RESULTADOS
Botafogo 1 x 1 Goiás
Náutico 0 x 0 Atlético Mineiro
Fluminense 2 x 3 Flamengo
Corinthians 2 x 0 Vitória
Cruzeiro 0 x 0 Santos
Coritiba 0 x 1 Vasco
Bahia 0 x 3 Grêmio
Internacional 2 x 2 Atlético Paranaense
Ponte Preta 3 x 1 Criciúma
Portuguesa 2 x 1 São Paulo
ARTILHARIA
9 Gols – William (Ponte Preta)
8 Gols – Maxi Biancucchi (Vitória)
7 Gols – Éderson (Atlético Paranaense)
Fluminense 2 x 3 Flamengo – Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Na volta do Fla-Flu ao Maracanã, Hernane “Brocador” faz dois
gols, dá assistência e comanda a vitória rubro-negra.
Ainda em fase inicial de trabalho, Luxemburgo organizou o
Fluminense para o seu primeiro Fla-Flu pelo lado tricolor no 4-3-1-2 com: Diego
Cavalieri; Igor Julião, Digão, Leandro Euzébio e Carlinhos; Edinho, Jean e
Felipe; Eduardo; Rafael Sóbis e Fred. Há mais tempo no comando do Flamengo, mas
ainda longe de ter um time base, Mano Menezes esquematizou a equipe no 4-1-4-1
com: Felipe; Léo Moura, Wallace, González e João Paulo; Luiz Antônio; Gabriel,
Elias, André Santos e Nixon; Hernane.
O histórico recente mostrava que a probabilidade de as
retaguardas tricolor e rubro-negra falharem individualmente ou coletivamente no
clássico era considerável, e a primeira grande bobeada veio através de Wallace,
que, aos 16, rebateu um cruzamento nos pés de Sóbis: um a zero, Fluminense. Até
então, o Flamengo era mais forte e, com movimentação, passes e ultrapassagens,
tinha conseguido criar jogadas perigosas e refinadas, que foram finalizadas por
André Santos e Léo Moura. Pouco após a abertura do placar, o Fla voltou a se
mostrar mais consistente e não tardou a aproveitar os pecados tricolores: aos
25, em contra-ataque, Hernane, com um toque sutil, deixou Elias com o caminho livre
para empatar. Logo depois, aos 30, foi a vez do “Brocador” aproveitar magnífico
drible de Léo Moura por baixo das pernas de Eduardo, tomar a frente de Digão e,
de letra, virar o escore.
Uma defesa estranha de Felipe em chute longo de Eduardo e uma
cabeçada de Edinho, ainda na primeira etapa, mostraram que, apesar de um
Flamengo mais criativo, o clássico ainda estava aberto. O intervalo não mudou
muito o cenário da partida, que voltou com um Fla consciente no ataque e um Flu
bastante zoneado, mas que assustava o Felipe, como num chute longo do Jean. Luxemburgo
tentou, com substituições, dar um padrão a sua equipe que o onze inicial não
tivera, mas, mesmo com três atacantes – Fred, Sóbis e Kenedy –, o Nense não deslanchou
e foi o Mengo que, já postado para contra-golpear, conseguiu um gol crucial aos
34: Hernane aproveitou a muvuca na grande área e, de leve, empurrou a redonda
pro fundo das redes. Ainda havia tempo para mais um falha e, aos 47, Sóbis
chutou da entrada da área e Felipe aceitou.
André Santos estreou bem, Léo Moura lembrou seus melhores
dias, Elias deu sequência à ótima fase e Hernane fez bem mais do que se espera
de um centroavante. Assim o Flamengo dominou e venceu um Fluminense no qual o
instinto de Rafael Sóbis não foi capaz de superar a zona no meio-campo montado
pelo Luxemburgo e o apagão de Fred.
CURTINHAS PELO BRASILEIRÃO!
- No Mané Garrincha, com seu melhor público no ano sem contar
clássicos, o Botafogo não conseguiu superar um arrumado time do Goiás. Arrumado
e que conta com um jogador que merece um olhar especial. Walter tem se mostrado
um atacante de mão cheia. Domina qualquer tijolada, passa com inteligência, se
posiciona nos espaços que os zagueiros não deveriam deixar e pega na bola com precisão.
Lembra bastante as características do paraguaio Cabañas, até pelo falatório em
relação ao seu físico pouco convencional para um jogador.
- A chegada de Juninho Pernambucano é a principal responsável
pela mudança do Vasco da água para a água mineral. Mas, sejamos justos, Dorival
Júnior merece reconhecimento por, em um mês cheio, dar ao Cruz-Maltino um
mínimo de padrão. Coisa que Autuori não conseguiu em três meses vazios pelo tempo
disponível com eliminação precoce no Carioca e as “férias” da Copa das
Confederações. A vitória sobre um Coritiba, que tinha um retrospecto de cinco
vitórias e um empate no Couto Pereira, não veio por acaso.
- E o São Paulo continua cavando o poço que parece não ter
fim.
Infelizmente temos que reconhecer que as vezes a mudança precoce de treinador, acaba injetando um novo animo ao clube. Parabéns ao Vasco! Já o São Paulo, só lamento... Já que o problema está muito longe de ser treinador. http://www.assuntodofutebol.com.br/
ResponderExcluir