Nova Iguaçu 2 x 0 Vasco – Estádio da Cidadania, Volta Redonda
(RJ)
Nova Iguaçu não encontra problemas e com dois golaços de Léo
Salino deixa a situação do Vasco ainda mais salgada na Taça Rio.
Na sempre árdua luta para escapar do rebaixamento, o Nova
Iguaçu entrou em campo organizado pelo treinador Leonardo Condé no 4-3-1-2 com:
Jefferson; Marcelinho, Leonardo, Sílvio e Uallace; Filipe, Léo Salino e Rodrigo
Souza; Thiago Corrêa; Gláuber e Maycon. Necessitado de três pontos para diluir
o prejuízo da derrota para o Volta Redonda, o Vasco foi para o jogo
esquematizado pelo Gáucho no 4-3-1-2 com: Alessandro; Nei, André Ribeiro,
Renato Silva e Wendel; Sandro Silva, Pedro Ken e Dakson; Carlos Alberto; Eder Luis
e Romário.
Desculpas não existem para justificar a pífia apresentação vascaína
no Estádio da Cidadania. Não tem ausência do Dedé, não tem elenco em formação,
não tem contusão dos atacantes, não tem crise política ou financeira... Sem
dúvidas estes são problemas verdadeiros, de menor ou maior porte, mas não
servem para explicar o futebol que o Vasco apresentou, ou melhor, não
apresentou diante do Nova Iguaçu. O Cruz-Maltino foi pavoroso taticamente, não
demonstrou poder para reagir diante de um adversário que está longe de ser um
osso duro de roer, foi incapaz de trocar três passes efetivos... Com exceção de
um arremate sem capricho do Carlos Alberto, quando a derrota já estava
encaminhada, o Vasco só levou perigo de verdade ao goleiro Jefferson em dois
lances de bola parada. Muito pouco. Praticamente nada.
O Nova Iguaçu, que não tem nada a ver com o péssimo futebol
que atualmente vem de São Januário, fez seu jogo simples e eficiente e garantiu
o triunfo que lhe era essencial. Na etapa inicial, concentrou seus avanços pelo
flanco esquerdo, viu o Maycon dar um trabalhão à frágil defesa vascaína e abriu
o placar depois que Gláuber deixou Sandro Silva e André Ribeiro sem GPS e Léo
Salino, aos 41 minutos, pegou forte, na cara da bola. Após o intervalo, os iguaçuanos,
que mais pareciam graúnas nos uniformes negros, se plantaram no próprio campo
para administrar a vitória parcial. Não só conseguiram sem muitas dificuldades
como, já perto do apito final, viram Léo Salino acertar uma finalização
perfeita de fora da área e fechar o caixão cruz-maltino.
A partir de agora, não pode mais existir a palavra “derrota”
no dicionário vascaíno nesta Taça Rio. E não seria exagero dizer que até mesmo empates
cairão como dinamites na Colina histórica. O duelo contra o Olaria, na próxima
rodada, virou decisão. E o Vasco precisa o encarar como tal.
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