RESULTADOS
São Paulo 1 x 2 Bahia
Cruzeiro 1 x 0 Coritiba
Flamengo 3 x 0 Atlético Mineiro
Grêmio 1 x 1 Internacional
Ponte Preta 1 x 1 Fluminense
Criciúma 0 x 2 Corinthians
Atlético Paranaense 2 x 0 Goiás
Vasco 2 x 3 Botafogo
Vitória 2 x 1 Portuguesa
Santos x Náutico – adiado
ARTILHARIA
7 Gols
Maxi Biancucchi (Vitória)
William (Ponte Preta)
6 Gols
Alex (Coritiba)
Éderson (Atlético Paranaense)
Vasco 2 x 3 Botafogo – Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
O clássico alvinegro carioca foi tudo o que se esperava. O Botafogo
viveu momentos de brilhante movimentação e bola de pé em pé. O Vasco foi forte
na frente e lutou até o apito final. No fim, melhor para o Fogo, líder do
Brasileirão.
A volta de Juninho Pernambucano e a estreia de Guiñazu eram
as novidades no Vasco, que foi escalado pelo Dorival Júnior no 4-3-1-2 com:
Diogo Silva; Nei, Renato Silva, Rafael Vaz e Yotún; Sandro Silva, Juninho
Pernambucano e Guiñazu; Pedro Ken; Eder Luis e André. Para retomar a liderança
perdida no sábado, Oswaldo de Oliveira repetiu pela quarta vez seguida o mesmo
onze inicial e o Botafogo foi para o clássico no 4-2-3-1 com: Jefferson;
Gilberto, Bolívar, Dória e Julio Cesar; Marcelo Mattos e Gabriel; Vitinho,
Seedorf e Lodeiro; Rafael Marques.
No primeiro tempo, a precisão de Juninho Pernambucano nas
bolas paradas levou perigo ao goleiro Jefferson e resultou até em gol de cabeça
do André, anulado por um impedimento difícil de decretar até pela televisão. No
entanto, na base do dinamismo, do entrosamento e de uma forte marcação, ora com
chutes longos, ora com penetrações pela meiúca, o Glorioso foi mais fértil e
não só chegou ao dois a zero – gols de Rafael Marques e Seedorf – como criou
mais outras boas oportunidades.
O Vasco bem poderia ter se abalado pela saída do Guiñazu por
contusão e pelo placar em desvantagem, mas esta não parece ser a atitude deste
time e, com certeza, não é a de Juninho, que, além do espírito de líder, joga
uma barbaridade. Aos 44, o Pernambucano, num movimento de fazer inveja aos mais
brilhantes bailarinos soviéticos, girou por entre Bolívar e Gilberto e deixou
André livre para diminuir. Era o que o Vasco precisava para ter um intervalo na
base do “eu acredito”. Acreditou e empatou logo aos 2 minutos com André – que
começa a repetir seus melhores dias de Santos.
O Botafogo, porém, não
tardou a mostra sua força de líder. Logo no minuto seguinte, Rafael Marques
deixou Nei perdido e marcou um golaço. Sem tirar o pé do acelerador, o Fogo,
mais veloz do que antes, teve mais três chances nos cerca de dez minutos seguintes.
Não as transformou em gols e deixou um leonino Vasco vivo até o apito final,
mesmo com Juninho debilitado e sem poder ser substituído.
A jornada inspirada de Rafael Marques e a categoria rara de
Seedorf sem dúvida foram essenciais para a vitória botafoguense. No entanto,
foram três garotos, que não somam nem 60 anos, os grandes pilares do maiúsculo
triunfo. Dória ignora seus 18 anos, sabe mesclar categoria com seriedade e já
merece ser pensado para a Seleção Brasileira. Gabriel não só marca ferozmente
como adquiriu o gosto pelas assistências. Vitinho não deixa Fellype Gabriel
fazer falta e dá velocidade e individualidade ao time. Há tempos o Fogão não
tinha meninos tão promissores!
CURTINHAS PELO BRASILEIRÃO
- Brigado, discutido, guerreado, com cerca de 50 faltas, um
milhão de reclamações, três expulsões... Tudo isso é compreensível num Gre-Nal,
mas esperava-se muito mais qualidade ofensiva em uma partida com jogadores como
Elano, Kleber, Barcos, D’Alessandro, Forlán, Leandro Damião e Scocco.
- Sem os reforços que os torcedores esperavam junto com a
chegada de Mano Menezes, o Flamengo segue na montanha-russa. Um time que é
capaz de ser dominado por completo no primeiro tempo contra o Botafogo e
massacrar o rival após o intervalo. Depois, leva uma chinelada de três do Bahia
e, logo em seguida, sapeca os mesmos três no Atlético Mineiro.
- Parece que o Brasileirão começou para o Corinthians, sem
dúvidas um dos favoritos ao caneco. Será que vai começar para o Atlético
Mineiro?
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