nuñez, Reyes, Yedro e Crovetto; Martin Rodriguez e Falcone; Braian Rodríguez.

Por mais surreal que possa parecer a afirmação a seguir, mal o juiz apitara e o gol do Fluminense já estava maduro. Com Deco livre, Thiago Neves ligadíssimo, Fred inspirado e Jean a encontrar os espaços, o Fluminense atacou de tudo quanto é maneira na primeira meia hora do duelo. Pela esquerda, direita e meio. Pelo alto e por baixo. Em arremates de perto e de longe. Enquanto o Huachipato – com três zagueiros, dos laterais e dois volantes – provava que uma boa defesa exige muito mais do que aglomerar jogadores em seu campo, o goleiro Veloso fazia das tripas coração para manter o placar mudo. Porém, o próprio Veloso seria responsável por uma paçocada digna do seriado Chaves que acabaria por resultar em pênalti cometido sobre o Deco e convertido pelo Fred aos 30 minutos.

O pé no freio após o intervalo não impediu o Flu de continuar a criar – e perder – oportunidades de gols, mas deixou os chilenos colocarem as manguinhas de fora e fez com que o Diego Cavalieri começasse a aparecer na televisão, fato raro na etapa inicial. Já organizado com quatro zagueiros e três volantes, após a entrada do lateral Contreras no intervalo, o Huachipato mostrou leve evolução, que, contudo, foi suficiente para Nuñez pegar rebote de linda jogada do Arrue dentro da área e igualar o marcador. Tricolores no gramado, na arquibancada, em poltronas e cadeiras de bares sentiram o peso da dezena chances desperdiçadas. O relógio apontava 25 minutos, e Carlinhos e Thiago Neves, ambos em boa jornada, tentaram correr atrás dos gols perdidos pelo time, principalmente no 1º tempo. Todavia, nem o Veloso voltaria a bobear, nem as reder chilenas a balançar.

O resultado tanto poderia ter sido melhor para o Flu, pelos diversos gols que não marcou, como poderia ter sido pior, caso Cavalieri não defendesse milagrosamente o arremate do Braian Rodríguez, já no fechar das cortinas. No fim, o que fica é a velha máxima de que a justiça no futebol é a justiça dos gols. 

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