Fluminense 2 x 2 Argentinos Juniors – Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)
Com dois gols do atacante Rafael Moura e duas grandes falhas de sua retaguarda, o Fluminense estreou no Grupo 3 da Libertadores apenas empatando com o Argentinos Juniors.
Sem poder contar com seu artilheiro e capitão Fred, além do zagueiro Leandro Euzébio, Muricy Ramalho mandou o Fluminense à campo organizado em um 3-5-2, com o volante Edinho fazendo papel de terceiro zagueiro, e escalado assim: Diego Cavalieri; Gum, Edinho e André Luís; Mariano, Diguinho, Souza, Conca e Carlinhos; Willians e Rafael Moura. Pelo lado do Argentinos Juniors, o treinador Troglio mandou sua equipe para o jogo também esquematizada no 3-5-2 com: Navarro; Sabia, Torren e Gentilleti; Prósperi, Mercier, Basualdo, Orteman e Escudero; Neill e Salcedo.
Com o apito inicial, o Fluminense se viu diante de dois obstáculos que atrapalharam, e muito, sua atuação na 1ª etapa: o nervosismo de seus jogadores e a postura adotada pelo adversário de não apenas se defender. Sabem aquele famoso nervosismo que as estréias causam? Pois é, os jogadores do Flu foram atingidos por ele e cometeram muitos erros bobos, principalmente o atacante Willians, que claramente sentiu o peso do jogo. Some-se a esta tensão uma falta de criatividade enorme e está explicado o péssimo 1º tempo tricolor, com Souza mal nas bolas paradas, Carlinhos e Mariano sem profundidade pelas laterais, Conca sumido nas organizações das tramas ofensivas... Por outro lado, o Argentinos Juniors não se contentou apenas com a fácil missão de segurar o ataque do Flu e colocou as manguinhas de fora, apresentando boas qualidades ofensivas com o meia Oberan, o ponta-direita Neill e o centroavante Salcedo. Se aos 36 minutos os argentinos quase abriram o placar após uma jogada do Salcedo pela direita, que o zagueiro André Luís conseguiu salvar a pátria tricolor em cima da linha, aos 43 o Oberdan cruzou a redonda na área e o baixinho Neill – de apenas 1,62 metros – sacudiu o filó de cabeça. E é claro que para sofrer um gol de cabeça de um jogador tão baixo a defesa do Flu precisou contribuir falhando.
Para a 2º tempo, o Fluminense não voltou somente com a modificação do Willians pelo Rodriguinho, mas também com outra atitude ofensiva, mais concentrada e eficiente. Nos primeiros 20 minutos desta etapa final, o Tricolor foi perigoso em uma bola parada com o Souza, que o bom volante argentino Mercier por pouco não marcou contra, empatou a partida com cabeçada do Rafael Moura em ótimo lance do Carlinhos pela esquerda e quase virou o placar com o Mariano, em jogada do Rodriguinho, e com o próprio Rodriguinho. Resumindo: em 20 minutos o Fluzão fez mais, muito mais, do que em toda a 1ª etapa. No entanto, quando os ventos pareciam estar totalmente favoráveis ao Fluminese, o sistema defensivo, sem nenhuma dúvida o principal ponto fraco da equipe, voltou a falhar. E desta vez foi uma falha das feias. Primeiro o Salcedo ganhou no pé de chumbo do André Luís, alçou redonda na área, o Diego Cavalieri saiu mal do gol e, para completar a bobeada geral, o Gum permitiu que o pequenino Neill novamente balançasse o barbante de cabeça.
Para alívio do torcedor tricolor, o Rafael “He-Man” Moura está realmente vivendo uma fase de super herói e, três minutinhos após os argentinos tomarem a frente do escore, deixou outra vez a sua marca, depois de o Conca cruzar a bola da direita, o Marquinho ajeitar de cabeça para trás e o Souza dar a assistência. Daí até o final da partida, o Fluzão até partiu em busca da vitória, embalado pelos gritos de “Guerreiros! Guerreiros! Guerreiros! Time de Guerreiros!” que vinham das arquibancadas, mas o Argentinos Juniors conseguiu segurar o placar, fazendo muita cera e prendendo a bola no campo ofensivo.
Se o torcedor tricolor tinha alguma dúvida de que o seu grupo na Libertadores é uma verdadeira pedreira, parece que esta dúvida perdeu muito de sua força após este empate na estréia. O Fluzão vai ter que suar bastante para avançar no torneio, porém continua sendo um dos favoritos para levantar o caneco.
