Atlético Mineiro 2 x 2 Botafogo – Independência, Belo Horizonte (MG)
Novo empate nos acréscimos, desta vez contra o Atlético
Mineiro, tira o Botafogo da liderança do Brasileirão.
Sem vencer no Brasileiro desde que se consagrou Campeão da
Libertadores, o Atlético Mineiro foi montado pelo Cuca no 4-2-3-1 com: Victor;
Marcos Rocha, Leonardo Silva, Réver e Richarlyson; Josué e Pierre; Luan, Ronaldinho
e Diego Tardelli; Jô. Com a decisão de última hora de poupar o líder técnico,
tático e psicológico do time, Seedorf, o Botafogo foi para o jogo organizado
pelo Oswaldo de Oliveira no 4-2-3-1 com: Jefferson; Gilberto, Bolívar, Dória e
Julio Cesar; Marcelo Mattos e Gabriel; Vitinho, Rafael Marques e Lodeiro;
Elias.
O confronto entre Botafogo e Atlético Mineiro gerava
expectativa por ser não só o duelo entre os atuais Campeões Estaduais de Rio e
Minas ou entre o time que iniciara a rodada como líder do Nacional e o Campeão
Continental, mas, principalmente, por colocar, frente a frente, os dois times
que jogam o futebol mais refinado do país neste ano de 2013. O Galo o fez
durante boa parte do primeiro semestre. O Fogo o faz neste primeiro terço de
Brasileirão. No entanto, apesar da intensidade vista no gramado do Independência,
o confronto de alvinegros não foi um colírio para os olhos que apreciam o
futebol-arte.
Logo após o apito inicial um contra-ataque bem puxado e mal
finalizado por Lodeiro indicou a estratégia botafoguense de apostar na
velocidade como forma de suprir a ausência de Seedorf. Estratégia que ficou
ainda mais clara depois que Elias, aos 14, abriu o placar de cabeça. A partir
daí, porém, pouco a pouco, o Bota atravessou a linha tênue que separa a postura
de atrair o adversário para sair rapidamente da de se defender com unhas e
dentes. Foi neste cenário que Ronaldinho, que já havia obrigado Jefferson a
grande defesa, cobrou falta com maestria e fez um a um.
Depois de o Galo passar os 15 minutos finais da etapa inicial
no campo de ataque, foi o Bota que voltou do intervalo com mais sede de
vitória. Vitinho, muito sumido até então, mais ainda para um time que apostava
as fichas nos contra-golpes, se fez mais presente, finalizou perigosamente e
foi importante para o crescimento botafoguense que culminou com um belo gol de
Lodeiro, aos 13. O que se viu, então, foi uma repetição do primeiro tempo.
O Atlético se lançou à frente na base do ímpeto, sem querer
saber de trabalhar a bola, criou oportunidades, principalmente com Jô e Leo
Silva nas bolas aéreas, e, já nos acréscimos, quando zagueiros atleticanos já
tinham virado atacantes e atacantes botafoguenses sido substituídos por
zagueiros, Luan aproveitou um balão e decretou o empate. Empate que, assim como
ocorrera contra o Flamengo, deixa um gosto amargo para o torcedor da Estrela
Solitária.
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