Nacional 0 x 2 Vasco – Estádio do SESI, Manaus (AM)
No pequeno e pulsante Estádio do SESI, Nacional faz jogo duro, mas gols do “Demolidor” Tenório no fim de cada tempo colocam Vasco bem próximo da vaga nas quartas de final da Copa do Brasil.
Depois de eliminar Coritiba e Ponte preta, o Nacional foi
para um novo embate com um time de elite do futebol brasileiro organizado pelo
treinador Léo Goiano no 4-2-2-2 com: Gilberto; Andrezinho, Emerson, Rafael Morisco
e Wesley Bigú; Lídio e Dênis; Evandro e Danilo Rios; Felipe e Leonardo.
Remendado como uma colcha de retalhos – Rafael Vaz, Juninho Pernambucano e
André, os três destaques da equipe no Brasileirão, eram desfalques – o Vasco entrou
em campo montado pelo Dorival Júnior no 4-3-1-2 com: Diogo Silva; Fagner,
Jomar, Cris e Henrique; Fillipe Soutto, Abuda e Wendel; Pedro Ken; Eder Luis e
Tenório.
Curto e sem ser grosso: em nenhum segundo do jogo disputado
no Estádio do Trabalhador ficou evidente que duelavam em campo um time da
primeira e um da quarta divisão do Campeonato Brasileiro. Se a defesa do
Nacional paçocou em demasia, a do Vasco não ficou atrás. Se o goleiro Gilberto
gastou as luvas, Diogo Silva também precisou trabalhar bastante. O fator
determinante para a vitória vascaína foi que Tenório não pecou nas finalizações
como os avantes amazonenses.
Os primeiros minutos de jogo foram tal qual uma roleta russa,
com oportunidades de gols para ambos os lados: pelo amazonense, Leonardo teve
gol bem anulado por impedimento e Felipe desperdiçou na cara de Diogo Silva, enquanto,
pelo cruz-maltino, finalizações de Fillipe Soutto, Eder Luis e Pedro Ken morreram
nas mãos de Gilberto. Depois de elétricos 10 minutos, o cenário frenético deu espaço
a uma grande disputa nas intermediárias, até que, próximo ao intervalo, a
fragilidade defensiva e o ímpeto ofensivo de ambos os lados voltaram a dar as
caras.
Pelos pés de Leonardo, Evandro e Danilo Rios o Nacional
voltou a pecar nas finalizações e viu o castigo chegar a cavalo: aos 43,
Tenório cabeceou e contou com desvio de Morisco para fazer um a zero. O
intervalo não fez muito bem ao Vasco, que, pouco a pouco, deixou o Nacional ganhar
terreno e confiança para se lançar ao ataque sem se preocupar com a retaguarda –
tanto que o treinador Léo Goiano realizou três substituições de caráter
ofensivo. Com chutes potentes e bem colocados de Andrezinho, Felipe e Danilo
Rios – este um camisa 10 que trata a pelota com certo refino e comanda o time –
o empate amazonense esteve bem próximo, mas esbarrou em boas defesas de Diogo
Silva.
Perto do apito final, quando o Cruz-Maltino já parecia se
contentar com a vitória mínima fazia uns bons minutos, Eder Luis foi derrubado
na área em lance que resultou não só na expulsão do zagueiro Morisco como em
mais um gol do “Demolidor” Tenório. Dois a zero. Apesar do sufoco, a vaga
cruz-maltina nas quartas está pra lá de encaminhada.
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