Flamengo 1 (3) x (1) 1 Botafogo – Engenhão
Valendo vaga na decisão da Taça Guanabara, Flamengo e Botafogo fizeram um jogão de bola que só foi decidido na disputa por pênaltis e terminou com o Rubronegro se garantindo na finalíssima.
Ainda em busca da formação ideal para o Flamengo, Luxemburgo mandou a equipe para o jogo organizada em um 3-4-2-1 com Felipe; Welinton, David Braz e Ronaldo Angelim; Léo Moura, Willians, Fernando e Renato; Ronaldinho Gaúcho, Thiago Neves e Deivid. Pelo lado do Botafogo, Joel Santana, de maneira até surpreendente, abandonou o esquema com três zagueiros e escalou o time no 4-3-1-2 com Jefferson; Alessandro, Antônio Carlos, Márcio Rosário e Márcio Azevedo; Arévalo Ríos, Rodrigo Mancha e Somália; Renato Cajá, Herrera e Loco Abreu.
O jogo iniciou com um volume baixo e as duas equipes adotando uma postura mais cautelosa. Nos primeiros 15 minutos, apenas chances através de bola parada foram criadas, porém enquanto o Botafogo jogou a sua oportunidade para fora com o zagueiro Márcio Rosário, o Flamengo converteu a sua com Ronaldo Angelim desviando escanteio cobrado pelo Thiago Neves aos 14 minutos. O gol fez muito bem ao Rubronegro, que contando com uma segura atuação defensiva – sim, pela primeira vez no ano a retaguarda flamenguista merece elogios – e maior qualidade nos ataques, conseguiu controlar as ações do adversário e ainda obrigou o goleiro Jefferson a realizar sensacional defesa. O relógio marcava 42 minutos quando Ronaldinho e Fernando tabelaram e o volante cruzou para Thiago Neves cabecear e o goleirão alvinegro se esticar todo para impedir o segundo gol do Mengão.
Para o 2º tempo, o Botafogo retornou com o meia Éverton no lugar do Márcio Azevedo e o Somália passou a ocupar a lateral-esquerda. O Fogão melhorou. E muito! Se na 1ª etapa a equipe contou apenas com alguns avanços improdutivos dos laterais Alessandro e Márcio Azevedo, nos primeiros minutos após o intervalo a postura ofensiva foi totalmente diferente. Em pouco mais de 10 minutos o “Glorioso”, sempre em finalizações do Loco Abreu, criou três oportunidades de balançar as redes, conseguindo sucesso após o Alessandro encontrar o uruguaio livre de marcação logo aos 3 minutos. Buscando conter o ímpeto ofensivo do rival e recolocar sua equipe no jogo, Luxemburgo decidiu modificar o seu ataque trocando Deivid por Negueba, aos 13 minutos. Assim como os primeiros minutos em campo do meia alvinegro Éverton foram excelentes, o Negueba também entrou com tudo. Apesar de ter prendido a bola excessivamente em alguns lances, o Negueba deu um banho de bola no Arévalo Ríos, foi um tormento para a defesa botafoguense e impediu que o Flamengo virasse refém de uma pressão do rival.
Se o jogo já estava tenso e emocionante, a metade final da 2ª etapa foi ainda mais, com chances de gols sendo criadas em grande número. Primeiro, Ronaldinho quase marcou um gol de placa após dominar uma bola alçada na área de forma magistral e finalizar para fora. Depois, entre os minutos 30 e 40, o Botafogo se empolgou e quase passou à frente do marcador com Éverton, Loco Abreu e uma cobrança de falta do Renato Cajá que o Felipe voou para buscar. No entanto, nos últimos 5 minutos, o Flamengo buscou forças para ir atrás da vitória e só não a conseguiu pois o goleiro Jefferson está realmente na briga para ser o melhor do país. As defesas que o Jefferson realizou após um arremate do Negueba e uma cobrança de falta do Ronaldinho, esta já aos 47 minutos, levaram a partida para a disputa de penalidades.
Na decisão por tiros da marca da cal, o Flamengo ignorou a presença do Jefferson, converteu todas suas cobranças e ainda contou com um goleiro Felipe altamente inspirado para defender os arremates do Éverton e do Somália, tendo o Renato Cajá finalizando o seu para fora. Amigos, sou totalmente contrário àquela máxima que diz que pênalti é loteria. Para o Flamengo conseguir converter todas suas cobranças, diante de um goleiro do nível do Jefferson, foi necessário muita qualidade técnica e psicológica.
Já classificado na Copa do Brasil, o Flamengo terá uma semana para se preparar para a decisão da Taça Guanabara contra o Boavista. E esta preparação passa pelo trabalho que o Luxemburgo deve realizar para que o Flamengo entre em campo com o máximo de seriedade, como se estivesse disputando um clássico contra um de seus maiores rivais.
E mais uma semana de chororô... Mas verdade seja dita, o Luxa é uma cabeça dura! Essa formação com 3 zagueiros deixa o time sem saída, e tão parecendo um time de totó! Todo mundo paradão...
ResponderExcluirTem q dar um jeito nisso!
Saudações Rubro-Negras!