Com dois gols do atacante Rafael Moura e duas grandes falhas de sua retaguarda, o Fluminense estreou no Grupo 3 da Libertadores apenas empatando com o Argentinos Juniors.
Sem poder contar com seu artilheiro e capitão Fred, além do zagueiro Leandro Euzébio, Muricy Ramalho mandou o Fluminense à campo organizado em um 3-5-2, com o volante Edinho fazendo papel de terceiro zagueiro, e escalado assim: Diego Cavalieri; Gum, Edinho e André Luís; Mariano, Diguinho, Souza, Conca e Carlinhos; Willians e Rafael Moura. Pelo lado do Argentinos Juniors, o treinador Troglio mandou sua equipe para o jogo também esquematizada no 3-5-2 com: Navarro; Sabia, Torren e Gentilleti; Prósperi, Mercier, Basualdo, Orteman e Escudero; Neill e Salcedo.
Com o apito inicial, o Fluminense se viu diante de dois obstáculos que atrapalharam, e muito, sua atuação na 1ª etapa: o nervosismo de seus jogadores e a postura adotada pelo adversário de não apenas se defender. Sabem aquele famoso nervosismo que as estréias causam? Pois é, os jogadores do Flu foram atingidos por ele e cometeram muitos erros bobos, principalmente o atacante Willians, que claramente sentiu o peso do jogo. Some-se a esta tensão uma falta de criatividade enorme e está explicado o péssimo 1º tempo tricolor, com Souza mal nas bolas paradas, Carlinhos e Mariano sem profundidade pelas laterais, Conca sumido nas organizações das tramas ofensivas... Por outro lado, o Argentinos Juniors não se contentou apenas com a fácil missão de segurar o ataque do Flu e colocou as manguinhas de fora, apresentando boas qualidades ofensivas com o meia Oberan, o ponta-direita Neill e o centroavante Salcedo. Se aos 36 minutos os argentinos quase abriram o placar após uma jogada do Salcedo pela direita, que o zagueiro André Luís conseguiu salvar a pátria tricolor em cima da linha, aos 43 o Oberdan cruzou a redonda na área e o baixinho Neill – de apenas 1,62 metros – sacudiu o filó de cabeça. E é claro que para sofrer um gol de cabeça de um jogador tão baixo a defesa do Flu precisou contribuir falhando.
Para a 2º tempo, o Fluminense não voltou somente com a modificação do Willians pelo Rodriguinho, mas também com outra atitude ofensiva, mais concentrada e eficiente. Nos primeiros 20 minutos desta etapa final, o Tricolor foi perigoso em uma bola parada com o Souza, que o bom volante argentino Mercier por pouco não marcou contra, empatou a partida com cabeçada do Rafael Moura em ótimo lance do Carlinhos pela esquerda e quase virou o placar com o Mariano, em jogada do Rodriguinho, e com o próprio Rodriguinho. Resumindo: em 20 minutos o Fluzão fez mais, muito mais, do que em toda a 1ª etapa. No entanto, quando os ventos pareciam estar totalmente favoráveis ao Fluminese, o sistema defensivo, sem nenhuma dúvida o principal ponto fraco da equipe, voltou a falhar. E desta vez foi uma falha das feias. Primeiro o Salcedo ganhou no pé de chumbo do André Luís, alçou redonda na área, o Diego Cavalieri saiu mal do gol e, para completar a bobeada geral, o Gum permitiu que o pequenino Neill novamente balançasse o barbante de cabeça.
Para alívio do torcedor tricolor, o Rafael “He-Man” Moura está realmente vivendo uma fase de super herói e, três minutinhos após os argentinos tomarem a frente do escore, deixou outra vez a sua marca, depois de o Conca cruzar a bola da direita, o Marquinho ajeitar de cabeça para trás e o Souza dar a assistência. Daí até o final da partida, o Fluzão até partiu em busca da vitória, embalado pelos gritos de “Guerreiros! Guerreiros! Guerreiros! Time de Guerreiros!” que vinham das arquibancadas, mas o Argentinos Juniors conseguiu segurar o placar, fazendo muita cera e prendendo a bola no campo ofensivo.
Se o torcedor tricolor tinha alguma dúvida de que o seu grupo na Libertadores é uma verdadeira pedreira, parece que esta dúvida perdeu muito de sua força após este empate na estréia. O Fluzão vai ter que suar bastante para avançar no torneio, porém continua sendo um dos favoritos para levantar o caneco.
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